Arquivo do mês: agosto 2011

A liderança só dá certo com base na confiança!

Aprendi tarde que nós perdemos tudo aquilo que não respeitamos. E mesmo conhecendo essa regra às vezes ainda cometo esse erro em minha vida, perdendo assim, pessoas que amo. Quando se fala em liderança precisamos aprender que primeiro devemos liderar a nós mesmos. Respeito, transparência e confiança são os três pilares de uma boa liderança em nossas vidas.

Todos os líderes cometem erros. Os erros fazem parte da vida. A diferença é que líderes de sucesso reconhecem seus erros, aprendem com eles e esforçam-se para corrigir suas falhas. Segundo John Maxwell em seu livro: Desenvolvendo líderes em sua equipe de trabalho –  A arte de transformar colaboradores em empreendedores, “um estudo realizado com 105 executivos revelou muitas características compartilhadas por profissionais bem-sucedidos. Uma característica específica foi identificada como sendo a mais importante: eles admitiam seus erros e aceitavam as consequências, em vez de tentarem culpar os outros.”

Muitas pessoas em nosso meio tentam fazer com que qualquer um seja responsável pelas ações ou condições delas. Elas não querem sofrer as consequências de suas ações. Somos resultado de nossas escolhas e das pessoas a nossa volta. Precisamos escolher bem as pessoas a nossa volta. Muitas vezes pagamos um alto preço pelas escolhas erradas que fazemos na vida. Um líder que está disposto a assumir responsabilidades por suas ações e ser HONESTO E TRANSPARENTE com as pessoas de sua equipe é alguém que elas admiram, respeitam e em quem confiam. Esse líder é também alguém com quem elas podem aprender algo.

Descobri que a confiança é o fator mais importante no desenvolvimento de relacionamentos pessoais e profissionais. Um grande amigo, ao me ensinar sobre o “dilema do prisioneiro”, mostrou-me a importância de confiar e cooperar com as pessoas para que os projetos em nossa vida possam dar certo. Confiança implica em responsabilidade, previsibilidade e credibilidade. Aprendi que mais do que qualquer coisa, aqueles que seguem um líder querem acreditar e confiar nele. Querem poder dizer: “Algum dia, quero ser como ele ou ela.” Se não confiarem em você, eles não dirão isso. Dos “líderes” a sua volta, com quantos você gostaria de parecer? Quais são as atitudes que mais você admira nesses líderes? As pessoas, primeiro precisam acreditar em você para que possam seguir sua liderança.

A confiança deve ser desenvolvida dia após dia. Requer consistência. Você confia em quem você conhece, mas você conhece quem está presente em sua vida, de alguma forma.Leva-se tempo para conquistar a confiança, mas segundos para perdê-la. Precisamos evitar a traição em nosso meio.  Algumas formas que um líder pode trair a confiança de alguém incluem: NÃO CUMPRIR PROMESSAS, COMENTAR SOBRE A VIDA ALHEIA, GUARDAR INFORMAÇÕES E SER FALSO. Essas ações destroem o ambiente de confiança necessário para o crescimento de líderes em potencial. E quando um líder deixa de ser confiável, seu esforço tem de ser dobrado para ter a confiança dos outros a sua volta. Particularmente, gosto da frase do líder cristão Cheryl Biehl:“Uma das realidades da vida é que se você não pode puder confiar em uma pessoa em todos os sentidos, não poderá de fato confiar nela em nenhum sentido.”

Precisamos aprender que as pessoas não seguirão um líder em quem não confiam. É responsabilidade do líder desenvolver efetivamente a confiança que as pessoas à sua volta depositam nele.  Uma vez que as pessoas confiam no líder como pessoa, elas passam a confiar na liderança dele. Precisamos desenvolver líderes em nosso meio!

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Saiba o valor do aumento que poderá ser dado aos Policiais Militares!

Saiba mais: http://halkpmdf.blogspot.com/

http://www.asofpmdf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=669:proposta-de-reajuste-no-mpog&catid=38:rokstories-frontpage

Precisamos desenvolver líderes confiáveis em nosso meio!

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O valor de um amigo!

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O sucesso profissional vive cercado de excelência, depende de nós!

