Todas as vezes que falamos em eleição voltamos ao tema “maturidade política”. Durante os anos de ditadura as praças não tinham o direito de votar. Muitos policiais mais novos não sabem disso. As praças obtiveram o direito de voto apenas a partir da Constituição de 1988. Nossa experiência tem sido adquirida na atual democracia.
Nossa primeira eleição foi nos anos noventa. O perfil dos eleitos e dos eleitores mudou bastante. Várias foram as decepções e conquistas. Algo normal em uma democracia. Vivemos a “luta de classes” entre praças e oficiais, com xingamentos e discursos de “praça vota em praça”, vivemos a dualidade entre “capitalistas (direita) e os comunistas (esquerda), vivemos as enganações e trapaças típicas das novas democracias. Agora devemos ter paciência e inteligência para fazer nossas escolhas.
Precisamos criar uma grande frente em defesa de nossa Corporação, independente de partidos. Nosso partido não é A ou B. Nosso partido é a PMDF. Precisamos defender a segurança pública e ampliar as conquistas do Fundo Constitucional. Precisamos nos “blindar”.
Existem varias frentes. Vários candidatos. Devemos fazer as melhores escolhas. Vários candidatos estão de olho nos votos de nossa Corporação, por isso devemos nos organizar, principalmente para Federal. O poder econômico fala muito alto. Tenho sentido isso todos os dias. Vários colegas já se organizam e buscam defender em nossa instituição os nomes de deputados da atual legislatura e de outras. Vários já defendem abertamente os nomes do Izalci, do Larte Bessa e do Pastor Ronaldo Fonseca, dentre outro nomes, como Victor, Sandro Avelar e Rafael Barbosa. Alguns em troca de cargos, outros de promessas futuras. Além deles ainda temos os candidatos oriundos da coporação: Patrício, Sangue Bom e Fraga. Como nos organizar em um cenário tão conturbado? Como vencer o poder econômico e as falsas promessas?
A campanha de deputado federal precisa muito dos candidatos a distrital e eu precisarei muito mais. Eles são os grandes “mobilizadores”. Candidatos a distrital e a federal devem entrar em sintonia. Marcar reuniões “Sincronizadas”, onde um possa “levantar” o outro. Eis o caminho de nossa organização para fazer pelo menos dois distritais e um federal, independente de partidos. Em breve faremos reuniões para potencializarmos tudo isso! Antes de pensarmos nas eleições majoritárias (governador e senador), vamos nos organizar para as eleições proporcionais (deputado federal e deputado distrital). Caso isso não seja possível não tem porque sair federal. Seria uma loucura…
Por: Aderivaldo Cardoso