Arquivo do dia: novembro 20, 2015

Não deixe que baratas e gafanhotos devorem a CABE!

Na política, normalmente encontramos três tipos de grupos que podem ser comparados a “insetos”: abelhas, baratas e gafanhotos. As abelhas vivem em colônia, trabalham em equipe, produzem mel e buscam o bem da coletividade, as baratas vivem em lugares sujos, muitas vezes são solitárias e possuem um cheiro desagradável. Quando encontra um pão, por exemplo, as baratas atacam, o que não conseguem comer elas deixam um cheiro horrível, que nenhum outro ser consegue comer depois, já os gafanhotos andam em bando e destroem tudo que acham pela frente.

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Na PM não é diferente, também encontramos esses três tipos de insetos. No próximo domingo teremos eleições da CABE e vários gafanhotos já pensam arrasar uma terra próspera que vale milhões. As baratas já estão todas juntas para também comer o que der conta e o que não der com certeza deixará com o cheiro da corrupção. Já as abelhas estão cada vez mais solitárias e isoladas.

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Quem são as abelhas? Quem são as baratas? Quem são os gafanhotos?

Quando entrei na PM, em 1999, tínhamos uma ASPRA forte, uma CAP (Caixa Auxiliadora dos Praças) riquíssima, onde comprávamos uniformes, tínhamos advogados, médicos e dentistas, eu mesmo utilizei várias vezes, mas um grupo de gafanhotos devorou tudo, tínhamos também um CRESSPOM muito forte. Neste período várias associações de um “homem só” surgiram, associações de um só dono, toda a política foi desvirtuada de alguns anos para cá, a maioria é chamada atualmente de “politiqueiros”, perderam a credibilidade junto a tropa.

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No próximo domingo espero que cada associado vote de forma consciente, que os gafanhotos e baratas não tomem conta dos milhões da CABE e não os devore. Diga não a corrupção em todos os âmbitos. Não aceite que seu voto e seu dinheiro seja jogado no lixo. Cuidado com os políticos que estão vendo na CABE uma oportunidade de fazer “caixa” para campanhas futuras.

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3 Comentários

Arquivado em polícia militar

Alguma coisa está fora da “ordem”…

Não é de hoje que alguma coisa está fora da “ordem” no Brasil: presidente da Câmara dos Deputados envolvido em corrupção, tentativa de afastamento da Presidente da República Dilma, mobilizações diversas com interesses obscuros, dentre outras anomalias. A situação em frente ao Congresso Nacional ainda pode piorar e ser palco de uma tragédia no DF. Situação é inaceitável: elementos armados dando tiro durante manifestação e agora afrontando as autoridades falando em “carnificina”. E agora José? Não serão retirados?

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Segundo o Jornal de Brasília de hoje, o governador afirmou que dará o mesmo prazo de 48 horas concedido pelos presidentes da Câmara e do Senado para a retirada dos acampamentos na área que concerne ao Distrito Federal. “Esperamos que eles saiam pacificamente, senão nós vamos usar os meios necessários para fazer a desobstrução”, afirmou o governador.

Rollemberg confirmou que pode ser feito o uso da força. “Os meios necessários são aqueles previstos na Constituição Federal, o Estado pode usar a força para cumprir a Constituição.”

À tarde, um dos líderes do acampamento que está na área de responsabilidade do Distrito Federal, e que defende a deposição do governo e a “intervenção popular”, Felipe Porto, afirmou que não há chances de que o movimento deixe o local de forma pacífica. “Vamos resistir. Estamos armados e, se houver isso (retirada), vai ter uma carnificina aqui”, afirmou.

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O governador titubeou quanto ao uso de armas letais contra manifestantes armados e se limitou a dizer que “a polícia de Brasília tem o menor índice de letalidade do Brasil”.

Lembro-me de um episódio marcante, quando policiais militares acamparam em frente ao Palácio do Buriti e no mesmo dia foram retirados pela Agefis e pela Secretaria de Ordem Pública. A alegação é de que existe uma lei que proíbe acampar, tanto em frente ao Buriti, quanto em frente ao Congresso Nacional. Por que tal lei não está sendo cumprida? A quem interessa tal omissão? A disputa entre os poderes pode gerar problemas graves no futuro. A lei vale para todos!

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