A vida é uma grande jornada em direção ao fracasso ou ao sucesso depende de nós sabermos a direção. Para saber para onde iremos, primeiro precisamos saber de onde viemos e para onde desejamos ir. Nem todas as pessoas vêem sua atual posição como o ponto de partida para onde querem ir no mundo. Nós, enquanto líderes, pessoas que influenciam outras pessoas, devemos incentivar aqueles que estão à nossa volta para que vejam esse lugar. Durante muito tempo mataram muitos sonhos dentro de nossa Corporação, é hora de despertá-los novamente.

Criar um ambiente que promova o crescimento pessoal é importante. Precisamos criar oportunidades de crescimento aqueles que estão a nossa volta. Líderes estabelecidos devem criar essas oportunidades para aqueles que se despontam como líderes em potencial. Para criarmos as oportunidades certas, devemos observar os líderes em potencial que estão à nossa volta e perguntar:Do que esta pessoa precisa para se desenvolver?”

Até algumas décadas atrás, a lei que imperava nas empresas era a da selva: sobrevivência do mais forte. O crescimento de algum subordinado representava uma ameaça. Estimular seu desenvolvimento, então, nem pensar. O tempo e, principalmente, a experiência derrubaram estes mitos, colocando em seu lugar a convicção de que não há gestão bem sucedida sem lideranças qualificadas e capacitadas. Antes temidas, agora são almejadas e desejadas.

Sugiro a leitura do livro: Desenvolvendo Líderes em Sua Equipe de Trabalho, pois é um livro que coloca o assunto num patamar superior, mostrando a melhor maneira de identificar e treinar líderes, ensinando a criar uma cultura de excelência no trabalho em equipe com base nas potencialidades individuais.

O autor já é conhecido e citado nesse espaço, John Maxwell, um especialista em liderança reconhecido internacionalmente, defende o desenvolvimento das qualidades de liderança como a forma mais eficaz de garantir sucesso no atual mundo competitivo. “Se você realmente quer ser um líder, precisa desenvolver os outros líderes que estão à sua volta. Precisa formar uma equipe. Precisa encontrar uma maneira de fazer com que sua visão seja vista, implementada pelos outros. O líder vê a situação como um todo, mas precisa de outros líderes para ajudá-lo a tornar suas idéias uma realidade.”

Acredito que todo policial é um líder em potencial. A polícia precisa mudar, ela está mudando e ela vai mudar. Depende de cada um de nós. A polícia somos nós, nossa força é nossa voz!

“Há uma grande responsabilidade implícita no dom de capacitar as pessoas. Com os motivos errados, um líder pode capacitar-se para seu próprio bem, em vez de capacitar-se visando o bem das pessoas e da organização. As pessoas são capacitadas quando você oferece três coisas:
1) Oportunidade;
2) Liberdade; e
3) Segurança.
Livro: Desenvolvendo Líderes em Sua Equipe de Trabalho – A arte de transformar colaboradores em empreendedores. John Maxwell

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O pedaço invisível e mais fundo do lodaçal!

MÍDIA & CRIME

Por George Felipe de Lima Dantas em 03/11/2009 na edição 562

Em tempos de tantos tiroteios no Rio de Janeiro, Alberto Dines parece andar “próximo do alvo” no artigo “O pedaço mais visível do lodaçal“. Faz isso ao abordar questões correntes de segurança pública neste Observatório da Imprensa. O diferencial dele na precisão “do tiro” não foi deixar de apontar a polícia como parte do problema em geral, mas sim, não colocá-la no lugar “mais fundo do lodaçal”. A abordagem feita por Alberto Dines é realmente diferenciada…

A diferenciação se prende ao fato de que o jornalista foge ao padrão midiático de raciocínio fácil e intuitivo, de que cada novo episódio de crime e violência seja “mais um caso de polícia ou com a polícia”.

O observador apenas um pouco mais atento ao cenário nacional de insegurança pública irá constatar uma demonização sistemática da polícia enquanto responsável “de plantão” por uma situação que pode não ser exatamente conforme retratada em suposta unanimidade midiática.

