Para conseguirmos conquistar nossas metas, existem algumas regras importantes. A primeira recomendação é: ESCREVA TUDO O QUE FOR IMPORTANTE. Tudo que é importante precisa ser registrado por escrito. E sua vida, não é importante? Escreva suas metas para os próximos seis meses, doze meses, cinco anos, dez, vinte anos. Confie, ponha em prática e depois veja os resultados.
Nos últimos cinco anos tenho sempre repetido o desejo ardente em meu coração e trabalhado para realizá-lo:
1) Tornar-me uma grande liderança no Distrito Federal. Uma grande influencia positiva na segurança pública;
2) Tornar-me um grande “especialista em segurança pública”, o maior multiplicador da filosofia de policiamento comunitário;
3) Tornar-me um homem público respeitado e influente. Um grande comunicador, um grande orador.
A meta tem que ser sua, e não de outra pessoa. Quem assume para si uma meta que não é sua, esta comprando sua própria infelicidade. A meta deve ser pessoal e o indivíduo tem que estar comprometido com ela. A meta deve ser grande, mas grande mesmo. Se você contá-la a um amigo e ele não acreditar, então, está de bom tamanho. Minha meta para este ano é influenciar 10 (dez) mil pessoas. Quero tocar o coração de cada uma delas! Nunca desista dos seus sonhos. Você será do tamanho deles!
No meu último serviço voluntário no dia 1º de maio, tive a oportunidade de conversar com alguns amigos que estão fazendo o que citei acima. A meta deles é semelhante a minha há alguns anos. Estão tentando livrar-se de seus empréstimos. Alguns compraram imóvel e já conseguiram transformar suas dívidas em investimentos.
Ter metas na vida é um fato. Uma meta é a bússola que indica se estamos no caminho certo ou não. Quem me conhece sabe que sempre faço uma pergunta quando conheço alguém: “Como você se vê nos próximos cinco anos?” Poucos conseguem respondê-la.
Particularmente acredito que o ser humano é do tamanho de seus sonhos. E que precisamos pensar grande. Para chegarmos em um determinado lugar, primeiro precisamos saber onde estamos, após isso o destino que desejamos chegar. Durante muito tempo falei sobre isso INSTITUCIONALMENTE, mas vejo que precisamos partir dos indivíduos, afinal, instituições são feitas de homens e mulheres. Para mudar as instituições precisamos mudar aqueles que as compõem. Sempre falei em “quebra de paradigmas”, mas muitos leitores nem sabe o que é um paradigma e muitas vezes viam apenas a instituição, esqueciam de olhar suas próprias vidas. Muitas vezes falava sobre mudança individual e não somente institucional, mas muitos não percebem a diferença.
Paradigma é a “forma como você percebe o mundo.” Como está vendo sua vida? E como vê a nossa instituição? O paradigma está para nós, muitas vezes como a água está para o peixe. O peixe não sabe que está dentro dela até que o tirem para fora. Esta definição é de Adam Smith, que diz também: “O paradigma nos explica como é o mundo e nos ajuda a predizer seu comportamento.”
Mudar nunca é fácil, seja pessoalmente ou institucionalmente. Sabe por quê? O problema é que, quando o paradigma muda, o conhecimento vai a zero. Um bom exemplo é quando mudamos do relógio mecânico para o digital e depois para o analógico. Toda aquela tecnologia aprendida durante anos na confecção de relógios mecânicos não serviria muito para a produção dos novos relógios. Por isso é tão difícil mudar. No momento em que nós entendemos como interpretar paradigmas, nós podemos mudar a nossa percepção do mundo.
Aderivaldo Cardoso 