Arquivo do mês: setembro 2013

Big Brother: mais 15 áreas no DF terão câmeras de vigilância

A filosofia de policiamento inteligente tem por objetivo a eficiência, eficácia e efetividade das ações policiais, tendo como base os anseios da comunidade. Sabemos que segurança pública se faz com a redução dos espaços de atuação dos criminosos. Como?

A sociedade cada vez mais espera uma polícia que previna os crimes e outra que possa agir de maneira inteligente por meio de uma repressão qualificada, sempre buscando a identidade dos marginais e materialidade do crime, ou seja, provas que possam colocar os culpados na cadeia.

A busca de tal eficiência, eficácia e efetividade pode ser feita por meio de ações diárias das corporações policiais aliadas a investimentos pontuais em viaturas, instalações de câmeras, espalhamento de postos comunitários de segurança, implementação de projetos sociais voltados para a comunidade dentre vários outros.

Segundo do jornal Destak Brasília, do dia 30 de setembro de 2013, reportagem de Jane Rocha, a secretaria de segurança pública irá instalar câmeras de vigilância em mais de 15 regiões do Distrito Federal até o final do ano. As cidades beneficiadas serão: SIA, Octogonal, Sudoeste, Cruzeiro, Taguatinga, Ceilândia, Guará, Samambaia, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Águas Claras, Candangolândia, Varjão, Lago Norte e Riacho Fundo I e II.

Atualmente, o DF possui apenas 37 câmeras nas ruas, instaladas na área central de Brasília há mais de um ano, mas a pasta planeja elevar para 835 (oitocentos e trinta e cinco) equipamentos até o final do ano, um aumento de 2.156%, basta saber qual será o custo benefício de tudo isso.

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Serão investidos R$ 26 milhões na aquisição das câmeras. Pelo jeito são modernas, pois possuem sensor térmico, capacidade para identificar placas de veículos a distância, além de contar o número de pessoas em determinado espaço.

A instalação dos equipamentos está prevista para começar em breve. Segundo informações, a partir do próximo mês, a secretaria e a empresa contratada para instalar os aparelhos irão se reunir para definir, com base no mapeamento das áreas com maior número de ocorrências de crimes, o local exato onde os novos aparelhos serão instalados. Esperamos que os critérios sejam diferentes daqueles utilizados para instalação dos postos comunitários de segurança. E que realmente tenham estudos sérios para tal fim.

A secretaria de segurança não sabe informar quantas câmeras funcionarão em cada cidade, mas o governo Agnelo Queiroz, disse que, somente em Ceilândia, serão mais de cem aparelhos em pontos estratégicos. Em 2014, mais 765 (setecentos e sessenta e cinco) câmeras devem ser adquiridas e instaladas.

Esperamos que as câmeras sejam de propriedade da secretaria e que não ocorra a retirada delas no “final de algum contrato”, como já ocorrerá anteriormente. Quem irá operar tais equipamentos? Quem fará a manutenção das câmeras? A quem elas pertencem? São perguntas que merecem respostas.

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A quem interessa o ingresso único e a carreira única na PMDF

A discussão sobre o ingresso único e as confusões sobre a carreira única estão dando o tom dos debates dentro da Corporação. Tudo isso é muito importante. O conflito gera a mudança!

Na Corporação temos três grupos: 1) Aquele que chegou ao QOPMA, um total de 373 policiais, aquele que chegou a subtenente e primeiro sargento, que pretende entrar no QOPMA, 2) aquele com policiais que são segundo sargentos hoje, mas ainda terão em média 15 anos para chegar ao topo, nesse grupo também estão os primeiros colocados da última turma que com vinte anos de serviço já serão QOPMA, e 3)  o último grupo que é aquele que está na graduação de terceiro sargento para baixo. No quadro atual esse grupo chegará no máximo a primeiro sargento. Precisamos compreender isso para analisarmos cada proposta. Assim ficará mais fácil visualizar o que poderá ser melhor para a maioria.

A reestruturação, aonde o quadro de QOPMA chega até coronel, é boa para o primeiro grupo, podendo ser estendido até o segundo. Não é boa para o terceiro grupo. O ingresso único poderá beneficiar o primeiro, pois ao fundir o quadro poderão chegar a tenente coronel, atrapalhar o segundo, pois eles possuem tempo para chegar ao topo e beneficiar o terceiro grupo, que chegaria ao máximo a primeiro sargento, podendo chegar com o projeto a primeiro ou segundo tenente.

É uma análise simples, mas serve para nos nortear quanto aos caminhos a seguirmos. Precisamos continuar atentos!

