Arquivo do dia: setembro 29, 2013

NOTA OFICIAL DO COMANDO DA PMDF

Durante minha vida na UNB fiz uma disciplina chamada “Diplomática”, nela estudamos as características intrínsecas e extrínsecas dos documentos. Não vi tais características nem na nota apócrifa dos “oficiais” nem na do comando! A informação é que a nota do comando foi enviada somente a lista de emails, procurei no site da PM e não vi.

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Leia aqui a íntegra do documento:

Nota de Esclarecimento Comando PMDF – Comissao 060

DESTAQUES DO DOCUMENTO:

foram estabelecidas as seguintes linhas gerais –

consubstanciadas em 03 (três) subcomissões de redação:
– reestruturação da carreira policial militar e revisão da estrutura organizacional;
– revisão da lei de vencimentos;
 criação de uma fundação pública vinculada à PMDF, com finalidade de viabilizar a
gestão de recursos humanos e administrativos.

(…)

Considerando os pressupostos constitucionais e legais aos quais a Policia Militar e seus membros estão subordinados, cujas alterações demandam esforços que ultrapassam os interesses dos militares dos Distrito Federal e inviabilizam uma proposta que pacifique e harmonize as necessidades institucionais e individuais, bem como os novos paradigmas trazidos com a Lei Federal nº 12.086/2009, foram estabelecidos algumas premissas para o trabalho, a fim de viabilizar uma proposta com a devida celeridade e que atendesse às demandas verificadas:
1. análise da reestruturação da carreira policial militar, considerando as 20 (vinte) progressões distintas, dispostas em 8 (oito) quadros de pessoal – as quais acarretam diferentes ascensões ao longo do tempo, gerando sensações distintas
de injustiça e conflitos internos;
2. manutenção das conquistas relacionadas aos cursos superiores credenciados pelo MEC;
3. garantia da fluidez na carreira, estabelecendo equilíbrio entre os interesses pessoais e institucionais;
4. estabelecimento de um adicional de referência para permanência na graduação ou posto, correspondente à fração anual da diferença remuneratória com o posto ou graduação imediatamente superior;
5. equiparação dos antigos cursos de cabos, sargentos e aperfeiçoamento de sargentos aos atuais previstos na estrutura remuneratória, considerando a situação dos inativos;
6. manutenção do atual efetivo policial militar, incrementando as atividades não finalísticas da Corporação com pessoal de apoio à atividade administrativa, provido por fundação vinculada à PMDF,;
7. valorização da remuneração devida aos membros da PMDF, nos patamares de outras carreiras com ingresso de nível superior;
8. adequação de alguns dispositivos da legislação citada, conforme necessidades verificadas.
Por oportuno, convém afirmar que as linhas gerais do trabalho consideram como eixos prioritários o fluxo natural da carreira e a valorização remuneratória(…)

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Fonte: http://rededemocraticapmbm.com.br/nota-oficial-do-comando-da-pmdf/

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Não queremos ser oficiais – Por Pires da Rocha

Não queremos ser oficiaisNesta semana algumas propostas de reestruturação surgiram e foram devidamente publicadas em vários blogs policiais do Distrito Federal. Várias teorias surgiram, entre elas, a de que as propostas seriam apenas uma tentativa de salvação de mandatos eletivos de políticos que nada fizeram por nossa categoria profissional, POLICIAL MILITAR.

Após o surgimento destas propostas também surgiu uma suposta “carta resposta” da Associação dos Oficiais repudiando a tal proposta de reestruturação, repudiando a entrada única de policiais, sugerindo o curso de direito como pré-requisito para se tornar oficial da Policia Militar.

Acredito, entretanto, que Direito não seja o curso mais indicado para nossos gestores. Administração sim, seria o curso mais adequado para policiais que precisam gerir pessoas, verba e equipamentos. Direito poderia vir em segundo plano, poderia ser exigido para quem trabalha nas ruas, que precisam saber o que fazer com criminosos, mas não é esse o ponto principal desta postagem.

Porque me tornar oficial de policia? Porque deixaria de ser um técnico, um executor? Não existe nada de pejorativo em prender marginais, não é uma função pior do que qualquer outra, pelo contrário é algo diferente, apaixonante, que utiliza conhecimentos técnicos, legais, físicos e táticos. Não é algo para qualquer um, tem que gostar, tem que saber fazer (ou pelo menos tentar). E quando já estamos ficando melhores, mais experientes nos jogam em uma função de pseudo oficial (oficial administrativo). Um oficial que não pode agir plenamente como oficial, por exemplo não pode comandar uma companhia de um Batalhão, ficando na maioria das vezes relegado a um posto de logística/ reserva de armamento.

Achamos que somos únicos mas todas as profissões tem gestores e executores. Uma das mais nobres profissões, a de médico, que possui diretores de hospitais, burocratas que tem que desenrolar-se logisticamente para administrar salários, custos, estruturas, demandas e temos médicos que tem seus plantões, fazem atendimentos emergenciais (GTOPs, ROTAM, PATAMO), consultas (RPs), cirurgias (BOPE). Você não vê médicos se matando para se tornar diretor de hospital, é claro que alguns querem, aqueles que não são vocacionados para a medicina, mas não há esse desespero de todos se tornarem gestores, temos médicos de 30 anos de profissão que amam o que fazem e seria um desserviço retirá-los do atendimento, assim como existem médicos de 30 anos de idade que já dirigem hospitais e o fazem com grande competência. A grande diferença entre estes médicos e nós policiais é que médicos ganham bem o suficiente para não ficarem loucos para se tornarem gestores, e nós policiais militares queremos ser oficiais não pela função em si, mas pelo que ela remunera.

Quero ser um executor que tenha cursos a minha disposição, estandes para treinar, viaturas em condições e alojamentos idem, e para isso necessito da atividade meio e de gestores que estejam correndo atrás. Uma boa linha de frente, motivada, bem paga e equipada combate a criminalidade motivada e os louros dessa boa atuação refletem não apenas no combatente, mas em todos. Todos estão felizes com nossa idiotice de ficar brigando entre si. Outras corporações, o governo local, deputados, todos ficam rindo da nossa cara, achando bom esse nosso patético teatro. Eles sabem que se fossemos unidos e organizados seriamos a menina dos olhos da segurança pública, a meninas dos olhos dos governadores e principalmente da sociedade que validaria qualquer tentativa de aumento de salários de nossa tropa.

Não quero ser oficial nem salário de oficial, quero um salário digno e pronto. Continuar procurando marginais, foi para isso que me inscrevi no concurso de soldado policial militar, não foi para um dia sair major ou tenente coronel. Não tenho essa ambição, pelo contrario a cada dia que mais próximo fico da carreira de oficial Administrativo mais triste fico.

Por que não posso passar 30 anos sendo praça, correndo atrás de vagabundo, me divertindo no serviço operacional? É isso que quero, o que anseio, mas quero passar trinta anos praça ganhando bem, só isso. Um praça não tem que ganhar mal para um oficial ganhar bem, podem os dois ganharem bem e com isso todos ganham. Não tenho que me tornar oficial administrativo para ganhar bem. Que praças e oficiais entrem em acordo, pois uma policia fraca como estamos ficando não trás lucro para ninguém, oficiais ou praças.

Não quero desmerecer a função de oficial de policia, temos grandes oficiais policiais militares, e que exercem com maestria sua função, a de gestores, mas sou praça, adoro o que faço e não vejo nada de errado em continuar sendo um combatente. Desde que receba bem para isso!

Fonte: http://www.casernapapamike.com.br/nao-queremos-ser-oficiais/

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