Arquivo do mês: outubro 2011

Eleição da Cabe – Vitória da democracia!

Para um amante da democracia e alguém que acredita em mudanças significativas na Corporação nos próximos anos, o dia de ontem foi marcante. Uma verdadeira festa democrática onde alguns sentiram-se derrotados e outros vitoriosos. Particularmente acredito que todos sairam vitoriosos.

Nossa essência, ou seja, nosso “adestramento” militar, é para desmobilizar pessoas, nunca para mobilizá-las. Mas aos poucos estamos aprendendo o segredo da mobilização. Ontem, em pleno domingo, depois de um “feriadão”, levarmos aproximadamente quatro mil eleitores (3.761) foi uma grande demonstração de que algo  de bom está acontecendo em nosso meio. Uma eleição presencial superou as prévias (eleição virtual para escolher os possíveis representantes da categoria para as eleições estaduais) onde o policial podia votar de casa, por meio do seu computador. A Assembléia na LBV, com aproximadamente oitocentos policiais também demonstrou que queremos mudanças. A criação de uma “nova” associação, chamada de SindPM pode dar um novo gás as práticas reivindicatórias. Muitas coisas estão acontecendo, muitos conflitos estão surgindo, muitas mudanças poderão ocorrer!

A Chapa vitoriosa chegará para seu mandato legitimada por mais de 30% (trinta por cento) dos votos, mas a oposição ainda tem aproximadamente 70% (setenta por cento) de legitimidade juntas, o que significaria uma grande legitimidade para fiscalizar os atos administrativos dos vitoriosos nos próximos quatro anos, mas que  demonstrou que mais uma vez foram vencidos pela falta de união e cooperação. Em um pleito como esse não poderíamos ter mais do que três chapas concorrendo. Um reflexo claro do macro no micro cosmo da PM. Uma explicação simples do porque não elegemos representantes em outras esferas. Precisamos avançar. Uma solução para amenizar a oposição poderia ser uma divisão proporcional dos cargos, entre vencidos e vencedores, assim como é feito no Sinpro e outros sindicatos.

O dia de ontem demonstrou a força do ex-deputado João de Deus, que hoje controla as principais associações de praças da Corporação. Isso nos faz refletir sobre a grande quantidade de inativos, sargentos e oficiais votantes, o peso do oitavo batalhão em qualquer pleito e a ausência dos policiais mais novos. Receitas antigas para combater velhas práticas que sempre levaram alguns grupos a vitória tornam as “mudanças” impossíveis. A conscientização permanente dos mais novos torna-se cada vez mais necessária para projetos e mudanças a longo prazo! O pão e circo ainda funciona em nossos dias…

No todo a mobilização de ontem foi surpreendente. Demonstrou que o “elefante branco” começa a “pensar”, está despertando. Acredito que muitos de nós começam a sentir-se parte do processo, parte da instituição, encontramo-nos apenas perdidos, ainda sem direção. Talvez falte-nos alguém para nos mostrar um caminho alternativo, falta-nos lideranças consolidadas. Creio que com o tempo nos acostumaremos com a luz. No início incomoda, mas depois é tudo perfeito! Estamos no caminho certo!

Parabéns a comissão eleitoral, pessoas sérias que conduziram o processo. Pessoas super-competentes que já tive a honra de conviver em algum momento de minha vida policial.

Parabéns aos companheiros e amigos da Chapa 04 (Cabe Para Todos) que souberam competir, alcançando um honroso segundo lugar. Parabéns a todas as outras Chapas pelo exemplo de luta, perseverança e democracia!

Obrigado a cada amigo e irmão que depositou um voto de confiança em nós! Não colocarei nomes para não cometer injustiças, mas obrigado a cada um que esteve lá, atendendo ao chamado postado aqui no blog e as mensagens que mandei em seus celulares, e confidenciou que só foi por acreditar nesse projeto chamado: Policiamento Inteligente!

