Arquivo do dia: dezembro 16, 2013

A construção de um nome e o fortalecimento de uma marca

Uma experiência muito desagradável – e a maioria de nós já passou por ela – é quando alguém chega e pergunta: “Você lembra de mim?”.

A cada dez vez em que isso acontece, em nove a gente não tem a mínima ideia de quem seja aquela pessoa. E ela lá, olhando para nós. E nós ali, disfarçando. Em nove de dez vezes, damos a resposta errada: “Claro que lembro”. Depois, tentamos adivinhar quem é ou tentamos conseguir alguma pista.

O erro em uma situação dessas não é de quem não lembra do nome – é de quem fez a pergunta. Assim como qualquer empresa gasta rios de dinheiro para consolidar sua marca, um profissional tem que estar preocupado, desde o primeiro dia em que começa a trabalhar, em consolidar seu nome.

Nosso nome é a nossa primeira marca registrada. Se não conseguimos nem fazer com que as pessoas se lembrem de nosso nome, como podemos querer que se lembrem de nossos resultados? No Evangelho de São João está escrito que a primeira providência que Jesus de Nazaré tomou ao iniciar sua vida pública foi fazer o povo acreditar em seu nome. Os milagres vieram depois.

Nas empresas é a mesma coisa: a construção de uma carreira tem de começar pela construção um nome. As pessoas mais bem-sucedidas que conheço, aquelas de quem me lembro bem do nome, sempre começam qualquer conversa dizendo seu próprio nome, mesmo que isso não seja mais necessário, porque todo mundo já sabe o nome delas.

Essas pessoas têm um nome porque são bem-sucedidas? Ou são bem-sucedidas porque têm um nome? É claro que todas começaram pelo mais fácil, repetindo o nome até que ficasse bem guardado na memória de quem interessava. Depois é que vieram o sucesso e os milagres.

Por: Max Gehringer – Clássicos do Mundo Corporativo

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O valor da teoria e da prática

 O que é mais importante, a teoria ou a experiência prática?

Normalmente, cada um ressalta o que tem sobrando e minimiza o que está faltando. Mas vamos falar em valores. A teoria vale quatro reais por hora. Ou cerca de 600 reais por mês. É o que um estagiário com ótimo currículo acadêmico vai começar ganhando quando entrar em uma grande empresa.

Já a experiência prática vale só um pouquinho mais: seis reais por hora. São os casos de mecânicos ou assistentes administrativos que estão fazendo o mesmo trabalho há dez anos e ganham mais ou menos 800 reais por mês.

Por tanto, isoladamente, tanto a teoria quanto a experiência têm valor de mercado não muito alentador. Somente juntando as duas coisas é que o valor sobe.

Mas existe certo mal-entendido quanto ao que seja experiência. Muita gente traduz experiência como tempo na função, ou tempo de casa, o que não é bem verdade. Tempo é matéria-prima mais abundante no mercado de trabalho. Tempo é o que qualquer um tem de sobra para oferecer. Por isso, de acordo com a velha lei da oferta e da procura, o tempo vale pouco – legalmente, um salário mínimo por mês.

Nas empresas, a experiência é medida por resultados. Quem passa anos e anos fazendo sempre a mesma coisa não adquire experiência. Adquire mofo. Experiência mesmo é a transformação do conhecimento em resultados práticos para a empresa. E o consequente reconhecimento desse mérito.

Por isso, uma regrinha de mercado de trabalho diz que o importante é não criar mofo. E isso é difícil de medir. Se uma pessoa está há três anos na mesma função e ainda não aconteceu nada, isso é um razoável sinal de que nada vai acontecer nos próximos três.

Por: Max Gehringer – Clássicos do Mundo Corporativo

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