Arquivo do dia: maio 10, 2016

Distritais não se convencem com explicações de Márcia de Alencar

As explicações da secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, durante reunião na Comissão de Segurança da Câmara Legislativa nesta segunda-feira (9/5), não foram suficientes para convencer os deputados distritais. Em diversos momentos, os parlamentares se irritaram com as respostas de Márcia, que atendeu a convite para comentar os três episódios publicados pelo Metrópoles nas últimas semanas. As reportagens revelaram que parentes da secretária são levados e buscados da escola em viaturas oficiais descaracterizadas, com um policial militar como motorista. Além disso, Márcia de Alencar nomeou uma ex-empregada doméstica para o próprio gabinete e o filho dela passeou em um helicóptero do Detran durante sobrevoo a Brasília.

O presidente da Comissão de Segurança, Robério Negreiros (PSDB), subiu o tom, interrompendo as declarações de Márcia. O tucano recomendou à secretária que pedisse exoneração do cargo. “Não me venha com factoides. Até mesmo porque, se a senhora está se privando da sua família, peça exoneração do cargo”, disparou o distrital, que cobrou objetividade nas respostas da secretária.

Márcia de Alencar cobrou elegância do parlamentar, reclamando que ele a interrompeu no momento de sua explicação. Mas Robério não recuou. “Eu sou o presidente. Aqui, quem dá a palavra sou eu”, retrucou o parlamentar, sem atender aos pedidos dos colegas Wellington Luiz (PMDB) e Júlio César (PRB) para que parasse de falar daquela maneira com a secretária.

Robério estava inconformado com as declarações de Márcia de Alencar. A secretária tentou sensibilizar os deputados ao explicar que o motivo da escolta aos filhos foram as ameaças que estava sofrendo. “Não há indenização que pague a minha vida para os meus filhos, meu marido”, repetia ela. A versão contradiz as declarações iniciais dadas para explicar o uso das viaturas. O próprio GDF havia informado que ela nunca sofreu qualquer ameaça.

Em 27 de abril, o Palácio do Buriti ressaltou que a medida foi tomada de forma preventiva, já que não houve qualquer ameaça a Márcia de Alencar e a seus familiares desde que ela assumiu o cargo. “A gente tem que primar pela prevenção”, justificou o chefe da Casa Militar, coronel Cláudio Ribas.

“Blá blá blá”
Robério classificou as declarações de Márcia como “blá blá blá. Em seguida, disse um palavrão: “Grandes merdas. Não me venha com chorumelas. Desculpe a forma de falar. Aqui são pontos objetivos. Vossa Excelência errou, e o Ministério Público vai investigar”, concluiu. (Veja vídeo)

“Informações pela metade”
A presidente da Casa, Celina Leão (PPS) foi mais amena que o colega. Ela cobrou da secretária a falta de divulgação das ameaças. “A senhora deveria ter comunicado, porque recebemos informações pela metade”, disse Celina.

Durante a reunião, o deputado Wellington Luiz incluiu uma pergunta que não estava na ordem do dia. “A senhora dispensou seus funcionários duas horas mais cedo para que pudessem vir aqui?”, questionou, ao ser informado de que havia uma claque da secretária acompanhando a sessão.

Márcia respondeu de forma irônica. “Nós temos aproximadamente 2,5 mil servidores. Para liberá-los, no mínimo, eu deveria ter feito um memorando fazendo com que essas pessoas estivessem aqui”, disse, sob aplausos do público composto por servidores da pasta que acompanhavam a reunião.

Após o fim da sessão, Wellington Luiz afirmou que as declarações de Márcia de Alencar não foram convincentes. “Ela não conseguiu explicar as questões levantadas. Foi muito escorregadia”, criticou o peemedebista.

Denúncias
Desde que teve o nome anunciado para comandar o órgão, a secretária sofre resistência de integrantes das forças de segurança do DF. No entanto, o desgaste foi potencializado após a série de denúncias publicadas pelo Metrópoles.

Em 27 de abril, a reportagem flagrou parentes de Márcia sendo levados e buscados da escola em viaturas descaracterizadas. Os familiares têm à disposição veículos e servidores para fazer o transporte escolar. No mesmo dia, o Metrópoles revelou que a ex-empregada da secretária foi nomeada para o cargo de assessora no gabinete de Márcia. Os dois episódios motivaram o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) a abrir uma ação cível pública para apurar a conduta da secretária.

Em 6 de maio, nova denúncia publicada pelo Metrópoles: em 17 de abril, durante a votação do processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, Márcia levou o próprio filho para passear no helicóptero do Detran-DF durante voo sobre a Esplanada dos Ministérios.  Após a nova denúncia, a Controladoria-Geral do Distrito Federal decidiu investigar se houve irregularidade durante a atual gestão da pasta.

