Arquivo do dia: maio 20, 2016

Secretaria de Segurança descentraliza recursos da segurança pública para corrida de rua

Enquanto policiais militares estão sem proteção por falta de coletes balísticos que venceram hoje (20), sem Saúde porque não há recursos (segundo o governo e comando) para bancar, sem promoções e ascensão funcional por causa de contenção de gastos, a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social acaba de descentralizar para a Secretaria de Estado do Esporte, Turismo e Lazer R$ 99.040,00 reais para atender as despesas com a realização da 2ª Etapa do Circuito de Corridas.

Parecem recursos insignificantes, mas vamos nos ater ao fato em si. Se descontigenciamento quase 100 mil reais, quem garante que recursos mais vultuosos não estejam sendo descontigenciados? E a Saúde de pessoas? Não são importantes?

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

Da redação,

IMG-20160520-WA0107

Fonte: Blog do Poliglota

Deixe um comentário

Arquivado em segurança pública

Com coletes à prova de bala vencidos, PMs ameaçam não sair do quartel

Policiais militares do Distrito Federal prometem não sair às ruas por falta de equipamentos de segurança. Um dos lotes dos coletes à prova de balas da corporação vence nesta sexta-feira (20/5). Os equipamentos usados atualmente foram adquiridos em maio de 2011 e têm validade de cinco anos. Sem novas unidades, os militares iniciaram a campanha “Não sairemos para as ruas com coletes vencidos”, o que pode significar menos segurança nas ruas a partir deste sábado (21/5).

Brasília(DF), 29/10/2015 - professores protestam em taguatinga . Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Brasília(DF), 29/10/2015 – professores protestam em taguatinga . Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Alguns policiais alegam serem obrigados a usar os coletes fora da validade e dizem sofrer ameaças caso não concordem. “Isso tudo pode culminar em uma operação tartaruga”, alegou um militar que preferiu não se identificar. A convocação para o protesto circula em grupos internos dos PMs nas redes sociais.

A partir deste sábado (21), os profissionais que forem trabalhar prometem comunicar aos superiores que não há condições de ir para as ruas com colete vencido. Depois disso, pedirão a resposta por escrito.

Coletes-2

“Vamos ver qual vai ser a postura do comando, se vai obrigar, se vai assumir o risco. A ideia é ninguém sair para rua. Logo, pode ser que amanhã (sábado) a partir das 7h, na troca de serviço, os policiais trabalhem em número reduzido”, completou o militar.

De acordo com a assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar, a corporação abriu um pregão para comprar os equipamentos, mas, em 13 de abril deste ano, cancelou o ato, pois os coletes oferecidos pela empresa vencedora foram reprovados no teste da corporação.

Um novo processo foi aberto e só deve ser concluído em 60 dias. “Não podemos trabalhar com coletes que não passaram no teste. A segunda e a terceira empresas do pregão não aceitaram prestar o serviço pelo preço da primeira. Por isso, tivemos que refazer o processo”, afirmou o chefe da Comunicação, coronel Antônio Carlos Freitas.

coletes-4

Hoje, o Distrito Federal tem 13.800 policiais na ativa. Entre eles, cerca de 10 mil saem às ruas. “A nova licitação é para 11 mil coletes. O vencimento é apenas de um lote. Enquanto o processo não terminar, vamos fazer um sistema de rodízio com os equipamentos bélicos. Nenhum policial vai trabalhar sem proteção. Os lotes dos coletes têm data de vencimento diferentes”, completou Freitas.

A corporação não informou ao Metrópoles quanto coletes estão vencidos. Em janeiro deste ano, o comandante-geral da PM, coronel Marco Antônio Nunes, gravou em vídeo uma mensagem institucional para os militares e disse que a questão dos equipamentos seria resolvida, conforme mostrou oMetrópoles.

O problema não é exclusivo da PM. A Polícia Civil e o Detran também foram alvo de denúncias de servidores por conta de coletes com validade expirada.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Fonte: Site Metrópoles

Deixe um comentário

Arquivado em polícia militar

Decreto muda estrutura da PMDF e coloca mais 700 policiais nas ruas. Será?

A Estrutura da Polícia Militar sofreu uma mudança geral na estrutura organizacional. Um decreto assinado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e publicado no Diário Oficial do DF rearranja as unidades policiais. Ao todo, oito novos comandos foram criados. Embora a medida tenha despertado críticas de alguns grupos de oficiais, o GDF destaca os pontos positivos da iniciativa, que vai tirar cerca de 700 policiais de funções burocráticas para enviá-los à atividade fim da PM, que é proteger o cidadão e combater a criminalidade.

Tradicionalmente, o DF é dividido pela PM em quatro grandes áreas – Leste, Oeste, Sul e Metropolitano –, que concentram 24 batalhões espalhados por cada uma das regiões administrativas. Na prática, o Decreto n° 37.321 cria uma série de comandos que vão reger um determinado grupo de batalhões, além de concentrar a demanda burocrática das unidades. Com isso, os militares ocupados com a papelada vão para as ruas. Os comandos serão ocupados pelos chamados coronéis “full”, último posto da carreira.

Segundo o chefe da Casa Militar, coronel Cláudio Ribas, a mudança na estrutura aumentará o efetivo responsável pela aplicação do policiamento ostensivo. “Além disso, teremos coronéis na atividade fim. Eles estarão à frente de comandos criados para unir unidades de policiamento especializadas”, explicou.

