Não é de hoje que falamos sobre acidentes de viaturas envolvendo policiais militares. Eu mesmo, já sofri dois acidentes, sendo um bastante grave. Bati uma viatura quando era motorista no Batalhão Escolar e estive envolvido em outro acidente quando comandava uma viatura do Águia 23. Vi amigos morrerem na ponte JK vindo de São Sebastião e visitei um amigo de pelotão que perdeu o braço em uma ocorrência que relatei aqui no blog e ainda aguarda decisão sobre ato de bravura que já devia ter saído. Ele perdeu mais que a carreira, perdeu uma parte do próprio corpo em defesa da sociedade. O mínimo que deveriam ter feito era promovê-lo. Além de ter amigos envolvidos em acidentes na Rotam, Patamo e outras unidades. Acidente com viatura é algo grave. Já escrevi até sobre a importância do cinto de segurança durante o atendimento de ocorrências. Um tema polêmico entre policiais.
Ontem a noite, por volta das 22h30min, tivemos outro acidente, que poderia ser mais grave. Policiais do Lago Sul, integrantes do GTOP 25, acabaram capotando uma viatura durante acompanhamento de um veículo que se evadiu na QI 23 do Lago Sul. Acompanhamentos são importantes, mas a vida do policial vale mais que tudo isso. Quando entrei na PM tínhamos uma máxima: “galinha de casa não se corre atrás”. Nossa segurança deve vir em primeiro lugar sempre. Melhoras aos companheiros! Precisamos ficar atentos.
Pouca gente sabe, mas somos nós policiais que pagamos os prejuízos. Sugiro ao atual governo que busque uma solução para que o policial não seja penalizado duas vezes. O seguro de viaturas ou a terceirização da frota seriam opções para solucionar o problema. Além de acabar com o Centro de Manutenção e colocar mais policiais nas ruas.
Segundo informações do site Blitzdigital, em menos de 24 horas duas Pajero da PM capotam no DF. A primeira ocorrência foi com uma viatura da ROTAM que se dirigia a local de crime na cidade de Taguatinga. Os policiais perderam o controle do carro e capotaram no meio da avenida. A segunda ocorrência foi com uma viatura do GTOP 25, do Batalhão do Lago Sul, que fazia um acompanhamento em alta velocidade a um carro que fugia pela DF 025, estrada Parque Don Bosco, quando a viatura veio a capotar, jogando um dos policiais para fora.
Foto: Blitzdigital
Por: Aderivaldo Cardoso
Saiba mais: https://aderivaldo23.wordpress.com/2015/01/03/um-dia-dificil-tiros-e-acidente-de-viatura-no-df/
Aderivaldo Cardoso 
Aderivaldo e demais..
Peço que vejam o seguinte link:
http://www.usatoday.com/story/news/nation/2014/11/20/mandatory-armor-seat-belts/19326349/?post_id=100005647598750_330681347130116#_=_
Além disso, já havia me posicionado sobre o tema anteriormente (texto abaixo). E precisamos sim testar o melhor equipamento. Na minha visão, cinto de 3 pontos!
“Amigo Aderivaldo..
Esse tema é polêmico, como podemos perceber nas respostas. Aliás, uma coisa que existe no serviço policial é polêmica a respeito da melhor técnica, do melhor equipamento, da melhor doutrina, do melhor momento, da melhor viatura, entre tantos outros assuntos em que há discordância.
Considerando que devemos utilizar cinto de segurança, concordo que o modelo atual não é o mais adequado, por diversos fatores. Pensando nisso, em considerar que o cinto de segurança deve ser utilizado, entendo que um desenho interessante seria o de 3 pontas, semelhante ao utilizado nas cadeiras de bebê. A disposição do cinto seria com uma ponta com a fivela principal na parte inferior, por entre as pernas, e as outras duas pontas seriam dispostas por cima dos ombros do policial, unindo-se à fivela principal. A abertura seria pelo simples acionamento de uma tecla localizada na fivela principal.
Contudo, para evitar apenas a “mudança pela mudança”, sem nenhum amparo científico, o ideal seria testar esse formato e avaliá-lo em relação ao desempenho das funções inerentes a cada componente da viatura. Só assim, sem a “tentativa e erro”, seria viável uma análise sobre a utilização desse tipo de cinto. Particularmente, sem levar em conta outras fatores, penso ser uma ideia interessante o modelo sugerido.
Além disso, se levarmos em conta o número de confrontos que nossa tropa enfrenta diariamente (troca de tiros, por exemplo), a probabilidade de uma ocorrência de maior gravidade com problemas de segurança relacionados ao não uso ou uso incorreto do cinto de segurança é maior do que a chance de um policial ser alvejado por um disparo de arma de fogo. Ressalto que não estou dizendo que essa circunstância não existe, mas que sua ocorrência é menor. Porém, se ainda assim, o risco pelo uso do cinto for maior, mesmo no modelo sugerido, então que seja determinado por lei a exceção à regra.
Mas, para se chegar a uma conclusão, só testando pra saber!!”
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Lembro bem de seu posicionamento meu amigo. Precisamos continuar conscientizando nossos colegas. Cada dia mais estará em posição de “mando” para ajudar neste processo.
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si as leis e tra todu mundo tem que ser para os . p.m cinto de segurança p.m rocam tem que usar a viseira abaixada como todo motoqueiro
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