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DOMINGO, dia 30 de outubro – Cabe para todos – chapa 04

Próximo domingo, dia 30 de outubro, na escola de formação de praças, antigo 1º BPM, conto com os amigos e irmãos. Vamos escolher os nossos representantes para CABE. As propostas são muito parecidas, detalhes farão a diferença. Vejam bem que são as pessoas de cada chapa e façam a melhor escolha. A participação de cada um é de fundamental importância.

Ocorreram várias denúncias ao longo dessa campanha. Vamos ficar atentos aqueles que iremos escolher para administrar nosso dinheiro  nos próximos quatro anos. Nossa principal proposta é alteração do Estatuto para que nós, praças, também possamos exercer o potencial administrativo por inteiro. A cidadania plena começa aqui! Uma CABE de IGUAIS comandada por IGUAIS!

Saiba mais:

http://cabeparatodos.com.br//

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Os militares e a polícia (Artigo)

COBERTURA ESPECIALEspecial MOUTSegurança

09 de Outubro, 2011 – 11:30 ( Brasília )

Os militares e a polícia

Polícia é polícia. Soldado é soldado. No discernir entre um e outro está o equilíbrio para garantir paz e liberdade democrática.
Mac Margolis
CORRESPONDENTE DA NEWSWEEK NO BRASIL

Polícia é polícia. Soldado é soldado. No discernir entre um e outro está o equilíbrio para garantir paz e liberdade democrática. Assim reza a cartilha do nosso tempo. Pena que o mundo conspira contra.

A violência na América Latina não é surpresa. Um estudo da ONU mostra a folha corrida da região. Para cada 100 mil cidadãos, a Venezuela amarga 49 assassinatos, a Colômbia tem 33 e o Brasil, 22. Na média latino-americana, são 16 homicídios por 100 mil habitantes, mais do que o dobro da mundial (6,9 por 100 mil). Isso sem nenhuma guerra convencional. Em apenas dois países, Honduras e Guatemala, matou-se mais no ano passado do que em todos os 27 países da União Europeia.

Agora, vem a guerra dos criminologistas. De um lado, os “minimalistas”, que querem manter uma muralha entre Forças Armadas e polícia. Romper essa barreira, advertem, é um atalho para o inferno jurídico e o caos social, mazelas que a América Latina conhece bem.

Do outro lado ficam os que veem o perigo da desordem e a necessidade de tomar uma atitude antes que seja tarde. Segundo eles, quando o crime vira emergência, não há escolha: a sociedade precisa reagir com todo o arsenal que tem.

O debate se intensificou no ano passado com a invasão das favelas do Complexo do Alemão, um esforço conjunto da polícia com as Forças Armadas. O Alemão estava na fila da pacificação no Rio, um projeto a ser executado somente quando houvesse policiais treinados para uma ocupação pacífica.

A intervenção, aplaudida pela população, foi questionada por especialistas. Seria um novo pacto pela segurança ou o início do fim da ordem democrática? A resposta não é tão nítida. Ninguém quer trocar Cosme e Damião pelo Urutu. Soldados não são treinados para ser guardas. Mas o que fazer quando a polícia não dá conta?

A escalada do crime, o envolvimento de organizações transnacionais e o uso de tecnologias de ponta forçam a mão do Estado, que precisa responder antes que o caos se instale.

A fronteira entre crime comum e ameaças à estabilidade nacional está cada vez mais tênue. Embates convencionais são raros. Em seu lugar, crescem os conflitos internos, a insurgência e os combatentes sem pátria misturando-se com civis, muitas vezes com a conivência de autoridades constituídas.

A guerra do futuro envolve esses freelancers. Esses criminosos não precisam derrubar o poder constituído, apenas solapá-lo para garantir sua autoridade. A polícia, sozinha, dificilmente dá conta.

Militarizar o combate ao crime é arriscado. No México, o presidente Felipe Calderón enviou as Forças Armadas para combater o tráfico. Resultado: 40mil assassinatos desde 2006. Havia escolha? Talvez não, pois as instituições mexicanas estão ocas.

Agora, Honduras, com o pior surto de violência da região, estuda uma solução à mexicana. Se é o começo do fim da ordem democrática ou o início do ressurgimento dela é uma questão em aberto.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/mout/noticia/3081/Os-militares-e-a-policia 

Retirado do blog: http://missaodepaz.wordpress.com/2011/10/11/os-militares-e-a-policia/

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Ministério Público investiga denúncias sobre compra irregualar de apartamentos pela CABE!

