O pacto social e as prévias na PMDF!

Hoje estamos encerrando o processo de prévias na PMDF, um plebiscito para escolha de nossos representantes nas próximas eleições.

Não me prenderei as diversas falhas no processo, mas citarei algumas. Ele foi iniciado muito em cima da hora,  mas precisava ser iniciado. Muitos se inscreveram para votar, mas poucos votaram. Muitos não receberam as senhas de votação, outros receberam senhas em excesso.  O sistema sobrecarregou alguns, mas eles são os maiores interessados.

Como sempre tenho dito, os integrantes da polícia militar passam por um processo de mudança cultural. A cultura é herdada ou adquirida, estamos mudando nossa herança. Isso gera incômodo!

Temos um efetivo ativo de aproximadamente 14 mil homens. Um quarto desse efetivo se inscreveu para as prévias (aproximadamente 4.500 inscritos), mas somente metade deles votaram (aproximadamente 2.500). O que é muito dentro de um processo como esse.

Segundo uma teoria apenas 20% dos integrantes de uma determinada instituição fazem realmente a diferença. Eles são os formadores de opinião. Os outros 80% são levados por eles.

Teremos grandes surpresas nessas prévias. Elas nos darão um raio X de nossa tropa. Veremos que não amadurecemos tanto! Com certeza os escolhidos refletirão quem somos e o que queremos. Já tenho medo do resultado!

Talvez essas prévias possam nos remeter ao Pacto Social de Rousseau, ele afirma que:

“Os homens não podem engendrar novas forças, mas apenas unir e dirigir aquelas que existem, não lhes resta outro meio, para se conservar, senão formando por agregação uma soma de forças que possa levá-los à resistência, colocá-los em movimento por um único móvel e fazê-los agir de comum acordo.”

É interessante frisar que ele ainda afirma que: “essa soma de forças não pode sugir senão por meio de um concurso de diversos; contudo, sendo a força e a liberdade de cada homem os primeiros instrumentos de sua conservação, como  as empregará  sem se prejudicar e sem negligenciar os cuidados que deve a si mesmo?”

Esse é o desafio! Essa dificuldade pode ser enunciada nesses termos:

“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja com toda a força comum a pessoa e os bens de cada associação e pela qual cada um, unindo-se a todos, não obedeça portanto senão a si mesmo e permaneça tão livre como anteriormente.” Isso é possível?

Segundo Rosseau esse é o problema fundamental, cuja solução é dada pelo contrato social. “As suas cláusulas são de tal modo determinadas pela natureza do ato que a menor modificação as tornaria vãs e sem efeito algum, de modo que, conquanto jamaiss tenham sido talvez formalmente encunciadas, são as mesmas em qualquer lugar, em qualquer lugar tacitamente admitidas e reconhecidas até que, violado o pacto social, cada um recupere seus primeiros direitos e retorne sua liberdade natural, perdendo a liberdade convencional pela qual ele renunciou. Todas essas cláusulas, bem entendido, reduzem-se a uma única, a saber, a alienação total de cada associado, com todos seus direitos, em favor de toda comunidade porque, em primeiro lugar, quando cada um se entrega totalmente, a condição é igual para todos e, sendo a condição igual todos, ninguém tem interesse em torná-la onerosa para os outros.”

Obrigado a cada amigo, oficial e praça, que acreditaram nesse soldado que ousou pensar um dia. Volto a ser o técnico. O político morreu hoje! Perco várias eleições, se for preciso, mas mantenho-me fiel a minha consciência. Prefiro dizer a verdade a falar somente o que o povo quer ouvir, promessas falsas e utópicas. Boa sorte aos escolhidos!

Somos resultado de nossas escolhas!

23 Comentários

Arquivado em polícia militar, Política

23 Respostas para “O pacto social e as prévias na PMDF!

  1. André

    Boa sorte Aderivaldo, detalhe eu recebi 2 senhas.
    Abraço.