Ribas citou como exemplo o novo Comando de Policiamento Escolar, que responderá pelas quatro unidades que protegem as mais de 2 mil escolas públicas do DF. O mesmo ocorrerá com o Comando de Policiamento de Trânsito, no qual um coronel vai gerir o Batalhão de Trânsito (BPTran) e a Companhia de Polícia Rodoviária do Distrito Federal (CPRv).

Entre as novidades, está o Comando de Policiamento Sul, que compreende regiões administrativas como Gama e Santa Maria. Na região, existem seis batalhões, que serão divididos em dois grupos de três unidades cada. Dois coronéis ficarão a cargo de gerenciar cada grupo. “Eles ficarão responsáveis por tocar essas unidades, inclusive cuidar da parte burocrática. Com isso, os policiais poderão se preocupar com a ponta do trabalho, ou seja, o policiamento de rua”, destacou. A mesma premissa irá envolver cada uma das outras áreas, Leste, Oeste e Metropolitana.

Efeitos colaterais
Apesar das mudanças focarem no aumento do efetivo destacado para o policiamento ostensivo, existe um grupo de oficiais contrários à decisão do governo. Um requerimento enviado ao presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Renato Rainha, assinado pelo coronel Jean Rodrigues Oliveira, ressalta que as mudanças podem resultar em efeitos colaterais para a corporação.

“Temo pelo empenho dos comandantes das unidades. Falo isso porque cabe a eles função de extrema importância, seja do ponto de vista interno (no que diz respeito a todos os preceitos administrativos, disciplinares e operacionais) quanto do ponto de vista de nossa atividade fim (em contato com a sociedade da qual temos o dever de proteger). O efeito no moral destes comandantes e de seus oficiais pode ser devastador. Daí até atingir a ponta de nosso efetivo é questão de pouquíssimo tempo”, disse, no documento.

Foto: TIM

Foto: TIM

Fonte: Site Metrópoles

Deixe um comentário

Arquivado em reestruturação das polícias

Vigésimo oitavo posto policial destruído desde 2008 no DF

Anunciados com pompa e apresentados como a solução para o combate à criminalidade ainda no governo José Roberto Arruda, em 2007, a situação dos postos comunitários de segurança (PCSs) reflete o modo como as políticas públicas são tocadas no Brasil: joga-se fora os projetos da gestão anterior para começar outros do zero, a um alto custo para o erário. No caso dos 131 PCSs do Distrito Federal, dinheiro do contribuinte tem sido queimado. Literalmente.

Mais um Posto Comunitário de Segurança (PCS) da Polícia Militar foi incendiado por volta das 4h, desta sexta-feira (20), na Cidade Estrutural. O fogo consumiu toda a estrutura e, apesar do estrago, ninguém ficou ferido.

20160520105042

Este é o terceiro caso de posto incendiado na cidade. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o Distrito Federal conta com a criação de 131 postos. Destes, 28 foram queimados ou danificados. Um prejuízo de aproximadamente 3 milhões de reais que saíram dos cofres públicos, do bolso dos contribuintes, torrados por políticos e pelas chamas. Alguém deveria ser responsabilizado pela farra com o dinheiro público no DF.

Cada posto comunitário custou entre R$ 100 e R$ 150 mil — num total de R$ 18 milhões gastos —, mas muitos estão desativados, tomados pelo mato, entulho e longe de cumprirem o papel para o qual foram construídos: aproximar a polícia da comunidade. Há casos em que as estruturas que deveriam reforçar a segurança fazem justamente o contrário — viraram ponto de tráfico e consumo de drogas e servem de abrigo para criminosos.

Atualmente, 44 postos estão disponíveis para a administração direta e oito foram remanejados: cinco para a Administração Regional do Gama, um para a Administração Regional de São Sebastião e, dois para o Departamento de Trânsito (Detran/DF).

Em relação à desativação dos PCS, a Secretaria de Segurança explica que, no momento, ocorre uma reavaliação do desempenho operacional. Só serão mantidas algumas unidades que são consideradas estratégicas para a polícia.

A PM, segundo a secretaria , tem trabalhado com 40 postos móveis (veículos tipo Van), aumentando o alcance da ação policial com a mobilidade dos veículos, o que, de acordo com levantamento da pasta, resultou na diminuição dos índices de criminalidade desde o início do ano.

Na madrugada de sábado (19/12/2015), um dos três módulos do posto da Cidade Estrutural foi incendiado. O caso ocorreu por volta da 1h30. Um adolescente de 17 anos, apontado como autor do incêndio, tentou fugir de bicicleta, mas foi apreendido e encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

posto3-840x577

 Fonte: Com informações da redação do Jornal de Brasília e do Site Metrópoles

Deixe um comentário

Arquivado em policiamento comunitário

Negociatas com partidos podem fortalecer Rollemberg?

As negociatas partidárias, dentro da “nova política”, estão a todo vapor. Pelo jeito o Governador Rollemberg tem cumprido sua promessa a risca: “pão de ló para os aliados” e “castigo” para os “não tão aliados assim”. Após as exonerações de quadros do PHS, representados pelo Dep. Lira, hoje foi a vez dos quadros ligados aos Deputados Cristiano Araújo e Raimundo Ribeiro. Quem se deu bem nessa foi a Deputada Sandra Faraj (SD) e o PSB do Riacho Fundo I, que emplacou Patrícia Moronari, presidente da zonal do PSB, como Chefe de Gabinete e Heitor Kanegae, ex-administrador da Cidade, durante o governo Arruda, que assumirá o cargo de Administrador Regional.

IMG-20141119-WA0010

Lideranças da cidade reunidas. Ao Centro o novo administrador e sua chefe de gabinete

Deixe um comentário

Arquivado em Política