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Saiba mais:

O ponto principal agora não é o que temos de proposta, mas sim o que concordamos e discordamos da proposta que lá está. Isso é ter foco. Chegou a fase de negociarmos os pontos da proposta da comissão. Outro ponto que precisamos definir é se queremos SALÁRIO, PROMOÇÕES  ou se é possível termos os dois. É algo básico.

https://aderivaldo23.wordpress.com/2013/09/25/a-entrada-unica-e-reacoes-dentro-da-corporacao/

Nota oficial do Comando:

https://aderivaldo23.wordpress.com/2013/09/29/nota-oficial-do-comando-da-pmdf/

Palavras de um amigo no face:

 “Todos turvam suas águas para parecem profundas”. Nietzsche. Por que não se cria um “fator promocional” relacionado com os anos de serviço que cada praça tem. Na distância entre soldado e subtenente, temos cinco promoções: cabo, 3 SGT, 2 SGT, 1 SGT e ST. Temos 30 anos de serviço para cumprir. 30/5 = 6. O correto, ao meu ver, é “dar” duas promoções ao policial que hoje tem 12 anos de serviço; três promoções àquele que tem 18 anos, e assim por diante. Alguém que tenha menos de 18 anos de serviço, e já seja 1 SGT (ou seja, já tenha recebido 3 promoções ao longo da carreira) pode não concordar, alegando injustiça. Porém, eu digo: alguém tem que ceder para que haja justiça. A turma dos 72.000 foi a única na história da pmdf que não teve a oportunidade de fazer concurso interno para Cabo. Quando tinhamos dois anos de polícia, nos proibiram alegando que não tínhamos “prer-requisito “; quando completamos três anos, foi a mesma coisa, e, por fim, aboliram o concurso interno. Hoje, temos policiais da turma dos 24.000, a qual é imediatamente anterior a nossa promovidos a 2 SGT, enquanto a nossa turma foi, somente a pouco tempo, promovida a Cabo. Portanto, a única forma de corrigir essa, e muitas outras distorções, seria criar um fator promocional nos moldes que eu citei. Qualquer coisa que se afaste disso, me desculpe a franquesa: é engano, sutil, complexo, porém engano.”

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NOTA OFICIAL DO COMANDO DA PMDF

Durante minha vida na UNB fiz uma disciplina chamada “Diplomática”, nela estudamos as características intrínsecas e extrínsecas dos documentos. Não vi tais características nem na nota apócrifa dos “oficiais” nem na do comando! A informação é que a nota do comando foi enviada somente a lista de emails, procurei no site da PM e não vi.

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Leia aqui a íntegra do documento:

Nota de Esclarecimento Comando PMDF – Comissao 060

DESTAQUES DO DOCUMENTO:

foram estabelecidas as seguintes linhas gerais –

consubstanciadas em 03 (três) subcomissões de redação:
– reestruturação da carreira policial militar e revisão da estrutura organizacional;
– revisão da lei de vencimentos;
 criação de uma fundação pública vinculada à PMDF, com finalidade de viabilizar a
gestão de recursos humanos e administrativos.

(…)

Considerando os pressupostos constitucionais e legais aos quais a Policia Militar e seus membros estão subordinados, cujas alterações demandam esforços que ultrapassam os interesses dos militares dos Distrito Federal e inviabilizam uma proposta que pacifique e harmonize as necessidades institucionais e individuais, bem como os novos paradigmas trazidos com a Lei Federal nº 12.086/2009, foram estabelecidos algumas premissas para o trabalho, a fim de viabilizar uma proposta com a devida celeridade e que atendesse às demandas verificadas:
1. análise da reestruturação da carreira policial militar, considerando as 20 (vinte) progressões distintas, dispostas em 8 (oito) quadros de pessoal – as quais acarretam diferentes ascensões ao longo do tempo, gerando sensações distintas
de injustiça e conflitos internos;
2. manutenção das conquistas relacionadas aos cursos superiores credenciados pelo MEC;
3. garantia da fluidez na carreira, estabelecendo equilíbrio entre os interesses pessoais e institucionais;
4. estabelecimento de um adicional de referência para permanência na graduação ou posto, correspondente à fração anual da diferença remuneratória com o posto ou graduação imediatamente superior;
5. equiparação dos antigos cursos de cabos, sargentos e aperfeiçoamento de sargentos aos atuais previstos na estrutura remuneratória, considerando a situação dos inativos;
6. manutenção do atual efetivo policial militar, incrementando as atividades não finalísticas da Corporação com pessoal de apoio à atividade administrativa, provido por fundação vinculada à PMDF,;
7. valorização da remuneração devida aos membros da PMDF, nos patamares de outras carreiras com ingresso de nível superior;
8. adequação de alguns dispositivos da legislação citada, conforme necessidades verificadas.
Por oportuno, convém afirmar que as linhas gerais do trabalho consideram como eixos prioritários o fluxo natural da carreira e a valorização remuneratória(…)

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Fonte: http://rededemocraticapmbm.com.br/nota-oficial-do-comando-da-pmdf/

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Não queremos ser oficiais – Por Pires da Rocha

Não queremos ser oficiaisNesta semana algumas propostas de reestruturação surgiram e foram devidamente publicadas em vários blogs policiais do Distrito Federal. Várias teorias surgiram, entre elas, a de que as propostas seriam apenas uma tentativa de salvação de mandatos eletivos de políticos que nada fizeram por nossa categoria profissional, POLICIAL MILITAR.

