Arquivo do mês: janeiro 2013

Capelania Evangélica – Salvando vidas…

Às vezes fico imaginando quanta besteira fiz em minha vida ou quantos problemas eu já tive, mas também para pensar nas conquistas e nas bençãos que Deus me ofereceu, sem ao menos eu merecer.

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Há aproximadamente quatro anos minha vida mudou. Estava passando por uma crise sentimental e uma amiga, a soldado Ana Carolina (Carol) da comunicação social, juntamente com a Sargento Marlene da Capelania me deram uma mão. A capelania me abraçou, cuidou de minhas feridas, me tratou. Após isso os Centuriões da Fé adotaram-me como se adota um “pupilo”. Lá eu era simplesmente o “escritor”, tenho minha agenda até hoje. Durante muito tempo andamos nas madrugadas evangelizando os companheiros nos PCS.

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Ontem ocorreu um culto na Capelania evangélica, eu não estive presente, mas ao ver as fotos tudo voltou a minha mente. Como sou feliz por ter pessoas tão especiais neste lugar. Nunca posso esquecer quem me estendeu a mão quando eu mais precisei. Nos próximos cultos eu quero estar presente agradecendo a Deus por tudo que ele tem feito em minha vida.

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Obrigado aos irmãos da Capelania por todo carinho e amor que me deram. Obrigado aos Centuriões da Fé por tudo que fizeram por mim.

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Culto realizado na Capelania Militar Evangélica da PMDF no Setor Policial Sul terça-feira dia 29/01 das 11 às 12h. (Infelizmente não fui, mas recebi as fotos do meu amigo Pastor Marcos Garcia) – Quero comparecer nos próximos. Minha vida mudou com essa equipe no dia em que visitei a capelania. Pode mudar sua vida também. Se precisa de ajuda, procure Aquele que pode te ajudar!

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Precisamos ser mais cirúrgicos, especializados e específicos

Sempre afirmo neste espaço que segurança pública se faz com a redução do espaço de atuação do criminoso. Quanto mais “cirúrgicos”, “específicos” e “especializados” formos, melhor será o nosso serviço.

Mapa da Criminalidade

Infelizmente ainda somos muito generalistas. Somos generalistas no serviço de policiamento a pé, somos generalistas no serviço velado, somos generalistas no serviço de viatura, somos generalistas no trânsito. Ao sermos comparados ao sistema de saúde, eu diria que temos um monte de “clínico geral” que passa um “monte” de “benzetacil”,

Para quem não sabe, a Benzetacil é um forte antibiótico. Para tomá-lo, é necessário e exigido um teste de alergia. Pois mata se a pessoa for alérgica, pelo choque anafilático. As vezes a polícia esquece o teste de alergia e também mata.

No mundo, o Campus universitário sempre foi alvo de diversos crimes. Atuar com o público acadêmico exige habilidades diferenciadas, além de uma compreensão sobre os princípios legais, base do Estado Democrático de Direito e da filosofia de polícia cidadã.

O policial para atuar em tais espaços deve ter a noção clara de que não basta proteger o patrimônio e a vida se os direitos individuais e coletivos não forem respeitados. O ideal seria uma unidade composta por policiais que tiveram a vivência acadêmica para compreender a lógica do campus universitário.

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Campanha da legalidade – A última entrevista de Brizola

“Os homens que criam o poder trazem uma contribuição indispensável à grandeza da Nação, mas os homens que questionam o poder trazem uma contribuição igualmente indispensável, especialmente quando o questionamento é desinteressado, pois eles determinam se usamos o poder ou se o poder nos usa.” (John F. Kennedy)
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CHICO SANT´ANNA23 DE JANEIRO DE 2013 ÀS 14:05
Chico Sant´AnnaSe vivo fosse, Leonel Brizola completaria nesta semana 91 anos. Em março de 2004, ano de sua morte, o destino me reservou a sorte de ser o último jornalista a fazer uma grande entrevista para televisão com ele

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Se vivo fosse, Leonel Brizola completaria, no dia 22/1/2013, 91 anos. O então presidente nacional do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul morreu no dia 21 de junho de 2004, aos 82 anos, vítima de uma infecção pulmonar.

Em março do mesmo ano, o destino me reservou a sorte de ser o último jornalista a fazer uma grande entrevista para televisão com ele.