Na sessão desta segunda (9), Márcia de Alencar disse que, “se for o caso”, poderá indenizar os cofres públicos pelo passeio que o próprio filho fez no helicóptero do Detran, em 17 de abril, o domingo no qual a Câmara dos Deputados votou a favor da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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Fonte: Site Metrópoles

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Servidores são liberados para apoiar secretária de segurança na CLDF

Escândalo atrás de escândalo. Enquanto a secretária da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, Márcia de Alencar, prestava esclarecimentos na Câmara Legislativa, servidores da Subsecretaria de Segurança Cidadã (Susec) foram liberados do trabalho para apoiar a chefe.

Segundo informações recebidas pelo Metrópoles, cerca de 10 pessoas trocaram o expediente normal na Subsecretaria pelas cadeiras da plateia da CLDF. A ideia é fazer quórum e demonstrar apoio a Márcia de Alencar, que enfrenta denúncias de usar viaturas para levar familiares à escola, nomear a ex-empregada doméstica para um cargo público e dar carona ao filho em helicóptero do Detran. Por meio de uma mensagem informal, da subsecretária Susana Bruno, no WhatsApp, os funcionários da Susec foram liberados.  Márcia de Alencar foi titular da Susec em 2015. Saiu do cargo ao ser promovida secretária de Segurança.

Explicações à Câmara
Nesta segunda-feira (9), Márcia de Alencar presta esclarecimentos aos deputados distritais a respeito das denúncias publicadas pelo Metrópoles.

Em 27 de abril, a reportagem flagrou parentes de Márcia sendo levados e buscados da escola em viaturas descaracterizadas. Os familiares têm à disposição veículos e servidores para fazer o transporte escolar. No mesmo dia, o Metrópoles revelou que a ex-empregada da secretária foi nomeada para o cargo de assessora no gabinete de Márcia. Os dois episódios motivaram o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) a abrir uma ação cível pública para apurar a conduta da secretária.

Em 6 de maio, nova denúncia publicada pelo Metrópoles: em 17 de abril, durante a votação do processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, Márcia levou o próprio filho para passear no helicóptero do Detran-DF durante voo sobre a Esplanada dos Ministérios. Após a nova denúncia, a Controladoria-Geral do Distrito Federal decidiu investigar se houve irregularidade durante a atual gestão da pasta.

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Fonte: Metrópoles – Clique e veja as fotos das mensagens

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Rollemberg classifica grupo de distritais de “gelatinosos”

Geladeira para os “gelatinosos”, artilharia contra a “oposição” e pão-de-ló para a “base”. Os termos foram usados pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para dividir os distritais em grupos e determinar como cada segmento na Câmara Legislativa deve ser tratado. A definição ocorreu em uma reunião realizada com o secretariado, assessores diretos e integrantes do primeiro escalão na última sexta-feira (6/5).

No grupo da base aliada na Câmara Legislativa, foram incluídos os parlamentares do PSB: Roosevelt Vilela, Luzia de Paula e Juarezão; Agaciel Maia (PTC); Reginaldo Veras (PDT); Professor Israel Batista (PV); Júlio César (PRB) e Sandra Faraj (SD).

Entre os gelatinosos — aqueles que não têm posicionamento definido —, estão Telma Rufino (sem partido), Rodrigo Delmasso (PTN), Lira (PHS), Cristiano Araújo (PSD) e Liliane Roriz (PTB).

Na oposição, estão a presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), Rafael Prudente (PMDB), Wellington Luiz (PMDB), Chico Vigilante (PT), Wasny de Roure (PT), Ricardo Vale (PT), Raimundo Ribeiro (PPS) e Bispo Renato (PR).

O problema nas colocações do governador é se os “gelatinosos” decidirem integrar a oposição. A situação de Rollemberg com os oito aliados poderia se complicar dentro da Casa. O comentário nos bastidores é de indignação com as declarações.

CLDF

Fonte: Site Metrópoles

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DEPUTADO LIRA (PHS) DESTINA RECURSOS PARA A PMDF

Devido aos últimos casos de violência da nossa cidade, solicitei uma audiência com o subcomandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Coronel Sant’Ana. Discutimos, hoje (9), várias medidas para melhorar a segurança do cidadão de bem, que se sente cada vez mais coagido com toda essa criminalidade.

Ficou acertado neste encontro que destinarei recursos através de emenda parlamentar para aparelhar a PMDF. Entre os itens a serem comprados estão binóculos de visão noturna, que ajudam em operações de inteligência e prevenção de crimes, drones, câmeras de vigilância e manutenção das viaturas de São Sebastião. Solicitei também que assim que possível se aumente o efetivo policial do 21º BPM.

No momento são as ações que encontrei para poder ajudar no combate da criminalidade que aumentou recentemente na nossa cidade.

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Fonte: Página pessoal do deputado no Facebook

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