As eleições para Deputado Federal nos trarão grandes surpresas. Precisamos buscar um consenso entre os policiais e bombeiros. Algo SUPRAPARTIDÁRIO visando o fortalecimento de um novo grupo de policiais e bombeiros que estarão a frente do processo político nos próximos anos. Vencer qualquer eleição sempre exige muito esforço, mas uma eleição é composta de dois fatores importantes: VOTO E ESTRATÉGIA.
O Jornal de Brasília de ontem, na coluna Alto da Torre, trouxe uma análise interessante sobre o cenário para o próximo pleito: “Votos que se evaporam na chapa federal”. O PT terá dificuldades para eleger sua bancada, podendo fazer no máximo 02 (dois) deputados federais. O que abre espaço para outras coligações.
“O PT brasiliense procurará vitaminar esta semana sua chapa de deputado federais. O desenho passa pela eventual composição de uma só coligação para a Câmara dos deputados, o chamado “chapão”, mas o problema já está claro. Em relação a 2010, quando a aliança elegeu quatro deputados federais, há o risco de se perderem nada menos do que 516 mil votos, bem mais que um quarto do total. E que devem se evaporar da coligação petista os 266 mil votos de José Antônio Reguffe, os 164 mil de Paulo Tadeu e, ao que tudo indica, os 86 mil de Geraldo Magela, indicado para o Senado. Nada, mas nada mesmo, garante que esse montante de votos permanecerá com o partido.”
Segundo a Coluna: “Conta não fecha, apesar das dobradinhas”.
“Presidente regional do PT, Roberto Policarpo tem costurado alianças, as chamadas dobradinhas, com candidatos a distrital, que lhe devem render substancial incremento à votação alcançada da última vez, pouco superior aos 32 mil votos. Érica Kokay é candidata à reeleição. Mesmo assim, a conta não fecha.”
Após essas análises um dúvida surge: O atual deputado Distrital Patrício, ex-cabo da PM, terá coragem de lançar uma candidatura a deputado federal com chances reais de ficar sem mandato? Ele ainda teria apoio dentro da PMDF? Na coluna Alto da Torre ele aparece como uma das apostas a serem “testadas” para uma candidatura a deputado federal. O título é: “Apostas a serem testadas.”
“Na lista já fechada de inscrições a candidatura a deputado federal, o PT conta com apostas ainda a serem testadas. O secretário de saúde, Rafael Barbosa, deixou o cargo para se desincompatibilizar, mas não está claro se chegará até as urnas e muito menos se terá os votos do setor. Ex-presidente da Câmara, o distrital Patrício perdeu, ao que tudo indica, parte de seu colégio eleitoral na segurança pública. O distrital Chico Leite, ainda candidato ao Senado, não é bem visto pela cúpula, embora também tenha colocado seu nome na lista.”
Vejo que nós policiais militares ainda não temos condições de eleger nem deputado distrital e nem deputado federal, em decorrência de nossa falta de organização, mas podemos tentar. Uma candidatura a federal necessita de apoios diversos, dentro e fora da PM. Acredito que dependendo da situação é possível uma primeira suplência com chances de assumir o cargo. Precisamos de um planejamento sério é de união para sua execução. Para elegermos um deputado federal dentro da PM precisaremos atingir 10 mil policiais dentro da Corporação, mais de dois terços do efetivo. E cada um desses policiais precisa tornar-se um multiplicador, ou seja, uma liderança fora da PM. Algo difícil, mas não impossível.