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  2. gabriel

    Aderivaldo,

    O homem político nunca morre, somos políticos por natureza (Aristóteles – Política/Πολιτικα).

    Entendi o seu ponto de vista é um tanto pessimista, mas outras eleições virão e o Aderivaldo “político” pode e deve despertar, a instituição, a sociedade, o próprio parlamento precisa de pessoas diferentes das que já estamos habituados.

    Mudar o sistema é trabalho de formiginha, pelo trabalho individual principalmente.

    Mudar o entorno pessoal para mudar a realidade, leva tempo e é frustrante. O pacto social de Rosseau é amargamente verdadeiro, embora seja incorreto quando irresponsabiliza cada indivíduo por suas ações.

    Eu que não tenho a menor ideia de como foram as prévias, pelo que vc conta, percebi uma pressa atrapalhada no processo, mas talvez nem todo tempo do mundo fizesse o resultado ser diferente.

    De qualquer forma, parabéns!

    Boas vindas ao técnico, que tbm é essencial para fazer política.

    abraço

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    • Aderivaldo Cardoso

      Obrigado meu amigo!

      É bom saber que teremos em nossos quadros alguém como vc!

      Muito bom me relembrar que somos políticos por natureza, muitas vezes nos esquecemos disso!

      abraço!

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  3. Alessandro Rezende

    A vida é um contínuo processo de aprendizagem alternando momentos de alegria e de tristezas. Tenha certeza de uma coisa: voce foi bem mais além do que muitos, inclusive eu gostaria de ter 10% de sua coragem e dedicaçao em buscar democraticamente novos mecanismos de superaçao. Fiquei muito cético diante de algumas realidades vividas. Se voce quiser um voto de confiança tem o meu. Sei que nesse momento voce está pensando mais com o coraçao do que a digna razao. Seu trabalho nao foi em vao. Ele também faz parte de um processo longo e tortuoso que será demonstrado em um futuro nao tao distante. Parabéns

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    • Aderivaldo Cardoso

      Obrigado meu amigo Rezende!
      Sei que não está sendo fácil para vc, um soldado PM, estudar fora do país um DOUTORADO. Sem apoio, tendo que lutar contra tudo e todos pelo seu sonho.
      E saber que acompanha esse blog. Sinto-me honrado em tê-lo como companheiro de farda e amigo. Sei que será um ícone nessa cidade. Um verdadeiro ESPECIALISTA EM SEGURANÇA!

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  4. Leandro

    Não entendi. Você já tem o resultado?

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    • Aderivaldo Cardoso

      Ainda não, mas pela “boca de urna” já deu pra ter uma noção.

      Vencerá o discurso salarial, dentre outros!
      Não tenho esse discurso, apesar de saber de nossas necessidades nessa área!

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  5. Aderivaldo Cardoso

    IDÉIA BOA x PROCESSO RUIM: Um processo cheio de falhas democráticas pode ser levado a sério? CLARO QUE NÃO!

    Há poucas horas teve fim o processo de consulta interna chamado “Prévias PMDF”. Uma idéia excelente e necessária, mas cheia de falhas que põe em cheque a credibilidade da consulta, sua finalidade democrática e seu resultado final. Certamente servirá como boa experiência para 2014, mas não poderá ser levado em consideração se for aplicado princípios democráticos à consulta.

