Arquivo do dia: janeiro 28, 2015

Os três tipos de críticos do governo Rollemberg. Qual é o mais coerente?

O governador Rodrigo Rollemberg vem sofrendo várias críticas em menos de 1 mês de gestão. Os críticos podem estar exagerando? Depende de qual deles. Este blogueiro votou no governador, mas não o poupa quando enxerga que ele descumpriu uma de suas principais promessas de campanha, no caso as escolhas e os critérios para as administrações regionais, onde a população nem sequer foi consultada.

Imaturo e ignorante
Existem três tipos de críticos. O primeiro é o imaturo e ignorante. Para ele, Rollemberg deveria resolver todos os graves problemas do DF em apenas 1 mês de mandato. Este tipo de crítico não entende muito de política e nem tem noção real da herança maldita que o governador herdou de seu antecessor.

Partidário e “cego”
Este crítico não votou no governador, bem como torce pelo fracasso de seu governo, como se ele próprio não fosse sofrer na pele os impactos de mais uma gestão negativa na cidade. Para ele, quanto pior, melhor. É partidário e cego, ou só pensa em seus próprios interesses políticos, não no DF como um todo.

Responsável e fiscal
É o crítico que pode ter votado ou não em Rollemberg, mas fiscaliza sua gestão de forma responsável, elogiando quando deve e criticando quando necessário. Portanto, o crítico fiscal é o mais coerente, pois compreende que não se resolvem todos os problemas do DF em apenas 30 dias, bem como sabe que fazer oposição agressiva não contribuirá em nada para sanar os problemas crônicos da cidade. Todavia, se o governador descumprir uma promessa de campanha e fizer o inverso do que prometeu, deve sim ser criticado, mas de forma responsável.

Herdar herança maldita não significa que o governante estará imune a críticas por erros que vier a cometer.

Por Fred Lima

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Fonte: http://www.blogdofredlima.com.br/2015/01/28/os-tres-tipos-de-criticos-do-governo-rollemberg-qual-e-o-mais-coerente/

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As novas comissões da PMDF e os “corredores” do poder

Tenho recebido várias perguntas referentes a algumas comissões criadas na PMDF e visto a revolta nos grupos de policiais nas redes Telegram e “Zap”. Principalmente, sobre “o  programa de valorização e reconhecimento do policial militar por meio de um sistema de avaliação de desempenho técnico-profissional baseado em critérios objetivos”, alguns da “oposição insana” já pregam o terror, alegando que é para “arrochar o praça”, que é para “sacanear o praça”, que o praça, o praça, o praça…

Tenho analisado de outra forma. E como a maioria não possui visão estratégica vou mostrar um pouco do que tenho visto: na PMDF temos mais coronéis que o Estado de São Paulo, o número gira em torno de 70 (setenta), sendo que vagas reais (gratificadas) para coronéis giram em torno de “somente” 39 (trinta e nove). É preciso “enxugar” o último posto da PM, até para dar fluidez para eles. Como? Ninguém quer perder as gordas gratificações. Vejo que a estratégia foi colocar os mais antigos no “corredor”. São onze coronéis mais antigos nesta situação, “forçando-os” a “tocar o sino”. Comissão sempre foi vista como “corredor”, nunca trouxe efeitos práticos. Precisamos compreender isso. O praça precisa deixar a “teoria da conspiração” de lado e olhar de outra forma, por meio de uma visão mais estratégica. Existem mais “interesses” em jogo neste momento do que “sacanear o praça”.

Corredor na nossa linguagem quer dizer sem sala, sem função gratificada, sem carro, sem motorista. Passam a ser “assessores” do comandante, sem poder de decisão efetivo.  Política se faz com a “ocupação de espaços de poder”. O exercício do poder é feito por meio do “cargo”. Sem cargo dizemos que a pessoa foi “desempoderada”, ou seja, perdeu poder.

Por: Aderivaldo Cardoso

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