Afinal, o “problema do crime” pode ser diferente do que vem a ser o “crime problema” do país. O primeiro é genérico e universal e tem como alvo específico o patrimônio (muitos milhares de pequenos furtos e roubos), sendo objeto de um número maciço de ações policiais no mundo inteiro (seu alto número de registros, todavia, ainda esconde uma “cifra negra” ou oculta). Já o segundo é específico e não tem os mesmos protagonistas clássicos do primeiro, com eles logrando escapar, via de regra, da esfera de atuação da polícia e da repressão criminal institucional realizada pelo judiciário. O “crime problema” é perpetrado por “intocáveis ou inatingíveis”.

Bem próximo do alvo

O “crime problema” pode ser imaginado como uma espécie de tipologia geral e que abrange ocorrências aparentemente inusitadas (apenas aparentemente…) e de grande ressonância, mas que nem por isso são as mais prevalentes (as mais prevalentes, repetindo, são os delitos mais comuns – furtos e roubos…). Não é todo dia que uma grande autoridade do país é denunciada amplamente na mídia. Também não é todo dia que uma aeronave policial é abatida.

As ocorrências do “crime problema”, no entanto, são emblemáticas da “qualidade específica” dos criminosos/agentes mais afoitos, bem como do próprio limite que a cidadania pode esperar e “modelar” do comportamento desviante focado pelo varejo e atacado da mídia de forma espetacular. Mas elas demonstram o que é realmente problemático no “caráter nacional” em relação ao “nosso crime”, e não ao “problema global do crime” – este último, um fenômeno comum e da humanidade inteira.

Os ladrões e punguistas das ruas de Nova York e de Paris não são muito diferentes dos de São Paulo e Rio de Janeiro. A ONU, em uma de suas publicações periódicas, projeta que a maioria da população de qualquer uma das grandes cidades globais será vítima de um dos chamados “pequenos crimes” em dado momento dos próximos cinco anos. Ou seja, o que diferencia a criminalidade das sociedades globais contemporâneas não é o “problema do crime”, mas sim, o “crime problema”. E o que existe de mais diferenciado no que escreveu Dines é exatamente o fato de tangenciar, bem “próximo do alvo”, o “lugar mais fundo do lodaçal” – o “crime problema”.

Limites e consciência ética

Parece que o grande diferencial da insegurança pública nacional não seja o tipo e volume do “problema do crime”, mas sim, a qualidade dos “crimes problema” que afligem a sociedade brasileira especificamente. Estes últimos são os crimes que, de alguma forma, dão a feição estruturante do que depois vem a ser o “problema do crime”. A corrupção parece estar sempre manifesta no “crime problema”, gestando o caráter decadente do “problema do crime”. Corrupção que é traduzível, essencialmente, pela apropriação desviante do patrimônio público em algo privado, o que, por sua vez, passa a ser emblemático e exemplar do “caráter nacional”.

Considerando que o caráter nacional (cuja marca peculiar também está expressa no “crime problema”) seja um limitador cultural até mesmo do comportamento delitivo dos criminosos mais comuns (pertinentes ao que de ordinário possa existir no “problema do crime”), é preocupante imaginar que esse caráter já seja tal, a ponto de favorecer o rompimento de limites básicos da lei e da ordem. Isso acontece tanto por parte de membros de uma elite apenas supostamente respeitável, quanto do mais ordinário dos “espertos” do narcotráfico. Assim, o rompimento de limites fica mostrado “de cima para abaixo”, tanto nos crimes dos “intocáveis do poder”, quanto dos que ousam até mesmo matar os “prepostos oficiais” desse poder – caso do abate do helicóptero policial no Rio de Janeiro.

Os limites foram rompidos. Como restabelecer a “ordem” no “lodaçal” do crime e da violência? De cima para baixo ou de baixo para cima?

E é exatamente nesse rompimento de limites e falta de consciência ética, igualmente entre membros da elite e da criminalidade “mais comum”, que talvez esteja o “mais fundo do lodaçal” a que Dines se refere.

O resto, sim, é só “caso de polícia”.

Fonte: http://obs.dualtec.com.br/news/view/o-pedaco-invisivel-e-mais-fundo-do-lodacal

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