Arquivo do dia: maio 26, 2016

PM desabafa após plano de saúde negar atendimento ao filho

Os problemas dos serviços oferecidos pelo plano de saúde dos policiais militares do DF ganhou um novo capítulo, denunciando a gravidade a que os servidores e seus dependentes estão expostos. No início do mês, a corporação decidiu suspender uma série de serviços, como consultas médicas. Agora, a situação se agravou, a ponto de crianças terem atendimento negado na emergência de hospitais.  A explicação que recebeu era que o segurado só poderia fazer uma consulta mensal.

Indignado com a situação, um PM desabafou pelo WhatsApp após levar o filho para ser atendido na emergência do Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Ele não conseguiu que o menino fosse examinado.

O militar fotografou a guia de atendimento entregue pelo hospital. O documento destaca que o paciente “ultrapassou o prazo intervalar”.

Revoltado, o policial não poupou críticas. “Motivo: já ter sido atendido este mês na emergência. Pasmem. Agora só pode um atendimento a cada 30 dias. Olha o documento que me deram lá. Cada uma faz sua escolha. Agora, o filho só pode adoecer de 30 em 30 dias. Qualquer coisa diferente, tem que ir para o Hospital de Base”, disse.

Guia de atendimento

PM nega restrição
O chefe do Centro de Comunicação Social da PMDF, tenente-coronel Antônio Carlos, nega que haja restrição. Segundo o oficial, a determinação é que os casos de emergência envolvendo militares e seus familiares sejam atendidos quantas vezes for necessário.

Os exames e os atendimentos emergenciais não foram suspensos. Um caso semelhante ocorreu há algum tempo e, após a nossa apuração, foi constatado que o paciente foi atendido em uma primeira oportunidade e voltou ao hospital em menos de 15 dias. Com isso, o plano não autorizou uma nova consulta, já que estava dentro do prazo de retorno.

Tenente-coronel Antônio Carlos, chefe do Centro de Comunicação Social da PMDF

O oficial ressaltou que o caso envolvendo o desabafo do suposto militar se torna complicado de apurar sem o nome do titular do plano nem do familiar que deveria ter sido atendido. A data e a hora do atendimento também não estão visíveis na guia de atendimento. O PM que fez o desabafo teme sofrer represálias caso seja identificado.

Até o fechamento desta matéria, o Hospital Santa Helena não se manifestou sobre o assunto.

Terceirização
A Polícia Militar do DF aposta na melhoria do atendimento aos servidores na área de saúde com a terceirização do Centro Clínico Médico da PMDF (CMed). Está em andamento o processo de contratação de uma Organização Social de Saúde (OS). Será a segunda unidade a contar com a gestão de umaentidade sem fins lucrativos no Distrito Federal. Atualmente, o Hospital da Criança é a única unidade da rede pública local a adotar esse modelo.

A organização que assumir o centro médico atenderá  policiais militares ativos e inativos, pensionistas e dependentes legais. O recurso para desenvolver as atividades descritas no Projeto Básico está estimado em R$ 216.535.023. O repasse será feito em 36 parcelas.

PMvale-840x577Fonte: Site Metrópoles

Ps: Mensagem do Major Guedes envidada após nossa postagem:

 Peço ao amigo que ajude a DESFAZER esse mal entendido. O sistema é preparado para receber dois tipos de solicitação de atendimento: consulta eletiva em pediatria que é aquela previamente agendada e garante retorno sem cobrança em até 15 dias (para mostrar exames e encaminhamentos por exemplo) e consultas de urgência em P.A. (pronto atendimento) onde não há limitação de atendimento, e cada consulta é uma nova guia. Não há retorno (a não ser no caso do médico solicitar exames no mesmo momento e ficar aguardando). No caso em tela houve um erro do atendente em emitir, nas duas ocasiões, autorizações para consultas eletivas quando não era o caso e por este motivo o sistema bloqueou a consulta no segundo momento. O sistema entendeu que estava no período de retorno e deveria ser sem guia. Não era o caso. O grupo responsável pelo Hospital Santa Helena já foi notificado e será novamente para que oriente seus atendentes a não emitirem guia de consulta eletiva para que não ocorra mais esses problemas. A guia correta é de atendimento em PA. Isso acontece também porque cada operadora de saúde tem seu sistema próprio e o hospital tem que se adequar e entender a todos. Não quero justificar, mas apenas explicar que o que aconteceu é comum pelo que falei com outros grupos de saúde. Não há conspiração ou limitação dos serviços no hospital. Estamos a disposição de todos os policiais por meio do Serviço de Acolhimento ao Usuário no Centro Médico da PM para esclarecer quaisquer problemas. Precisamos valorizar nossa Corporação. Assim estamos valorizando a nós mesmos, então temos que ter cuidado como são colocados os fatos. Obrigado.

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