Policiamento Ciclístico no DF

Há anos a PMDF tem buscado estratégias para a aproximar a polícia da comunidade. Uma modalidade de Policiamento que auxilia na aproximação é o policiamento ciclistico.

A prática foi muito utilizada em meados da década de 1990, em especial na Asa Norte, no 3° BPM. Era comum ver as bicicletas nas quadras e na UNB, normalmente, em parceria com as prefeituras comunitárias. A quadra da “Dona Emília” era das mais fiscalizadas.

Em 2004 ampliou-se para várias partes do DF, mas acabou extinta por falta de manutenção das bicicletas e de investimentos em viaturas motorizadas. Com a criação de rodovias e a busca por qualidade de vida a modalidade de Policiamento retornou no Guará em 2015 e permanece por lá até hoje.

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Precisamos exercer a disciplina consciente

A estrada que leva ao topo é difícil, ainda mais em certos meios. Poucas pessoas conseguem fazer parte do grupo em que estão os melhores em sua profissão.

Infelizmente, um número ainda menor consegue ser visto como “o melhor”, por incrível que parece, pessoas que são muito boas naquilo que fazem são pessoas comuns.

Um ponto que aprendi e sempre procurei dizer em meus vídeos e palestras é que: “o vencedor é um perdedor que não desistiu”. Particularmente, creio nisso. Não tenho dúvidas de que o “vencedor é aquele que venceu a dor.” Sou prova disso.

O segredo é não desistir, pois se adquirir o hábito de desistir, terá a sensação de que não há problema algum nessa atitude. O que é um erro terrível.

O ponto principal no processo de transformação de muitas pessoas que conheço é o poder da autodisciplina. Ninguém sustenta o sucesso sem ela. E não é coisa só de militar, até porque muitos que conheço são disciplinados, mas uma grande parte desconhece a “disciplina consciente”.

Independentemente dos talentos de um líder, tais talentos jamais chegarão ao potencial máximo sem autodisciplina. Ela impulsiona o líder a alcançar o nível mais alto e é uma chave para a liderança duradoura.

Pense nisso! Vá e vença!

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Todo policial é um líder em potencial: tem poder, autoridade e legitimidade para atuar

Se você quer ser um líder, a boa notícia é que isso é possível. Todos têm o potencial, mas isso não acontece da noite para o dia. Exige perseverança.

Lembro que em minhas aulas e palestras sobre Chefia e Liderança sempre disse que: “todo policial é um líder em potencial, pois tem poder, autoridade e legitimidade para atuar , mas é preciso conquistar a confiança da comunidade.” Em Liderança isso vale pra tudo. Confiança é a base das relações de poder.

Sempre fui apaixonado por estudar Liderança e aplicar o conhecimento adquirido em pequenos “laboratórios”, confesso que minhas redes sociais fazem muito bem esse papel. Aprendo muito sobre o ser humano! Não ignore o fato de que se tornar um líder é um processo. Não se desenvolve Liderança em um dia. Isso leva uma vida toda.

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José Mariano Beltrame: “Todo dia é segunda-feira”

Hoje tirei o dia para descansar e voltar a ler sobre Segurança Pública, uma meta para o ano de 2021. Resolvi ler o livro que conta um pouco da História do ex-secretário de segurança do Rio de Janeiro, Delegado da PF José Mariano Beltrame: “Todo dia é segunda-feira”.

Uma fala dele que me chamou a atenção foi sobre o peso dado nos concursos (fase eliminatória) a nota na parte física. Na pág. 44 ele faz o seguinte comentário:

“É uma estupidez que uma prova como essa [física)] seja eliminatória. O pior foi que tive que encará-la novamente no exame para delegado, quase 15 anos depois. A avaliação física deve ter um peso, mas jamais ser eliminatória. Corre-se o risco de excluir um ótimo candidato. Não faz sentido o sujeito que realizou uma excelente prova escrita ser reprovado porque levou um minuto a mais que o tempo máximo permitido para correr os tais 2,4 quilômetros.”

Ele continua discorrendo sobre o tema:

“Na seleção para a Polícia Militar do Rio de Janeiro, o candidato tinha de realizar cinco flexões de braço na barra – do contrário, estava eliminado. Por conta disso, decidi alterar as regras no processo de seleção a fim de torná-lo mais adequado ao perfil do policial que desejamos em nosso efetivo.”

Concordo com ele em número, gênero e grau. As polícias no Brasil precisam revisar tais critérios, dentre outros.

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Como as democracias morrem: uma leitura obrigatória

Iniciei a leitura de um livro que gostado muito e gostaria de indicar aos seguidores: Como as democracias morrem.

Para os autores, “o retrocesso democrático hoje começa nas urnas.” Eles afirmam que desde o fim da Guerra Fria, “a maior parte dos colapsos democráticos não foi causada por generais e soldados, mas pelos próprios governos eleitos”.

Os autores deixam claro que: “Aqueles que denunciam os abusos do governo podem ser descartados como exagerados ou falsos alarmistas. A erosão da democracia é, para muitos, quase imperceptível.”

Uma frase forte que merece reflexão é: “autocratas eleitos mantêm um verniz de democracia enquanto corroem a sua essência.”

Vale a pena a leitura e a reflexão.

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