Hoje, à noite, estive matando a saudade do PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência). Foi dia de rever amigos instrutores e de ver como anda o projeto de prevenção mais famoso das polícias militares no Brasil. Sempre digo que não temos policiamento comunitário no DF, temos apenas alguns policiais comunitários em nossa polícia.
O Proerd tinha tudo para ser o melhor programa de policiamento comunitário no DF, mas o modelo reativo impede qualquer avanço neste sentido. Como diz a música: “Proerd é um programa, proerd é a solução, lutando contra as drogas, ensinando a dizer NÃO!”
A formatura foi na Cidade do Varjão, uma comunidade, que já foi considerada o “primo pobre” de um dos bairros mais nobres do Distrito Federal, Lago Norte, com alto índice de criminalidade. A cidade tem passado por uma revolução nos últimos anos, após investimentos de urbanização e desenvolvimento de vários projetos sociais. A cidade que já teve os mais altos índices de homicídio, há um ano e três meses comemora não ter na cidade nenhum homicídio.
Foto: Renato Araújo/Agência Brasília
Quero parabenizar a Polícia Militar, em especial, o SGT Alexandre, e Administração Regional da Cidade pelo empenho na aplicação do projeto, que segundo a atual diretora que está na Escola desde 2008, é primeira vez que o programa é aplicado na Escola neste período. Uma comunidade vulnerável que necessita de ações preventivas de segurança pública. Escola, polícia e família juntas contra as drogas. Educando a criança hoje evitamos prendê-la amanhã! Prevenção por meio da educação!
Foto: Renato Araújo/Agência Brasília
Quero ressaltar a alegria de retornar a formatura do PROERD e a tristeza por ser a segunda formatura que participo sem a “famosa camiseta” do proerd, a primeira foi em Taguatinga. A camiseta tem uma grande simbologia para nós proerdianos. Ela traz o pertencimento ao grupo, quem a usa tem orgulho. Fico imaginando como seria o dia seguinte na cidade, após a formatura de hoje, com mais de 100 (cem) alunos andando pela cidade com a cabeça erguida e a camiseta do Proerd, dando um recado aquela comunidade: “Eu aprendi a dizer não as drogas!”
Sou do tempo em que pagávamos para dar aulas do proerd (2002). Lutávamos para ter a Cartilha, a Camiseta e o Boné. Também peguei a fase em que haviam investimentos de mais de um milhão de reais só para adquirir as camisetas, bonés e cartinhas (2008). Tínhamos mais de sessenta policiais militares atendendo várias Escolas do DF. E hoje, como está? O governador Rollemberg, durante a campanha eleitoral, prometeu priorizar o PROERD, vamos aguardar e ver os próximos anos…
Bom dia!! Realmente amigo, Aderivaldo, somos do tempo que o Proerd era valorizado, eu mesmo tinha prazer em trabalhar nas escolas . Tenho formação em Pedagogia. Procurei aplicar meus conhecimentos em sala de aula. Sinto saudades aqueles tempos. Das amizades dos Diretores, Professores, Alunos e servidores em geral. Em fim de tudo e de todos. Dos nossos amigos e colegas proerdianos. O tempo passa , o tempo voa. Hoje estou na Reserva Renumerada, parece que foi ontem.
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Nunca esqueço de nossas aventuras dando aula meu amigo. Grandes amizades e lembranças ficaram. Abraços
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Pingback: Resposta da Coordenação do PROERD sobre o texto de ontem | Aderivaldo Cardoso
Grande Aderivaldo, obrigado por ter nos apoiado em nossa formatura proerd, sua presença sempre será bem vinda, ate porque você é e sempre será um proerdiano. abraços da Família PROERD. Atenciosamente SGT Alexandre.
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Parabéns pelo excelente trabalho meu amigo. Sucesso!
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Parabéns a atitude da Coordenação do PROERD: https://aderivaldo23.wordpress.com/2015/11/27/resposta-da-coordenacao-do-proerd-sobre-o-texto-de-ontem/
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