Arquivo do dia: janeiro 21, 2015

Aplicativo aproxima a população de Águas Claras da polícia

Precisamos tomar muito cuidado com a tentativa de legitimar certos discursos em nosso meio. Lembro-me no governo passado quando falava-se em “Policiamento Inteligente” e passaram uma propaganda, que beirava o ridículo, com várias motos velhas andando no eixão, onde se dizia tratar de um novo policiamento, ou seja, o policiamento inteligente. Não é assim que funciona. O conceito deve se aproximar das ações para deixar de ser apenas um discurso da autoridade e passar a ter a “autoridade do discurso”. Vejo que o “slogan” agora é “aproximar a polícia da comunidade. E o defendo, pois o faço há anos aqui no blog. Mas não podemos banalizar.

A população do DF está cada vez mais conectada com  as novas   tecnologias, em especial a de Águas Claras. Mas não são só os moradores: a polícia também.  Por meio de um   aplicativo para smartphone, os habitantes podem trocar informações com o  17ª Batalhão de Polícia Militar. A iniciativa atende à demanda por    um canal direto com a  segurança pública, e agora, toda a comunidade pode cooperar.

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Foto: Jornal de Brasília

No aplicativo DF Águas Claras – que também inclui um guia comercial da cidade –, seis ícones dividem os conteúdos emergência, ocorrência, denúncia, sugestão, notícias e contato. O comandante do 17º BPM, o tenente-coronel Daniel Pereira, afirma que é importante este contato direto com a população. Em razão disso, ele propôs ao criador do aplicativo a inclusão de várias ferramentas.

“No aplicativo, o morador pode ligar solicitando policiamento, denunciar crimes, sugerir alteração no trânsito, ler as notícias da corporação e pegar os telefones, caso necessário”, detalha. O comandante admite, no entanto, a necessidade de mais policiais para o patrulhamento da região, que inclui Águas Claras, Areal, Arniqueiras, Colonia Agrícola  Samambaia e   parte do Park Way.

Aproximar a polícia da comunidade significa dialogar com ela. Significa tratá-la bem, respeitá-la e agir dentro da legalidade. São princípios básicos do que se espera de uma polícia no Estado Democrático de Direito. Tal aplicativo pode facilitar o “contato” com a comunidade, mas nada substitui o “corpo a corpo”, ou seja, a presença policial nas ruas. É um facilitador para ajudar na aplicação correta do efetivo, para agilizar a informação, para melhorar a interação. Não podemos confundir isso com algo muito maior “que a presença e o diálogo” nas ruas. Segurança pública se faz com a redução dos espaços de atuação dos criminosos. Entendo que aproximar a polícia da comunidade também é garantir segurança pública, desde que ela contribua para redução de tais espaços!

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Por: Aderivaldo Cardoso com informações do Jornal de Brasília

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Escolha de Administradores causa indignação nas cidades

Toda mudança de governo é a mesma coisa. Candidatos ao governo “juram de pé juntos” que a população irá participar do processo de seleção e escolha dos administradores regionais, alguns sugerem até lista tríplice, mas no final, a escolha é feita exclusivamente por parlamentares e partidos. As listas servem apenas para “movimentar” as pessoas nas cidades. Este ano a escolha demorou e gerou grandes insatisfações.

As surpresas foram escolhas semelhantes a do governo anterior e com várias cidades sendo entregues a pessoas que fizeram campanha para o adversário no segundo turno. A máxima: “quem ajuda a eleger, ajuda a governar” não valeu. Causou indignação na maioria das cidades que realizaram o processo  de consulta para a formação de lista tríplices as quais foram completamente ignoradas e enterradas pelo atual governo. As cidades que demonstraram maiores insatisfações foram Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, Samambaia e Ceilândia. Muitas delas já organizam protestos!

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O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou nesta terça-feira (20) os nomes dos responsáveis pelas administrações regionais do Distrito Federal pelos próximos quatro anos. O Distrito Federal possui, atualmente, 31 regiões administrativas e o novo governo escolheu 23 administradores para gerenciar as cidades, oito a menos do que a gestão anterior, segundo o governador uma forma de economizar.

Confira a lista:

Estrutural – Evanildo da Silva Macedo Santos

Vicente Pires – Maria Celeste Rego Liporoni

Planaltina – Dinalva Cantallopes Sastre Ferreira

Riacho Fundo I – Irany Domingos Gomes

Recanto das Emas – Fábio Viana Ávila

Lago Norte e Varjão – Marcos Woortman

Gama – Maria Antônia

Santa Maria – Neri do Brasil

São Sebastião – Jean Duarte de Carvalho

Brazlândia – André Luis Queiroz Rosa

Samambaia – Claudeci Xavier de Miranda

Taguatinga – Ricardo Lustosa Jacobina

Sobradinho I – Divino de Oliveira Sales

Sobradinho II  e Fercal – Estevão Souza dos Reis

Riacho Fundo II – Francisco Vicemar Medeiros

Candangolândia, Park Way e Núcleo Bandeirante – Roosvelt Vilela Pires

Águas Clara – Patrícia Veiga Fleury de Matos

Guará e SIA – Edberto Silva

Paranoá e Itapoã – Eduardo Rodrigues

Brasília – Igor Tokarski

Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro – Paulo Feitosa

Lago Sul e Jardim Botânico – Aldemir Chaves Paraguassu

Ceilândia – Renato Santana

Ceilândia Norte: Vilson de Oliveira

Por: Aderivaldo Cardoso

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