Depois de três dias de chá de espera e após muita insistência no telefone para que ele não cancelasse uma gravação pré-agendada há semanas, ele me recebeu com a equipe da TV Senado na portaria do prédio onde morava em Copacabana. Fomos para o prédio já com as malas prontas para em em seguida pegar o avião nos Santos Dumont. Aquele era o nosso último dia no Rio de Janeiro. Já havíamos remarcado a passagem diversas vezes. Na verdade, o dead line dado pela TV havia vencido na véspera. Mas decidimos ficar mais aquele dia por uma questão de compromisso com o material a ser produzido. O depoimento de Brizol era fundamental para o que pretendíamos fazer. Já nem havia mais diárias, a locação do carro havia estourado, mas a equipe decidiu pagar a última noite de hotel com dinheiro do próprio bolso.

Brizola não me deixou subir ao apartamento. Ele desceu no elevador e perguntou o que queríamos. A entrevista deveria ter um tratamento estético, plástico, diferenciado, com uma luz bonita, um fundo que lembrasse a temática que tratávamos. mas o repórter-cinematográfico Marcos Feijó, acompanhado do auxiliar José Zenildo, não teve a mímima chance de produzir algo diferenciado naquele local: a portaria do prédio dele.

A porta externa da portaria era de vidro blindex e jogava uma luz azulada no minúsculo espaço que tínhamos com Brizola. Para piorar, ao fundo, do lado direito do ex-governador, havia a porta do elevador que não se cansava de abrir e fechar. Mas era gravar daquele jeito ou não gravar nada. Como não é possível falar de Brasil do século XX sem incluir Leonel deMoura Brizola e não sabíamos se teríamos outra oportunidade a saída era mandar ver ali mesmo. O destino nos mostrou que estávamos certos.

E foi assim: ele, sentado na cadeira do porteiro do prédio, e eu, no case que embala a câmera, conversamos por horas. Ressabiado pelo tratamento que historicamente recebeu da mídia nacional, se mostrou, no início, bem desconfiado. Lembro-me que disse: “olha guri, vou lhe dar uma chance, pode perguntar o que você quiser, sem medo. Eu não me incomodo.”

A pauta com ele se destinava a colher depoimentos para dois documentários da série Senado Documento, da TV Senado: “1964 – 40 anos depois”, dirigido por mim e Cesar Mendes, e “Getulio do Brasil”, também comandado por mim e Deraldo Goulart. O Golpe Militar completaria dali a poucos dias 40 anos de sua realização e, agosto daquele mesmo ano marcaria o 50º aniversário do suicídio de Getúlio Vargas.

Gravamos com Brizola num domingo de sol, com a praia de Copacabana explodindo de calor a poucos metros. A entrevista foi interrompida por um vizinho surfista que desceu do elevador com a sua prancha, por senhoras que iam caminhar com seus cachorrinhos e até pelo caminhão de gás, que no Rio de Janeiro passa com umas musiquetas chatas e estridentes. Mas eu não poderia perder aquela gravação e todos estes incômodos foram ignorados. O pensamento de Brizola era bem mais forte do que qualquer perda de qualidade sonora ou estética.

A conversa começou com Getúlio Vargas, passou pela Rede da Legalidade, Jango, regime militar e terminou com Lula, que naquele momento estava na metade do seu primeiro mandato.

Com seu falecimento, uns 90 dias depois, um terceiro documentário foi, por mim editado, veio à tona. Foi feito a toque-de-caixa. Peguei o material bruto entrei numa ilha de edição e fiquei lá manhã, tarde e noite uns três dias. Brizola morreu na noite de uma segunda-feira, a notícia veio a público na terça. No sábado, “Leonel Brizola, um legalista” ia ao ar para todo o Brasil graças, a um “esforço de reportagem” como se diz no jargão profissional.

O vídeo é, praticamente, a íntegra da entrevista com Brizola, que não mediu a língua: fala sobre a Rede da Legalidade, a movimento de manutenção da ordem jurídica, que previa garantir a posse de João Goulart após a renúncia do presidente Janio Quadros. Jânio

Quadros também é lembrado pelo ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. O regime militar, anistia, Brizola falou de falou de tudo.

