Arquivo do dia: dezembro 15, 2013

A essência da liderança

Todos nós já ouvimos a expressão “nesta vida há líderes e há seguidores”. Creio que todos concordam que há mais seguidores que líderes, porque um líder sempre tem mais que um seguidor.

É claro que todo seguidor tem a ambição de se tonar um líder. A pergunta é: o que se deve fazer para isso acontecer? A resposta é tão simples que parece complexa.

Liderança nada mais é que a capacidade de influenciar um grupo. Um líder tem ambição, energia, vontade de liderar, autoconfiança e conhecimento. Coisas que a maioria das pessoas acha que tem e tem mesmo.

Cada um de nós é um líder em potencial. A parte difícil é saber como passar da teoria à prática. Conheço uma empresa que soube demonstrar isso com criativa simplicidade. Levou seus funcionários à beira de um rio, com correnteza bem forte, e colocou cinco funcionários, escolhidos ao acaso, dentro de um barco. Cada um ganhou um remo e o barco foi solto na correnteza.

O objetivo era levar o barco até a linha de chegada, cem metros adiante. A primeira reação foi de pânico, mas não demorou nem dez segundos para que um dos cinco começasse a orientar os outros quatro, coordenando o ritmo das remandas e cuidando para que o barco não adernasse nem atolasse na margem do rio. Esse era o líder? Sem dúvida.

Quando o barco atingiu a linha de chegada, a empresa tirou do barco o líder e fez os quatro seguidores voltar ao ponto de partida. Soltou o barco novamente no rio. Veio a surpresa: um dos quatro imediatamente assumiu a posição de líder. O barco chegou de novo a seu destino.

Em seguida, saiu do barco o segundo líder e ficaram os três seguidores. O barco fez o percurso novamente, sem afundar, porque um dos três liderou os outros dois. Liderança, o exercício mostrou, todos ali tinham. A lição é simples: quando a situação aperta, o líder sempre aparece.

Enquanto a maioria fica pensando no que precisa aprender para se tornar um líder, uns poucos saem liderando. Na teoria, todos somos líderes. Na prática, o líder é o que aproveita antes a oportunidade de ser líder.

Por: Max Gehringer – Clássicos do Mundo Corporativo

Panfleto

O debate sobre o tema proposto no início do ano ganhou bastante força! Eis o caminho! Vamos ampliar o debate:

Ontem enviei um desafio para vários amigos:

“Consegue pensar em algo que contemple fluidez na carreira policial militar e salário? Foco: equiparação com a PCDF – salarialmente e funcionalmente. Meta: 2014 a 2016. Saindo do paradigma militar e entrando no paradigma policial. Assim nos tornarmos cada vez mais polícia e menos militares.”

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Obediência ou rebeldia?

Toda a empresa tem aquele grupinho de funcionários contestadores e meio revolucionários.

Eles parecem nunca estar satisfeitos com nada, vivem criticando decisões que a diretoria toma, gostariam que não houvesse tanta burocracia e, principalmente, querem ter liberdade para pensar.

De modo geral, as empresas rotulam pessoas assim com palavras pouco elogiosas: desestabilizadoras do ambiente de trabalho ou, simplesmente, terroristas.

No início de minha carreira, tinha mais ou menos esse perfil. Aos dezoito anos, trabalhava em uma fábrica, e certo dia, a direção decretou que todo mundo teria de passar a usar jalecos de cor cinza.

A hierarquia seria diferenciada pela cor da gola dos jalecos. Chefes teriam gola azul, supervisores gola verde, e assim por diante, até os mais humildes, que teriam gola cor de abóbora. Bastou uma semana para que a nova moda virasse um festival de vaidades e os mais humildes fossem apelidados de “abobrinhas”.

Como representante da classe dos “abobrinhas”, pendurei no quadro de avisos da fábrica um papel com a seguinte frase: “Se a cor do colarinho fosse sinal de prestígio, o palhaço seria dono do circo.” Tomei a minha primeira advertência por escrito, que está guardada com carinho até hoje.

Muitos anos depois, aquela empresa fez festa para comemorar seus cinquenta anos de existência e vários ex-funcionários foram convidados, inclusive eu. Para minha surpresa, recebi uma homenagem. Fiquei ainda mais surpreso quando descobri que outras pessoas que estavam sendo homenageadas eram exatamente aquelas que a empresa não via com bons olhos em tempos passados. Os terroristas que estavam sempre ameaçados de ir para a rua se não se comportassem. Agora, essa gente era classificada como criativa e inovadora.

Então, se alguém aí está na marca do pênalti porque vive dizendo o que pensa dentro da empresa, tudo é uma simples questão de escolha: estabilidade hoje ou felicidade amanhã. Porque o presente só premia os obedientes. Mas o futuro será sempre grato aos rebeldes!

Por: Max Gehringer – Clássicos do Mundo Corporativo

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