O problema não são as várias associações. Nosso grande problema é a falta de unidade no discurso. Se cada um de nós fala uma coisa, e se cada associação também fala uma coisa, fica difícil. A discussão nos fóruns nos fez chegar a um consenso. Ele foi a ISONOMIA. Todo policial deseja IGUALDADE na secretaria de segurança. Ela passa por salários e pela fluidez em nossas carreiras. Fazemos o trabalho do DETRAN, IBAMA, DER, em alguns casos da própria POLÍCIA CIVIL, somos os mantenedores do sistema. Precisamos avançar nesse discurso. Fortalecê-lo, mesmo que não venha agora. Mas que o próximo governo já saiba o que queremos. Isonomia salarial já! Nossa luta é por direitos! (Aderivaldo Cardoso – Coordenador do Movimento Policiamento Inteligente)
Arquivo do dia: janeiro 29, 2014
A “operação tartaruga” na visão de uma juíza! Uma luta legítima!
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A ausência é mais importante que a presença!
Nos últimos dias tenho sido até chato em minhas postagens, pois acredito que justiça é dar a cada um o merecido. Entrei de cabeça para ajudar a desconstruir o “discurso da autoridade” por meio da “autoridade do discurso”. Vimos um governo negar algo que era fato, vimos um governo mentir ao dizer que somos a polícia mais bem paga do país e agora observamos uma mudança de estratégia do governo. Cheguei a me indispor com amigos de longa data, que cobravam de mim uma postura menos “corporativista”, mas como o movimento dos outdoors surgiu de debates do whatshaap, longe das associações que não nos representam, aceitei dar voz a ele, pois acredito que nosso problema é salário digno e a necessidade de fluidez em nossa carreira. Como os outdoors defendiam a tão sonhada “isonomia” achei justo entrar de cabeça. Precisamos unificar os discursos.
Ao ver a “politicagem” voltando e não podendo desconstruir o discurso da autoridade que diz que candidatos, donos de associações, “jogam para a platéia” em busca de votos, volto a me silenciar sobre o tema. Não vejo a necessidade de uma “coletiva” de imprensa para “aparecer” em um momento que se constrói em silêncio. Precisamos aprender que a construção é silenciosa. Candidaturas são legítimas em nosso meio, mas se o governo usa tal argumento, por que fortalecê-lo? A imprensa é sagaz. O mesmo jornal que publica hoje sobre “as motivações eleitorais da Operação Tartaruga” foi o mesmo jornal que há menos de quatro dias abriu espaços para falar sobre “os prazos diferenciados dos militares”, lá apresentou os mesmos candidatos que ontem fizeram a “coletiva”. Coincidência? A ausência é mais importante que a presença. Nossas “lideranças” precisam compreender isso. Precisamos ter coerência. Por: Aderivaldo Cardoso
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