Hoje tirei o dia para descansar e voltar a ler sobre Segurança Pública, uma meta para o ano de 2021. Resolvi ler o livro que conta um pouco da História do ex-secretário de segurança do Rio de Janeiro, Delegado da PF José Mariano Beltrame: “Todo dia é segunda-feira”.

Uma fala dele que me chamou a atenção foi sobre o peso dado nos concursos (fase eliminatória) a nota na parte física. Na pág. 44 ele faz o seguinte comentário:
“É uma estupidez que uma prova como essa [física)] seja eliminatória. O pior foi que tive que encará-la novamente no exame para delegado, quase 15 anos depois. A avaliação física deve ter um peso, mas jamais ser eliminatória. Corre-se o risco de excluir um ótimo candidato. Não faz sentido o sujeito que realizou uma excelente prova escrita ser reprovado porque levou um minuto a mais que o tempo máximo permitido para correr os tais 2,4 quilômetros.”
Ele continua discorrendo sobre o tema:
“Na seleção para a Polícia Militar do Rio de Janeiro, o candidato tinha de realizar cinco flexões de braço na barra – do contrário, estava eliminado. Por conta disso, decidi alterar as regras no processo de seleção a fim de torná-lo mais adequado ao perfil do policial que desejamos em nosso efetivo.”
Concordo com ele em número, gênero e grau. As polícias no Brasil precisam revisar tais critérios, dentre outros.
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