Conversar com Brizola foi uma aula de política e de história do Brasil. Uma aula de como as pessoas que acreditam num ideal e lutam para que ele se materialize podem contribuir para transformar a realidade de uma nação, de um povo.

O especial “Leonel Brizola, um legalista” tem perto de uma hora e está disponível na página da TV Senado. São dois blocos. Clique aqui para acessar o primeiro bloco.

A íntegra deste programa foi transcrita pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos – Cebela e editado no periódico científico Comunicação & Política.

Os documentários “Getulio do Brasil” e “1964 = 40 anos depois” estão na página da TV Senado – http://www.senado.gov.br/tv e podem ser copiados ou visualizados na internet.

Como dito antes, eles fazem parte da série Senado Documento e são bem longos, quase três horas. Originalmente, eles estão em três blocos, mas na internet, “1964 = 40 anos depois” está dividido em nove blocos e o primeiro bloco pode ser acessado neste link. Depois, é só ir abrindo os demais.

“Getúlio do Brasil” faz um reexame dos momentos que antecederam o suicídio de Getúlio Vargas e mergulha nos bastidores do atentado de Toneleros, contra o jornalista e político Carlos Lacerda, 19 dias antes da morte do presidente. O documentário tem locações em Porto Alegre e São Borja (RS), em Brasília e no Rio de Janeiro, com gravações no Palácio do Catete. Na internet, ele está dividido em cinco blocos e pode ser acessado por meio deste link.

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/91484/A-%C3%BAltima-entrevista-de-Brizola.htm

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Saem os Postos Comunitários de Segurança e entram a viaturas em ação

Viatura para a Copa do Mundo

24/01/2013 11:22:00

 Carlos Brant

Na manhã desta quarta-feira (23), a Polícia Militar do Distrito Federal recebeu o protótipo do Linea Patrulha. O carro, desenvolvido exclusivamente para o serviço policial, foi apresentado no Quartel do Comando Geral e, nos próximos dias, começa a ser testado nas ruas de Brasília. O objetivo é otimizar o trabalho da PMDF durante os jogos da Copa do Mundo de Futebol, em 2014.

O principal diferencial do Linea Patrulha é a tecnologia. O computador de bordo com GPS é integrado ao veículo e permite a consulta de diversos dados. O teclado é encaixado no porta luvas do veículo e não interfere no espaço interno, além de ser resistente à água. O carro ainda traz adaptações como suportes para armas longas, barra de proteção, rádio com os comandos de sirene e rotolight no controle, suspensão reforçada e plotagem no padrão internacional, inclusive com a identificação: “World Cup Police”.

321456_496729333711752_166657428_nO projeto é uma parceria com a Fiat que aceitou a proposta da PMDF e desenvolveu o veículo que terá três anos de garantia com todas as revisões programadas. Desde 2007, a corporação vem testando computadores de bordo nas viaturas, mas esta é a primeira vez que um veículo nacional foi fabricado, e não adaptado, com a tecnologia necessária para o trabalho policial. Durante 15 dias o protótipo será testado e, caso seja aprovado, a previsão é de que a corporação adquira 300 modelos.

Fonte: http://www.pmdf.df.gov.br/?pag=noticia&txtCodigo=15101

viaturas

MAIS DE 2 (dois) MIL PMS VÃO FAZER POLICIAMENTO NO CARNAVAL

: Policiais militares que participar㯠da seguran硠dos jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro.

 GDF vai colocar nas ruas 2.325 policiais militares para garantir segurança do morador da capital do país durante os quatros dias de Carnaval; Corpo de Bombeiros também reforça equipes para realizar vistorias em arquibancadas e no local de desfile das escolas de samba; Detran vai contar com 104 agentes para sinalizar desvios no trânsito e fazer testes do bafômetro

 23 DE JANEIRO DE 2013 ÀS 15:31

 Brasília 247 – A Secretaria de Segurança Pública prevê um Carnaval tranquilo em 2013 na capital do país. Para isso, vai colocar nas ruas 2.325 policiais militares. Eles vão fazer o policiamento ostensivo, por meio do patrulhamento em carros, motos ou a pé. 16 policiais civis também vão ser designados para cumprir expediente nas delegacias, para garantir o registro de ocorrências nos dias de folia de momo.