 19/10/2011 08h15 – Atualizado em 19/10/2011 09h39

Caixa Beneficente da PM pagou R$ 6,5 milhões por 40 imóveis em Caldas Novas. Depois de 9 meses, terreno onde os prédios seriam construídos está vazio.

Do G1 DF, com informações Bom Dia DF

O Ministério Público do Distrito Federal investiga suspeitas de irregularidades na compra de apartamentos pela associação da Polícia Militar do Distrito Federal. Em janeiro, a Caixa Beneficente da PM (Cabe), que representa a corporação, assinou um contrato e pagou R$ 6,5 milhões à TRV Construções e Incorporações Ltda. Em troca, 40 apartamentos, de 1 e 2 quartos, em um resort em Caldas Novas, cidade goiana a 291 quilômetros de Brasília. O empreendimento seria exclusivo para policiais militares do DF. Mas nove meses depois o terreno onde os prédios seriam construídos continua vazio. A transação está sendo investigada pelo MPDF, não apenas porque a obra ainda não saiu do papel, mas também porque o valor cobrado pelos apartamentos estaria muito acima do preço de mercado. Além disso, há detalhes do contrato e questões ligadas à construtora considerados suspeitos. Um documento da Junta Comercial de Goiás mostra que a construtora TRV foi criada quatro meses antes do negócio. No contrato, a construtora garante que é legítima proprietária da área destinada à construção do empreendimento. Mas uma certidão do cartório de Caldas Novas prova que depois da assinatura do contrato, o imóvel tinha outros donos. Um dos sócios da TRV Construções, Avaci Tavares Gonçalves, confirma ter comprado o terreno depois, apesar do nome dele aparecer no contrato assinado em janeiro. A TRV tem outros três sócios. Entre eles, Vanessa Abreu Batista Pereira, esposa de um oficial que, segundo Avaci Tavares, teria intermediado a negociação entre a Caixa Beneficente e a construtora. O que ele considera um procedimento normal. Vanessa Batista Pereira disse que não existe nenhuma relação suspeita na transação e que o marido nunca fez parte da direção ou de qualquer cargo na Caixa Beneficente da PM. Em nota, a Caixa Beneficente da PM, informou que a construtora TRV é uma sociedade que foi criada exclusivamente para a construção do resort. Segundo a associação, esse tipo de empresa é uma garantia de que o empreendimento não será afetado por qualquer problema. A Caixa Beneficente da PM diz ainda desconhecer qualquer ação do Ministério Público e que toda a negociação do empreendimento foi feita dentro da lei e de maneira transparente. Quanto ao atraso nas obras, a TRV Construções e Incorporações informou que houve um atraso na emissão da licença ambiental. Sobre o preço dos apartamentos, a empresa garantiu que o valor cobrado é compatível com a estrutura que será oferecida.

