Ipea lança livro sobre violência e segurança pública

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou hoje (segunda-feira, 23 de novembro), às 9h30, a publicação Violência e Segurança Pública em 2023: cenários exploratórios e planejamento prospectivo. O livro foi apresentado em um seminário, na sede do Instituto, em Brasília, (SBS, Qd. 1, Bl. J, Edifício Ipea/BNDES, auditório do subsolo), pelo coordenador de Estudos e Políticas de Estado e Instituições, Helder Ferreira, que também é coordenador do projeto “A Segurança Pública no Brasil em 2023: uma visão prospectiva” e um dos autores do trabalho.

Após a apresentação dos destaques da obra, Daniel Cerqueira, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, e Arthur Trindade Maranhão Costa, ex-secretário de Segurança Pública e da Paz Social do Governo do Distrito Federal, debateram os dados do estudo; e Elaine Coutinho Marcial, coordenadora-Geral de Planejamento, Gestão Estratégica e Orçamento do Ipea, co-autora do livro e coordenadora Metodológica do projeto, foi a mediadora.

Durante sua fala, o prof. Arthur Trindade, destacou que falar de segurança pública é como descrever um campo onde participam vários atores, que também competem, na busca por respostas mais adequadas. Reforçou que vários grupos defendem a o empoderamento da SENASP, falou sobre o fortalecimento do SINESP, reforçou a importância da participação da sociedade civil nos debates sobre segurança pública e deu como exemplo a mudança de metodologia para contagem de homicídios em São Paulo e o questionamento da sociedade organizada, explanou sobre a importância de se estudar e seguir os bons exemplos de experiências bem sucedidas no campo da segurança pública, destacou São Paulo e Minas Gerais, por fim falou sobre a necessidade de mudanças na arquitetura institucional nos Estados para uma melhor aplicação de políticas públicas de segurança pública.

A publicação amplia a produção do Ipea, já consolidada na área de diagnóstico e acompanhamento da política de segurança pública, no campo do planejamento prospectivo, já iniciada com outras publicações como Megatendências Mundiais 2030: O que entidades e personalidades internacionais pensam sobre o futuro do mundo? 

Leia o livro “Violência e Segurança Pública em 2023: cenários exploratórios e planejamento prospectivo”

O poder é como um violino, você pega com a esquerda, mas toca com a direita

Ontem no Correio Braziliense li uma entrevista interessante do Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, Chico Alencar, muito interessante. Ele afirma que “Cunha (presidente da Câmara dos Deputados)  é uma figura tenebrosa, mas fugaz”.

Um ponto da entrevista que me chamou a atenção foi ele falar sobre o que faltou ao PT:

“Há determinadas fronteiras éticas e ideológicas que você não pode desrespeitar e desconhecer, senão você se amesquinha, se apequena. E a história também mostra que, quando você se alinha com a direita, sendo de esquerda, quem dá as cartas por ter mais experiência de poder, por ser mais matreira, sagaz, habilidosa e, claro, à vontade dentro do próprio sistema, é a direita. Tem uma velha frase que diz: o poder é como um violino, você pega com a esquerda, mas toca com a direita.” Isso vale não somente para o PT…

Outra frase importante dele é que “a gente está vivendo um momento de transição, e, como todo momento de transição, o que fica claro no horizonte é que está tudo muito nebuloso.