Segundo o Corpo de Bombeiro, 524 homens da corporação vão realizar vistorias técnicas nas estruturas dos blocos de rua, concentradas no Gran Folia. As equipes de bombeiros também vão estar nas ruas para atender foliões que passarem mal ou exagerarem na festa.

“O efetivo será suficiente para garantir que a nossa cidade tenha um carnaval seguro e sem transtornos. É por isso que as forças de segurança vão trabalhar em conjunto durante os 4 dias”, destaca o secretário de segurança pública, Sandro Avelar.

Mapa da Criminalidade

Trânsito

Para garantir tranquilidade aos foliões, 104 agentes do Departamento de Trânsito vão trabalhar monitorando o bloqueio de ruas e sinalização dos locais que recebem grande quantidade de pessoas. Os agentes do Detran também vão realizar blitzes e barreiras para aplicar os testes do bafômetro.

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/91483/Mais-de-2-mil-PMs-v%C3%A3o-fazer-policiamento-no-Carnaval.htm

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Segurança: Comunidade não quer terceirização de “postinhos”

 O Conselho de Segurança de Brasília é contra a tercerização da vigilância dos postos comunitários de segurança. De acordo com o presidente do Conselho, Saulo Santiago, além de gerar um custo adicional para os cofres públicos, a contratação dos vigilantes não permitirá que os ‘postinhos’ cumpram a função para a qual foram pensados – a de manter policiais militares dentro das comunidades. …
“A ideia dos ‘postinhos’ era aproximar a Polícia Militar da população. O vigilante não será capaz de atender à comunidade da mesma maneira que o policial militar faz. Ele não tem o preparo necessário para isso”, afirma Saulo Santiago, presidente do conselho comunitário.
Estrutura
A instalação dos postinhos foi uma das principais políticas de segurança do governo José Roberto Arruda. Cerca de R$ 120 milhões foram gastos na instalação de 124 estruturas equipadas com computadores e telefones. Ali, uma dupla de policiais ficaria acessível às demandas dos moradores. O problema é que a necessidade de conservação do patrimônio público amarrou os policiais aos postinhos.
Eles começaram a recusar os pedidos de atendimento da comunidade, argumentando que não poderiam deixar a estrutura física sem ninguém. Em um segundo momento, os PMs passaram a deixar os postos trancados para prestar auxílio para a população, o que também desagradou os moradores. No ano passado, o governo Agnelo avisou que contrataria vigilantes para os postos para dar mobilidade aos policiais.
O chefe da Comunicação da PM, tenente-coronel Helbert Borges Mariz, informa que pelo menos 160 vigilantes serão contratados para cuidar dos postinhos. O Conselho de Segurança argumenta que os recursos deveriam ser destinado para a contratação de PMs.
A contratação dos vigilantes que assumirão a segurança dos postinhos comunitários de policiamento depende da conclusão de uma grande licitação de serviços de segurança patrimonial que está sendo tocada pela Secretaria de Planejamento e Orçamento do DF.
A licitação está em sua fase final – aguardando a apreciação dos órgãos de controle para que o edital seja lançado. O projeto básico prevê a criação de 10.168 mil postos de trabalho para vigilantes e 100 supervisores que atenderão aos órgãos do GDF.
Os serviços serão prestados a todas as secretarias de estado, às Administrações Regionais, às polícias Militar e Civil, ao Corpo de Bombeiros e às 652 escolas. públicas. Os vigilantes também atenderão a Procuradoria Geral de Justiça do DF, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal, aos hospitais e postos de saúde. De acordo com a Secretaria de Planejamento, a contratação conjunta – que será feita por adesão – propiciará uma economia de R$ 100 milhões aos cofres públicos. A secretaria não divulga, entretanto, qual o valor estimado dos serviços. A Polícia Militar declarou que precisa de 400 vigilantes. Além dos postinhos, a PM também planeja colocar vigilantes nos quartéis. Sobre as críticas do Conselho de Segurança, a PM informa que os objetivo não é transferir a responsabilidade dos postos aos vigilantes, mas apenas garantir a segurança do patrimônio público. “É apenas uma complementação”, justifica o chefe da comunicação social, Helbert Borges Mariz.
Fonte: Metro Brasília – 22/01/2013
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