    Para ter passado pela credibilidade devida, o processo não poderia ter sido conduzido via internet, meio onde números introduzidos e formulas matemáticas podem mudar o seu resultado real, ainda mais durante quarto dias de votação e noites no meio deles. Houve problemas com distribuição de senhas, divulgação, informação ao publico alvo, metodologia, inexperiência democrática, candidatos induzindo suas bases eleitorais antigas ao cadastro pessoal, contaminando a naturalidade do processo de consulta, produzindo um falso resultado quanto aos melhores candidatos apurados para representar a Polícia nestes próximos quatro anos. Cadastramento para votação dá nisso: GUERRA DE TORCIDAS. Quem tem mais gente inscrita leva. Isso para a idéia da escolha dos melhores representantes de uma nova e intelectualizada Polícia é muito ruim tornando-se uma afronta ao eleitor que buscou sinceridade na escolha dos melhores, analisando e buscando qualidade e não quantidade de representantes do passado ou pessoas ligadas ao cadastro de Associações símbolos de inoperância e descrédito da categoria policial.

    O mínimo democrático seria a promoção de uma votação manual, in loco, em guichês em frente às Unidades de Policia, com a presença de fiscais, em dois ou três dias de votação, concedendo a oportunidade a todos do grande efetivo da Policia, ao entrar e sair das Unidades, votarem com a apresentação de suas Carteiras de Identidade Policial Militar, verdadeiro título de eleitor no processo de consulta, com apuração final dos votos na presença de fiscais e candidatos. Simples, democrático, mais seguro e confiável. Isso passaria obviamente a necessária credibilidade ao público interno e ao processo de consulta em sua totalidade. Desta forma, aliada a tecnologia de internet que entraria em cena tão somente para expor idéias e informar, pensamentos, debates, compromissos e histórico dos pré-candidatos. Da forma que foi feita, distante do povo, onde a credibilidade do método não estava presente, gerando a desconfiança observada na maioria dos membros da instituição – e nenhum processo que se diz democrático pode se consolidar sob suspeitas ou gerar descrédito até de quem está votando nele. Na verdade, sem transparência nenhum processo democrático é LEGITIMO.

    Ora, em todo o período ouviu-se falas de suspeitas em todos os corredores da instituição que isso era um jogo de cartas marcadas onde levaria a nomes já carimbados com a marca de outras eleições. Isso é péssimo, pois o discurso de uma renovação fica extremamente prejudicado, levando-nos ao “mais do mesmo”. Precisamos de renovação.

    Mas o grande problema não são os nomes que serão apresentados na consulta. O problema é a metodologia pensada para que produzisse estes nomes ao final. Por conta da metodologia e de suas falhas comprometedoras infelizmente a consulta interna em busca de nomes de qualidade capazes de realmente defender a maioria, a base sedenta por uma nova Polícia, mais participativa e democrática estará invalidada por afrontar princípios democráticos e, principalmente, por não refletir o pensamente de um publico de aproximadamente 15 mil homens. Não podemos ser coniventes com um acontecimento que se propõe democrático, mas que não contém fases de debates reais, de assunção de compromissos, que responda questionamentos de uma platéia, que seja avaliado a capacidade de representação política do candidato, dentre outros, que demonstre ao final da consulta interna uma apuração verdadeira da escolha dos melhores.

    Contudo, este evento servirá de experiência para outras eleições. Certamente não pode ser validado agora, sob pena de querer obrigar um imenso efetivo a ser conivente com falhas e atentados aos propósitos verdadeiramente democráticos. A baixa quantidade de votos dos apontados por estas bases preexistentes não pode conduzir o voto qualificado da maioria dos Policiais que sequer participaram do processo. Devido ao método, o resultado certamente demonstrará tão somente quem conseguiu introduzir mais cadastrados no banco de dados do sistema. Devido à inexperiência eleitoral qualitativa este processo foi tão somente uma guerra de cadastramento de pessoas ligadas a certos nomes que serão apresentados logo mais, não podendo por tudo que foi tratado aqui, servir de base política representativa da opinião geral da grande Policia. A minoria simples (não representativa) não pode forçar uma maioria qualificada a seus desejos (cheios de falhas e vícios).

