Arquivo do dia: abril 20, 2014

Precisamos eleger um deputado em 2014

Nos últimos dias tive algumas conversas sobre as eleições de 2014. Brasília terá um milhão e seiscentos e seis mil eleitores. A PM tem 15 mil eleitores ativos e uns 5 mil inativos (menos de 1% do eleitorado). Se todos votassem em um PM poderiam fazer um Deputado Distrital (20 mil votos) com dificuldades. Mas apenas 20% votam no mesmo candidato (3 mil votos). Teremos uns 100 candidatos na PM. 15 mil PM´s dividido por 100 candidatos dará uma média de 150 votos para cada candidato. Corremos o risco de não fazer ninguém. Precisamos montar uma estratégia. Afinal eleição é: voto + estratégia. Para federal o raciocínio é outro…

10168487_639074312826341_426236567_nSe levarmos em consideração a questão da família, onde cada policial arrumaria três outros votos a coisa começa a mudar e as possibilidades aumentam.  3 (três) mil votos multiplicado por 3 (três) = 9 (nove) mil votos. Teríamos que convencer três mil POLICIAIS a convencer outros três FAMILIARES cada um para atingirmos 09 (nove) mil votos. Quantos conseguem isso? Eis o desafio. Precisamos, dependendo da legenda, de mais de 10 mil votos para eleger um deputado distrital. Algumas legendas necessitam de até 25 mil votos para eleger. Se quanto mais precisar aumentar o quantitativo de votos, mas os POLICIAIS teriam que convencer parentes e amigos. Para atingir 15 (quinze) mil votos, cada POLICIAL teria que convencer mais 05 (cinco) amigos e familiares. E assim por diante…

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Um amontoado de relíquias ilustram a história da capital

Local guarda a história de Brasília em fotos, vídeos e mapas, mas não é o espaço ideal para tanta memória

Eric Zambon
eric.zambon@jornaldebrasilia.com.br

É patrimônio histórico da humanidade, as pessoas parecem não dar o devido valor e aparenta estar mal conservado. O acervo histórico da capital é, em todos os aspectos, bastante semelhante a Brasília. Acondicionado em instalações provisórias há 25 anos, o Arquivo Público do DF precisa sofrer mudanças significativas, especialmente de localidade, para preservar aquilo que guarda em seu prédio.

“O espaço físico já está obsoleto, aquém da capacidade de armazenamento. Precisamos de espaço para abrir uma planta ou trabalhar em uma foto”, admite o coordenador do arquivo histórico, Wilson Vieira Jr. Ele gere toda a documentação acondicionada nos cerca de mil m² e supervisiona os gerentes de cada sessão.

“É um acervo volumoso. Se colocarmos todas as caixas que temos, uma atrás da outra, teríamos um quilômetro de extensão”, explica Wilson. “A situação é emergencial. Se não mudarmos deste espaço atual, teremos poucas possibilidades de continuar conservando o acervo”, reivindica o pesquisador do Arquivo Público.

Inadequado

Atarracado dentro do terreno onde está a sede da Nova Companhia da Capital (Novacap), na Epia, próximo ao Park Shopping, o lugar é considerado inadequado até por quem trabalha lá. O espaço foi criado em 1985 e mudou de local apenas uma vez antes de chegar à atual localização. O prédio não consegue mais comportar adequadamente os documentos que deveria resguardar, onde está a história de Brasília.

“Os arquivos estão bem acondicionados, mas o prédio que não é o ideal”, apazigua o superintendente do Arquivo Público, Gustavo Chauvet. Segundo ele, a expectativa é que o órgão tenha uma nova sede até maio deste ano, quando deve se mudar para perto do Palácio do Buriti, em uma espaço cinco vezes maior que o atual.

Mudança

“Temos 20 mil caixas com quase seis milhões de documentos. Alguns mapas precisam ficar enrolados, pois não podem ser guardados abertos e isso não é o ideal”, admite o superintendente.

Entre outros problemas do local, também foi citada a variação de temperatura a que os arquivos estão sujeitos e a luminosidade. “Quando está calor, esquenta muito. Quando está frio, fica muito gelado. Isso não é nada bom para os documentos”, revela o superintendente Gustavo Chauvet.

Processo para democratizar o acesso

Vinculado à Casa Civil do DF, o Arquivo Público dispõe de orçamento aproximado de R$ 3 milhões desde 2011. O valor, no entanto, serve quase todo para arcar com as despesas de pessoal, o que atravanca processos de modernização e implementação de novas soluções de organização para o local.

Desde novembro do ano passado, porém, o acervo começou a ser digitalizado para estar disponível pela internet. Em parceria com a  Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), os documentos estão, pouco a pouco, saindo exclusivamente do papel desgastado para integrar bancos de dados virtuais.

“Se uma pessoa que estuda na Paraíba quisesse pesquisar uma coisa aqui, teria de viajar  para cá. Digitalizando, você democratiza o acesso”, elogia o estudante de História da Universidade de Brasília (UnB).

Falta de vontade em melhorar

Para o estudante de História Renato Ventocilla, “tendo acesso ao passado e à produção científica, você tem maior visibilidade sobre o que já aconteceu e maior possibilidade de saber como agir hoje”, explica. Para ele, no entanto, o estado de conservação do material é um dos grandes aspectos negativos atuais. “Quando fui fazer pesquisa, tinha arquivo na escada porque não tinham onde ficar. Tem bastante poeira também, e eu sei que é chato dizer isso, mas é muito fácil para alguém ir lá e simplesmente roubar um documento”, reclama. Ele diz ver progresso na modernização de todo o acervo, mas classifica o atual sistema de pesquisa e catalogação como “arcaico” e pondera sobre as responsabilidades tanto do governo quanto dos cidadãos.

