Reforma policial: vídeo de apoio a PEC 51

Queridos amigos, falar em reforma policial no Brasil ou simplesmente em “reestruturação” das atividades policiais, vai além dos corporativismos institucionais. É romper com o paradigma “Napoleônico” do “dividir para conquistar”. É sair do modelo do autoritarismo e inserir as polícias de fato no Estado Democrático de Direito. No modelo atual, combate-se o “indivíduo”, cidadão, juntamente com a sua conduta, em uma verdadeira simbiose, pois ela é confundida com o inimigo que precisa ser “eliminado” do convívio social. Precisamos avançar no debate e na mudança da norma constitucional para um modelo mais humano, onde a conduta “errada” ou “imprópria” para a sociedade é “repelida”, onde o sentimento de “justiça” pode ser “visível”. O cidadão precisa compreender que quando falamos em um modelo civil de polícia e no ciclo completo de policiamento, estamos tentando buscar caminhos alternativos para o que temos hoje. Não estamos falando em “bagunça institucional”, como alguns contrários defendem, pois sabemos que a burocracia weberiana, onde encontramos a hierarquia e a disciplina, está presente em qualquer instituição. Corporações responsáveis pelo “controle social”, naturalmente, começam controlando seus membros. Não somos alienados, nem utópicos. É uma busca de uma polícia mais humana, mais eficiente, eficaz e efetiva. Hoje ainda é um sonho distante, mas um sonho possível de se realizar! Nós podemos e defendemos um modelo “brasileiro” de polícia, um modelo civil, eficiente, eficaz, efetivo e mais próximo da sociedade! (Aderivaldo Cardoso – Coordenador do Movimento Policiamento Inteligente)