    O que realmente fica deste, ao final, é a necessidade de UNIÃO de todos para a eleição, de fato, dos melhores representantes da categoria. A idéia da representatividade geral é ótima e nacessária. Mas tem de ser alguém escolhido naturalmente, de forma democrátca, que realmente vá defender a maioria da Polícia, sempre com transparência, moral e ética na vida pública. Fica a experiência para uma outra eleição. Fica a necessidade de uma processo transparente e confiável.

    Contudo, a coragem e determinação na tentativa decontribuir com a escolha de nomes via um processo de escolha, que demonstrassem aderência, aceitação do grande público e viabilidade eleitoral já é um grande avanço. Aprimorar é a palavra de ordem rumo ao ideal. Não vejo má-fé dos organizadores. Vejo falhas que comprometeram a idéia e o processo.

    Perante alguns conceitos e fundamentos democráticos, e mesmo com a invalidade da representatividade dos nomes indicados, ainda há tempo da construção da sonhada UNIÃO e representação de qualidade nos espaços de poder político de nossa cidade. Ainda há tempo. Ainda há esperanças. Vamos lá!

    Meus cumprimentos,

    FORLAN CAMPOS

    Fonte: http://www.forlancampos.com/

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    • Leandro

      Sabia que isso ia acontecer. Os pré-candidatos que não passaram nas prévias vão começar a pregar a falta de legitimidade do processo. E pior, é possível que tenhamos o mesmo número ou maior de candidatos das eleições passadas.
      É uma pena. Não sei se o processo realmente teve tantas falhas, mas eu, que não sou ligado a qualquer candidato ou partido, fiz valer o meu direito de votar. Tive dificuldades pra conseguir me cadastrar, mas os organizadores disponibilizaram telefones que ELES ATENDIAM SEMPRE e resolveram o meu problema e fiz questão de votar. Se os meus candidatos não foram os escolhidos pela maioria que votou, ok. Agora, mesmo a contragosto vou apoiar a decisão dos demais e torcer para seja o melhor. Se 2.500 votos foram computados e realmente 2.500 policiais militares votaram, então está ótimo. Há legitimidade sim. Agora, se for o caso, que se faça a devida auditoria no processo. Isso é dever dos pré-candidatos.

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      • Aderivaldo Cardoso

        Com certeza, independente das dificuldades o processo é válido. Não tenho dúvidas.
        Espero apenas que seja divulgado o quantitativo de votos de cada um!
        Como disse somos resultado de nossas escolhas.
        Os candidatos escolhidos para nos representar são a CARA DA NOSSA TROPA!

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  6. Milhome

    A iniciativa por si só já é valida e eu sei que se abraçarmos a causa, divulgando o resultado para aqueles que não participaram diretamente do processo, a coisa pode pegar geral, pois creio que a categoria tá madura o suficiente para entender que precisamos deixar a individualidade de lado e priorizarmos o coletivo (agora é hora do segundo momento: Apoio total aos escolhidos!). Aproveito para concitar todos à causa e também para perguntar como se dará a organização/distribuição dos nossos votos. Por matrícula? Por unidade? Por localidade? Ah! Parabéns a todos que se sujeitaram às prévias.

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  7. Meu amigo, espero que continue tendo sucesso, independentemente da política, pois podemos continuar fazendo nossa parte para uma sociedade mais justa… “para mudar o mundo é preciso mudar o homem”.

    abs

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  8. Glauber Macedo

    Amigo, a revolução individual já iniciou… Talvez você tenha dado o pontapé inicial para uma mudança mais “drástica” na mentalidade da PMDF para os próximos anos… Já parou pra pensar nisso? O simples fato de este canal de comunicação – o Blog Policiamento Inteligente – estar em evidência já demonstra que algumas pessoas estão “incomodadas” com os error de sempre, estão buscando algo além…

    Estamos juntos na luta, meu caro… “A luta somente vale a pena se houver ao menos um maluco que a compre…” 😀

    Forte abraço!

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  9. Oliveira

    TERMINEI DE ACESSAR O RESULTADO FINAL DAS PRÉVIAS.