 “Nota de esclarecimento da Caixa Beneficente: Em relação às informações que vêm sendo disseminadas sobre atitudes da atual gestão da Caixa Beneficente da PMDF (Cabe), especificamente no que tange à aquisição de empreendimento em Caldas Novas, cabe ao Conselho Deliberativo e à Diretoria Executiva da Entidade os seguintes esclarecimentos: A Caixa Beneficente da PMDF, Associação de natureza PRIVADA, a título de explanação inicial, insta relatar que o empreendimento firmado em parceria com o Grupo Privé, denominado Mirante da Serra Thermas Resort, na cidade de Caldas Novas – GO foi uma decisão adotada pelo Conselho Deliberativo após várias tratativas que perduraram por mais de 06 (seis) meses (desde junho de 2010), por entender ser a oportunidade de fornecer a todos os contribuintes um benefício diferenciado e inovador denominado CABETUR e, mesmo assim, somente depois de considerar vários aspectos, os quais citamos abaixo. A. O potencial turístico da Cidade de Caldas Novas, por meio de relatório circunstanciado; B. Estudo de viabilidade econômico-financeira e o risco do investimento, através de consultoria especializada; C. A credibilidade do parceiro incorporador quanto à idoneidade e expertise no ramo desse tipo de empreendimento, por meio de pesquisas judiciais e no mercado imobiliário; D. Análise da forma de incorporação por meio de SPE, no sentido de conferir segurança e, minimizar os riscos do empreendimento; E. Visitas, in locu, do terreno e de vários empreendimentos realizados pela parceira; F. Reuniões, com apresentações a esse Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, por convite ao Diretor e quem ele indicasse; e G. Pesquisa do mercado imobiliário na cidade de Caldas Novas – GO. Respostas aos questionamentos: 1- O contrato entre a CABE e a TRV não foi assinado pelo presidente do Conselho Deliberativo – Coronel Gilberto Alves de Carvalho. O Diretor-Executivo da CABE de acordo com o Estatuto Social é o responsável legal para assinar contratos em nome da entidade. A assinatura pelo presidente do Conselho Deliberativo ou, na ausência deste, por um de seus membros é aposta para demonstrar que o Conselho aprovou o contrato. Ou seja, não há qualquer irregularidade no negócio. 2- Aquisição do terreno em Caldas Novas A CABE não adquiriu simplesmente um terreno em Caldas Novas, tornou-se parceira de um empreendimento turístico associada a um dos maiores grupos de turismo e hotelaria do Brasil, o grupo Privé. O montante pago é referente à aquisição de 40 dos 456 apartamentos do empreendimento. Além disso, a CABE detem o direito vitalício de administrar o empreendimento hoteleiro e receberá toda a área comercial do complexo de aproximadamente 1.000 m² (restaurantes, lanchonetes e centro de convenções). 3- A criação recente da empresa TRV A empresa TRV é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que foi criada exclusivamente para a incorporação da construção do Resort. Uma SPE é uma sociedade empresária cuja atividade é bastante restrita, podendo em alguns casos ter prazo de existência determinado, normalmente utilizada para isolar o risco financeiro da atividade desenvolvida. Ou seja é uma garantia de que o empreendimento não será afetado por qualquer problema relacionado às empresas ou entidades que lhe deram origem. A Sociedade de Propósito Específico – SPE corresponde a uma sociedade com as mesmas características do consórcio, porém com personalidade jurídica, que é formada para a execução de determinado empreendimento previamente identificado e em prazo limitado. Geralmente a SPE, também denominada por consórcio societário, é exigida pelo Poder Público em licitações e concessões, por facilitar a fiscalização e a relação contratual entre este e aquela, e permitir maior garantia aos credores. 4- Processo no Ministério Público A Caixa Beneficente desconhece qualquer ação do Ministério Público contra a entidade, até porque, cabe ao Ministério Público a fiscalização das Fundações e não das Associações. Por fim, a Caixa Beneficente da PMDF afirma que realizou a negociação deste empreendimento desde a sua criação, de maneira clara e transparente, utilizando os meios totalmente legais e a divulgação pelos meios de comunicação próprios da entidade tais como o web-site, sua revista periódica que é distribuída em todos as organizações policiais militares do DF e em várias reuniões institucionais. Além disso, sempre deixa à disposição de seus Associados os documentos relativos à este Projeto. Acredita que está de pleno acordo com a sua missão corporativa, que foram respeitados todos os princípios legais e tais denúncias, infundadas, visam apenas macular a imagem dos atuais conselheiros, conturbando o processo eleitoral, plenamente democrático, em andamento. Brasília, 18 de outubro de 2011 Assessoria de Imprensa – CABE PMDF”

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/10/mp-investiga-denuncia-sobre-compra-irregular-de-apartamentos-pela-pmdf.html

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Campeão, vencedor, essa Fé, que te faz imbatível, te mostra o seu valor!

“Sucesso é acordar de manhã

…Não importa quem seja

…Onde você esteja

…se é velho ou se é jovem 

É sair da cama porque existem coisas importantes que você adora fazer, nas quais você acredita, e em que é bom.

Algo que é maior que você, que você quase não aguenta esperar para fazer hoje.” (Whitt Hobbe)

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