O que os oficiais acham dos gestores de postos? Uma análise do “Empoderamento” dos Gestores dos Postos de Polícia Comunitária, de acordo com as opiniões dos Capitães do CAO I – 2010.

Há mais de três anos iniciei um debate sobre a DESMILITARIZAÇÃO CULTURAL dentro de nossa Corporação como um “catalizador” de mudanças em nosso meio. Muita coisa tem acontecido nesse período. A polícia está mudando e irá mudar muito mais!

Acreditando nesse processso 1000 (mil) livros foram “inseridos” em nosso meio com o objetivo de debatermos a polícia e nossa política de segurança pública, intitulada: POSTOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA (PCS). Várias monografias na Academia de Polícia e fora dela surgiram tendo como base nossos questionamentos. O nome POLICIAMENTO INTELIGENTE ganhou várias conotações, inclusive como programa de governo.

Primeiro, apresentei a opinião dos policiais que atuam na base, no trabalho intitulado: POLICIAMENTO INTELIGENTE – UMA ANÁLISE DOS POSTOS COMUNITÁRIOS NO DF (2009), posteriormente disponibilizei as monografias do Coronel Charles Magalhães e do Sargento Oliveira Filho. Hoje quero apresentar-lhes o excelente trabalho do CAPITÃO QOPM JOSÉ DO NASCIMENTO RÊGO MARTINS, cujo título é: POSTOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA NA PMDF: Uma análise do “Empoderamento” dos Gestores dos Postos de Polícia Comunitária, de acordo com as opiniões dos Capitães do CAO I – 2010.

Após entendermos o pensamento da base sobre o programa de postos é válido compreendermos a visão dos futuros comandantes sobre o tema, principalmente sobre os “Gestores de postos” – (Sargentos).

Monografia – CAP JOSÉ MARTINS CAO I_2010

10 Comentários

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10 Respostas para “O que os oficiais acham dos gestores de postos? Uma análise do “Empoderamento” dos Gestores dos Postos de Polícia Comunitária, de acordo com as opiniões dos Capitães do CAO I – 2010.

  1. Mas que gestores??????Depois que as vtrs chegaram……Sim!!! Aqueles Fiestas…..Quer se esconder de um”inútil gestor” fique nos mentirosos e insalubres postos comunitários de segurança.Com todo respeito Aderivaldo, mas parece que somos policais de instituições muito distintas,apesar de sermos PMsDF.Acho que a PMDF da qual faço parte não é mesma que você conhece,ou vice-versa.

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    • Aderivaldo Cardoso

      Excelente pergunta: “QUE GESTORES?”
      Talvez não tenhamos a capacidade de ver sob a mesma óptica.
      Sugiro a leitura dos dois trabalhos. Para compreendermos o futuro é necessário entendermos o passado. Construindo o presente com base nos conhecimentos do passado, construiremos um futuro diferente do que estamos acostumados.
      Existe um grande problema na segurança pública do DF hoje, mas pode ter certeza que não é somente os POSTOS COMUNITÁRIOS… O problema é mais complexo, na verdade está dentro de cada um de nós…
      Gostei da expressão “inútil gestor”, posteriormente postarei a Instrução Normativa nº 002, que define as funções do gestor. Caso não estejam cumprindo parte dela, digo parte porque são muitas as atribuições, com certeza ele está sendo “inútil”.
      Obrigado por sua participação, é assim que construiremos a polícia que estaremos juntos…rsrs..É um grande passo ter a coragem de discutir nossos problemas. Estava sentindo-me só, sem comentários dos leitores.
      Aqui não busco verdades absolutas, elas geram radicalismos. Busco o “melhor” para nossa Corporação.
      abraço

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  2. Aderivaldo Cardoso

    O segredo desse trabalho está nos gráficos. Apesar de não gostar muito deles a interpretação diz muito sobre o “futuro” do policiamento comunitário no DF, principalmente no quesito DESCENTRALIZAÇÃO DE COMANDO (PODER)…

    Nem todos verão a “luz”, mas aqueles mais atentos observarão o que quero dizer.

    Abraço

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  3. Novaes

    Concordo com o colega quando pergunta “Que gestores?”. A PMDF é um gigante sem cabeça. Só tem Gestores teóricos.Pois na prática que é o que interessa, nada realizam de proveito para a segurança pública do DF. Enquanto isso a criminalidade só crescendo e os gestores inventando Departamento de Educação e Cultura. Socorro, isso aqui não é a Fundação Educacional: É A POLÍCIA!!!
    Grato.

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    • Aderivaldo Cardoso

      Olá companheiro, nesse caso específico o colega está se referindo aos gestores (SARGENTOS) que atuam nos POSTOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA.
      Abraço

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  4. Lewis hendrix

    Nosso grande prolema (na PMDF). Põe-se muita responsabilidade sobre os ombros dos praças, mas em contrapartida não se lhe dão nenhuma autonômia para exercê-la, no fundo no fundo se a função de gestor fosse compensatória, não teriam-na dado aos praças,com isso continuam a empurrar a questão da segurança pública com a barriga, no final das contas os praças acabam por desempenhar funções eminentemente políticas.

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  5. Carlos

    Interessante a monografia, bem oportuno. Agora os erros de acentuação, graves de concordância e regência falam por si. Não seria interessante a PMDF ter cursos de capacitação em Português e texto?

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  6. Leandro

    Assim como os demais trabalhos citados, vale pela iniciativa. Incipiente quanto ao método, relevância e conteúdo.
    Eu nem tenho coragem de comentar a respeito do foco. Continuo dizendo que estamos passando o carro à frente dos bois. Discutir empoderamento de quem não tem capacidade técnica para promover segurança pública é um equívoco.

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    • Aderivaldo Cardoso

      Não vejo problema na análise e na discussão. Vejo problema na falta de capacidade técnica e como saná-la. Nosso problema sempre esteve em não estudar os fenômenos que estão a nossa a volta. Ao estudá-los estamos evitando problemas futuros!
      Bom vê-lo novamente nesse espaço!
      Abraço

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      • Leandro

        Não estou apontando problema em analisar ou discutir o “empoderamento”.
        O problema é discutir isso antes de discutir capacitação para os gestores. De que adianta um sargento ter toda a autonomia que ele quer se não sabe o que fazer?
        O que vejo dos que têm certa iniciativa é utilizarem isso para “empoderamento político”. Mostra disso foram os candidatos da última eleição.
        A forma de minimizar isso é capacitação técnica (efetivamente prover o gestor de toda a fundamentação teórica e empírica dos fenômenos de criminalidade, dando-lhes informações, objetivos e cronogramas de ação).
        Primeiro capacita, depois empodera.

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