Após o surgimento destas propostas também surgiu uma suposta “carta resposta” da Associação dos Oficiais repudiando a tal proposta de reestruturação, repudiando a entrada única de policiais, sugerindo o curso de direito como pré-requisito para se tornar oficial da Policia Militar.

Acredito, entretanto, que Direito não seja o curso mais indicado para nossos gestores. Administração sim, seria o curso mais adequado para policiais que precisam gerir pessoas, verba e equipamentos. Direito poderia vir em segundo plano, poderia ser exigido para quem trabalha nas ruas, que precisam saber o que fazer com criminosos, mas não é esse o ponto principal desta postagem.

Porque me tornar oficial de policia? Porque deixaria de ser um técnico, um executor? Não existe nada de pejorativo em prender marginais, não é uma função pior do que qualquer outra, pelo contrário é algo diferente, apaixonante, que utiliza conhecimentos técnicos, legais, físicos e táticos. Não é algo para qualquer um, tem que gostar, tem que saber fazer (ou pelo menos tentar). E quando já estamos ficando melhores, mais experientes nos jogam em uma função de pseudo oficial (oficial administrativo). Um oficial que não pode agir plenamente como oficial, por exemplo não pode comandar uma companhia de um Batalhão, ficando na maioria das vezes relegado a um posto de logística/ reserva de armamento.

Achamos que somos únicos mas todas as profissões tem gestores e executores. Uma das mais nobres profissões, a de médico, que possui diretores de hospitais, burocratas que tem que desenrolar-se logisticamente para administrar salários, custos, estruturas, demandas e temos médicos que tem seus plantões, fazem atendimentos emergenciais (GTOPs, ROTAM, PATAMO), consultas (RPs), cirurgias (BOPE). Você não vê médicos se matando para se tornar diretor de hospital, é claro que alguns querem, aqueles que não são vocacionados para a medicina, mas não há esse desespero de todos se tornarem gestores, temos médicos de 30 anos de profissão que amam o que fazem e seria um desserviço retirá-los do atendimento, assim como existem médicos de 30 anos de idade que já dirigem hospitais e o fazem com grande competência. A grande diferença entre estes médicos e nós policiais é que médicos ganham bem o suficiente para não ficarem loucos para se tornarem gestores, e nós policiais militares queremos ser oficiais não pela função em si, mas pelo que ela remunera.

Quero ser um executor que tenha cursos a minha disposição, estandes para treinar, viaturas em condições e alojamentos idem, e para isso necessito da atividade meio e de gestores que estejam correndo atrás. Uma boa linha de frente, motivada, bem paga e equipada combate a criminalidade motivada e os louros dessa boa atuação refletem não apenas no combatente, mas em todos. Todos estão felizes com nossa idiotice de ficar brigando entre si. Outras corporações, o governo local, deputados, todos ficam rindo da nossa cara, achando bom esse nosso patético teatro. Eles sabem que se fossemos unidos e organizados seriamos a menina dos olhos da segurança pública, a meninas dos olhos dos governadores e principalmente da sociedade que validaria qualquer tentativa de aumento de salários de nossa tropa.

Não quero ser oficial nem salário de oficial, quero um salário digno e pronto. Continuar procurando marginais, foi para isso que me inscrevi no concurso de soldado policial militar, não foi para um dia sair major ou tenente coronel. Não tenho essa ambição, pelo contrario a cada dia que mais próximo fico da carreira de oficial Administrativo mais triste fico.

Por que não posso passar 30 anos sendo praça, correndo atrás de vagabundo, me divertindo no serviço operacional? É isso que quero, o que anseio, mas quero passar trinta anos praça ganhando bem, só isso. Um praça não tem que ganhar mal para um oficial ganhar bem, podem os dois ganharem bem e com isso todos ganham. Não tenho que me tornar oficial administrativo para ganhar bem. Que praças e oficiais entrem em acordo, pois uma policia fraca como estamos ficando não trás lucro para ninguém, oficiais ou praças.

Não quero desmerecer a função de oficial de policia, temos grandes oficiais policiais militares, e que exercem com maestria sua função, a de gestores, mas sou praça, adoro o que faço e não vejo nada de errado em continuar sendo um combatente. Desde que receba bem para isso!

Fonte: http://www.casernapapamike.com.br/nao-queremos-ser-oficiais/

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Processo seletivo Colégio Militar Tiradentes 2014

Estão abertas as inscrições para ingresso de alunos no Colégio Militar Tiradentes para o ano letivo de 2014. São 70 vagas para o ingresso no 6º ano do ensino fundamental, sendo 63 vagas para dependentes de policias militares e 7 para a comunidade em geral.

O ingresso do aluno será precedido de prova objetiva de língua portuguesa e matemática de caráter eliminatório e classificatório que acontecerá dia 26 de outubro.

Mais informações no EDITAL do concurso.Não se esqueça de homologar sua inscrição até dia 11 de outubro na secretaria do CMT conforme o item 4.2.1 do edital.

Download da ficha de inscrição.

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