Arquivo do dia: fevereiro 18, 2014

Em assembleia marcada por oficiais, PMs aceitam proposta do GDF

Uma nova assembleia de policiais militares realizada na tarde desta terça-feira (18) no Clube de Oficiais da PM, em Brasília, decidiu aceitar a proposta de reajuste feita pelo governo do DF à categoria. Pela manhã, outra assembleia, realizada em frente ao Palácio do Buriti, havia rejeitado o plano de reajuste e reestruturação da categoria.

Policiais militares do DF votam a favor de proposta de reajuste do GDF em assembleia realizada na tarde desta terça (18) (Foto: Ricardo Moreira/G1)Policiais militares do DF votam a favor de proposta de reajuste do GDF em assembleia realizada na tarde desta terça (18) (Foto: Ricardo Moreira/G1)

O GDF ofereceu aos policiais militares reajuste de 22% nos salários escalonado em três anos, o que vai aproximar os salários da PM com os da Polícia Civil. No caso dos benefícios, os reajustes variam entre R$ 560, para praças, e R$ 1,2 mil, para oficiais. Pela proposta, o pagamento será feito com recursos do governo local, por meio de decreto.

A assembleia desta tarde foi convocada pela Associação de Oficiais da Polícia Militar (Asof), que estimou em cerca de 4 mil pessoas os presentes à reunião. O comandante da PM, Anderson Moura, disse que a decisão tomada pela manhã não tem validade, segundo ele, porque foi votada por “policiais novinhos que acabaram de chegar e que mal conhecem a Esplanada dos Ministérios”.

“Eu não reconheço aquela manifestação como sendo dos praças. Os praças estavam aqui. Estavam todos os sargentos e subtenentes da polícia militar. Lá não tinham militares. Lá tinham candidatos que querem ser militares e que ainda não são”, afirmou.

Ao término do encontro realizado no clube de oficiais, Moura disse que iria levar o resultado da assembleia ainda nesta terça-feira para o governador Agnelo Queiroz.

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/02/em-assembleia-marcada-por-oficiais-pms-aceitam-proposta-do-gdf.html

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PMs rejeitam proposta de reajuste feita pelo GDF

Policiais durante reunião para discutir se acatavam ou não proposta do GDF (Foto: Isabella Formiga/G1)
Policiais durante reunião para discutir se acatavam ou não proposta do GDF (Foto: Isabella Formiga/G1)

Policiais militares e bombeiros do Distrito Federalrejeitaram a proposta de reajuste feita por Agnelo Queiroz em reunião na manhã desta terça-feira (18) em frente ao Palácio do Buriti. A categoria chegou a ficar em operação tartaruga durante três meses e só voltou a trabalhar normalmente depois que a Justiça decretou o fim do movimento.

Policiais militares em reunião geral em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF (Foto: Isabella Formiga/G1)
Policiais militares em reunião geral em frente ao
Palácio do Buriti, sede do GDF
(Foto: Isabella Formiga/G1)

Presente na assembleia, o major Ricardo Pato explicou que a proposta não foi acatada porque a categoria quer que o GDF encontre uma forma de distribuir o reajuste linearmente entre todas as patentes.

A proposta do GDF era de reajuste de 22% nos salários das categorias em três anos, o que vai aproximar os salários com os da Polícia Civil. No caso dos benefícios, os reajustes variam entre R$ 560, para praças, e R$ 1,2 mil, para oficiais. Tudo seria pago com recursos do governo local, por meio de um decreto.

Representantes da categoria afirmaram que não existe possibilidade de retomada da operação tartaruga. Os PMs disseram que vão entregar, até o dia 5, uma proposta ao GDF para negociar o reajuste.

Reunião
O coordenador do Fórum das Associações Representativas dos Policiais Militares e dos Bombeiros, Mauro Brambilla, disse que 15 associações da categoria participaram de reunião durante a madrugada com o vice-governador, Tadeu Fillippeli, para detalhar a proposta.

Coordenador do Fórum das Associações de Policiais e Bombeiros Militares do DF, Mauro Manuel Brambilla (Foto: Isabella Formiga/G1)
Coordenador do fórum da categoria, Mauro Manuel
Brambilla (Foto: Isabella Formiga/G1)

Segundo Brambilla, o GDF havia se comprometido a antecipar uma parcela do auxílio-alimentação, de julho para maio, e assinar um projeto de reestruturação da carreira. O PM também afirmou que a proposta apresentada poderia ser melhor.  “Mas é um primeiro passo para isonomia a ser alcancada em 2017”, disse.

“O governador tinha dito que ia abrir um estudo,  mas como estamos ha muito tempo pleiteando desde 2012 estamos escaldados. Depois de muito relutar, o governador se comprometeu a assinar em praça pública no aniversário do Corpo de Bombeiros, em julho, a proposta de reestruturação”, completou Brambilla.

Bate-boca
A proposta de reajuste de auxílio-moradira dividiu os policiais, já que o aumento é escalonado. “A maioria dos PMs está insatisfeta. Os coronéis estão fazendo lobby porque o reajuste pra eles é muito maior”, disse um soldado que não quis se identificar. “O auxílio será de R$ 3, 6 mil pra oficial e 1.100 pra praça. Vamos votar contra.”

Policiais militares batem boca em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF, durante reunião-geral da categoria (Foto: Isabella Formiga/G1)
Policiais militares batem boca em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF, durante reunião-geral da categoria (Foto: Isabella Formiga/G1)

Uma discussão sobre o assunto chegou a provocar bate-boca entre os PMs, enquanto eles aguardavam a votação da proposta feito pelo GDF.  No carro de som, um dos coordenadores pediu calma e afirmou que nada seria decidido sem votação.

Foto: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/02/pms-rejeitam-proposta-de-reajuste-feita-pelo-gdf.html

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