“O governo tem várias alternativas de política e precisa colocar prioridades. Se não houver demanda, se as pessoas não procurarem o Arquivo, o governo não vai ter o estímulo para investir”, acredita.

Memória íntima

O professor universitário e cineasta Marcelo Faria, 43 anos, valoriza o acervo à disposição, assim como Renato, mas credita maior responsabilidade pela situação atual à política. “Incomoda-me saber que as pessoas que trabalham lá acreditam no trabalho, mas parece que o Poder Público não dá as condições ideais”, lamenta.

Para ele, haver demanda ou não pelas informações ali contidas não deveria ser o essencial para garantir investimentos. “A importância do arquivo não está na quantidade de pessoas que acessam os dados, mas na qualidade do que lá está”, acredita. “A conservação da memória está atrelada à cultura. E em país de terceiro mundo, ela está sempre em segundo plano. Com certeza isso faz com que esse acervo não seja levado tão a sério”, argumenta.

Como profissional de cinema, Marcelo Faria costuma usar o serviço digital do Arquivo Público para conseguir fotos antigas e geralmente se encanta mesmo com o que não está diretamente relacionado às suas tarefas. “O interessante lá é que tem muita raridade. Vi a primeira imagem de Brasília, e nem fazia parte da minha pesquisa, mas pedi para copiarem para mim. A gente olha aquilo e nem acredita no caos que vivemos hoje em dia”, relembra-se.

Casa de ferreiro…

Reunir os arquivos também é desafiador para o órgão. De acordo com Chauvet, pouquíssimos órgãos do GDF entendem a importância de repassar ao Arquivo Público do DF os documentos com potencial histórico ou relevantes.

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Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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Somos mais policiais que militares! É hora de avançar!

Vendo algumas reportagens da prisão do Vereador Prisco na Bahia, não poderia deixar de me solidarizar com os irmãos de farda baianos! Ao companheiro Prisco nossa energia positiva! Estão repassando aos policiais militares do país a responsabilidade pela falência da segurança pública no Brasil. O modelo faliu. É preciso repensá-lo!

A prisão dele sim é uma prisão política, assim como a prisão dos companheiros policiais no DF. Precisamos discutir no Congresso Nacional o por quê policiais civis, federais e profissionais da segurança privada tem direito a greve e a sindicalização e nós policiais militares NÃO. Somos mais policiais que militares! É hora de avançar!

Da mesma forma que não podemos deixar a população refém de nossas reivindicações, também não podemos nos tornar reféns dos governos, que continuam utilizando-se de leis do auge da ditadura para coibir e prender trabalhadores que lutam por melhorias em suas condições de trabalho. Queremos ser uma polícia de ESTADO, não uma polícia de GOVERNO!

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NOTA PÚBLICA O SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS NO ESTADO DA BAHIA – SINDIPOL/BA, vem através da presente nota: 1 – Esclarecer à sociedade baiana que o cumprimento do Mandado de Prisão foi realizado pela Polícia Federal na tarde de hoje, 18/04/2014, na capital baiana por equipe de policiais de Brasília/DF, por expressa determinação judicial emanada da Justiça Federal, acolhendo representação do Ministério Público Federal, pelo que descabe, em princípio, qualquer discussão acerca de seu cumprimento; 2 – Deixar clara a discordância deste sindicato para com a falta de sensibilidade política para cumprimento de citada ordem nesta data, pois além de estarmos em pleno feriado santo, vivemos uma instabilidade institucional da sociedade baiana face aos últimos acontecimentos, apenas agravando ainda mais a insegurança e oportunizando uma retaliação de maneira generalizada; 3 – Cumpre a esta instituição ressaltar que há indícios severos de estar ocorrendo um processo de judicialização de uma questão política, conduzido de forma débil, e que não pode redundar em confronto ou hostilidades entre forças policiais. Tal esquema remete a temerárias conclusões acerca do processo de utilização para fins políticos inconfessáveis da classe trabalhadora policial como um todo. É dizer: Não se quer resolver os GRAVES problemas das categorias policiais ou da segurança pública em profundidade: antes, se quer fazer de um movimento legítimo de policiais ganhar a conotação político-eleitoreira, mormente quando se utiliza do processo de desmoralização pública de suas efetivas lideranças. Esse sindicato não fechará os olhos para tais desvios, nem tampouco se manterá silente ao cinismo e perversão com que são tratadas as questões atinentes à segurança pública da Bahia e do Brasil; 4 – Reafirmar aqui a necessidade URGENTE de desmilitarização de todas as forças policiais militares estaduais que atuam no tecido social brasileiro. Não é aceitável que demandas de cunho essencialmente trabalhistas estejam elevadas ao patamar de insurgência à segurança nacional, com escólio em um diploma legal genérico, com tipos penais idem, e que podem muito bem ser manipulados por atores políticos no poder ao sabor de interesses os mais diversos, inclusive os espúrios. 5 – Por fim, afirmando o reconhecimento da total legitimidade do pleito dos colegas policias militares, conclamar as atores sociais envolvidos para que se pautem pela prudência e responsabilidade na resolução de tão grave questão. Com menos mídia e palanque, com mais parcimônia. Do contrário, resta cabal a responsabilidade de todos aqueles que, acostumadas a decidir sobre problemas reais com a simples caneta em seus escritórios fechados e climatizados, estarão também com suas mãos ensanguentadas com o jorro de sangue do crescente número de vítimas que estão com suas vidas ceifadas em decorrência dessa tragédia.

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