    LAMENTO SINCERAMENTE, PELA FALTA DE AMADURECIMENTO DE NOSSOS COMPANHEIROS!

    ENTRE OS ESCOLHIDOS, POSSO GARANTIR QUE, NÃO HÁ NENHUM ESPECIALISTA ESTUDIOSO EM SEGURANÇA PÚBLICA. HÁ OS EMPÍRICOS, QUE NÃO INTERESSAM À SOCIEDADE MODERNA! INTERESSAM APENAS AOS IMEDIATISTAS QUE SÓ PENSAM EXCLUSIVAMENTE NO BOL$O!

    DE FATO, AINDA VAI DEMORAR PARA COLHERMOS OS FRUTOS DA EXIGÊNCIA DE NÍVEL SUPERIOR PARA INGRESSO NA PMDF!

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  10. Oliveira

    O que disse anteriormente sobre os escolhidos na prévia me pareceu um pouco temerário e, para que não ficasse com peso na consciência, acessei o blog de um deles, constatando que o caro colega confunde o léxico, confundindo, por exemplo, ESMERO(cuidado, primor) com DESEJO(desiderato, alvo, anseio).

    Como é ser representado por alguém que, no afã de manifestar suposta desenvoltura dialética confunde ou desconhece o léxico?

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  11. carlos sergio moura vieira

    Este foi um jogo de cartas marcadas,com certeza centenas de policias militares não irão votar em nenhum destes que a principio ganharam o tal”prebliscito”,o meu voto por exemplo não vai ser de nehum deles,essa tal forma de manipulação que estão querendo fazer com os praças é antiga,e que infelizmente muitos caem,portanto o meu tempo de corporação ao longo dos seus 23 anos,faz com que eu possa discernir o que é de fato real ou manipulado,e agora porque não criam uma um meio para os que não concordaram com tal processo venha fazer sua votação,portanto vou ser bem claro e objetivo nehum vencerá as eleições.

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  12. Vou escrever pouco, porém, o suficiente para provocar questionamentos. O processo é realmente falho?

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  13. Milhome

    Como já disse em outras ocasiões, desconfio daqueles que não vêm legitimidade naquilo que não lhes “beneficiou” diretamente”. Essas “forças ocultas” materializadas nos discursos “do contra” estão a serviço de quem? Da categoria é que não é. E, após quase 27 anos de casa, já tô macaco velho. Hipoteco meu apoio irrestrito à feliz iniciativa dessas prévias e, não posso deixar de creditá-la a você também (e principalmente) Aderivaldo. A luta continua!

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    • Aderivaldo Cardoso

      Obrigado meu irmão!!
      O primeiro passo foi dado. Não se pode culpar os organizadores pelo resultado.
      O processo teve falhas, mas elas são resultado da inexperiência. O que pode ser saneado no futuro!

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  14. Milhome

    Só para refletirmos:
    “Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? Mt, 7: 3-5”

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    • Aderivaldo Cardoso

      Amo essa parte do famoso “Sermão da Montanha”. Esse versículo me fez lembrar o outro que vem logo após onde Cristo afirma que não devemos dar aos cães aquilo que é sagrado e nem aos porcos nossas pérolas.

      O cão nessa passagem significa aquele que deveria nos proteger, mas que se volta contra nós. São aqueles de dentro de nossa própria casa, do nosso próprio convívio!

      O que seria o sagrado nesse caso?
      É algo a se pensar…

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      • Milhome

        É reconfortante vislumbrar o autruísmo, virtude tão em falta nos dias de hoje, em homens que colocam a causa coletiva em detrimento de suas próprias e, isso meu irmão, é visto à distancia em seu discurso, em sua postura, em você. Um grande abraço de um dos inúmeros admiradores que sua coerência arregimentou ao longo de seu profícuo trabalho pela nossa briosa.
        Fique sempre com nosso Deus uno.

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