Arquivo do dia: outubro 10, 2016

Postos da PM são alvos de ataque durante a madrugada

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Posto policial alvo de tiros

Os Postos Comunitários de Segurança (PCS) da Polícia Militar voltaram a ser alvos de ataque no Distrito Federal. Na madrugada desta segunda-feira (10/10), uma unidade em Samambaia foi incendiada e outra, no Sol Nascente, alvejada por disparos de arma de fogo.

Por volta das 5h, o Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas que consumiam o posto da Quadra 319, em Samambaia Sul. No momento do crime, ninguém estava no local e não houve vítimas.
Três suspeitos foram vistos por testemunhas próximo ao endereço, mas a polícia não conseguiu identificá-los. A estrutura ficou completamente destruída. A perícia foi acionada e determinará as causas do incêndio em até 30 dias.

No Sol Nascente, em Ceilândia, quatro indivíduos dentro de um veículo passaram atirando contra outro posto por volta das 4h, conforme informou a PM. Os tiros acertaram uma porta de vidro do local, quebrando-a, mas ninguém ficou ferido.

O carro seguiu em direção a outro posto comunitário próximo e quase atropelou policiais, mas os militares revidaram com disparos e conseguiram parar o automóvel. Entretanto, não encontraram a arma de fogo dentro do veículo. Os suspeitos foram encaminhados à 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Sul).

De janeiro a setembro deste ano, pelo menos sete postos comunitários de segurança da PMDF sofreram com ataques de criminosos. (Com informações da PMDF).

Fonte: Metropoles 10/10/2016

 

 

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Arquivado em Política, policiamento comunitário

Problemas oriundos da profissão policial militar

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Quando postei a foto acima, há algum tempo no meu facebook, me surpreendeu alguns contatos de amigos. Tenho tido problemas de roncos. Esses roncos já estão atrapalhando minha vida pessoal. O sedentarismo contribuiu muito para o agravamento do quadro, aliado a uma vida agitada e desregrada. Minha surpresa foi perceber a quantidade de colegas que sofrem do mesmo problema.

Não é somente o ronco, muitos policiais sofrem de ansiedade, insônia, refluxo, gastrite e dos problemas decorrentes de tudo isso. As pessoas não acreditam no quão estressante é nossa profissão. Além disso, ainda são comuns os problemas de hérnia de disco, lesões “femuracetabulares”, dores nas articulações, dentre várias outras que exigem fisioterapia e outros tratamentos qualificados.

Trabalho em uma escala 12X36, ou seja, dia sim, dia não, em uma das cidades mais perigosas e agitadas do DF, a cidade Estrutural. Após o trabalho não tenho mais condição de ficar acordado depois das 20h. Levanto as cinco da manhã, ao final das 12h estou morto de cansaço. Hoje consigo entender o estresse dos colegas que trabalham na rua.

A corporação poderia ter um trabalho voltado para isso. É complicado esse tipo de problema. Se olharmos o “custo” diário de policiais baixados com restrição médica e avaliássemos tudo isso como uma “empresa privada” talvez tivéssemos uma melhor noção do problema. Muitos colegas, mesmo sem condições de trabalho, é o meu caso, permanecem nas escalas e tiram voluntário para complementar a renda, reduzindo assim sua vida “útil” para o trabalho no futuro.

Visando minimizar os problemas tenho buscado mudar de hábitos: tenho feito atividades físicas e mudado os hábitos alimentares. Não é fácil, mas tenho tentado e convido você também meu amigo leitor a mudar de vida, independentemente do apoio da instituição.

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