A última semana foi primordial para aqueles que buscam a mudança na Corporação. O papel de um líder é nunca matar a esperança de um povo, mas como manter a esperança em cenário tão complexo?
Atualmente cobramos do governo as 13 (treze) promessas não cumpridas, aumento do auxílio moradia, criação do auxílio inatividade e o envio da proposta de reestruturação, mas que reestruturação? Afinal, ela existe? Alguém já viu? O que buscamos de fato? Como ainda não sabemos vamos continuar debatendo o assunto!
De maneira prática e objetiva queremos aumento salarial e fluidez em nossa carreira. A polícia militar é o somatório de profissionais comprometidos e qualificados, por isso precisamos caminhar juntos. Nossa falta de união e de dialogo interno esta nos deixando para trás, quando comparamos nossos salários e nossas carreiras com outras categorias do DF.
Quando falamos em reestruturação de nossas carreiras, em uma visão macro, por meio de uma solução de curto prazo, dois pontos são primordiais e não podemos abrir mão:
1) Fluxo da carreira por meio da promoção independente de vagas; e a
2) Redução dos prazos de migração nos níveis hierárquicos, visando a redução das diferenças salariais.
Como seria feito isso?
O primeiro ponto é mudar nossa visão de mundo, onde temos como referência (mimetismo institucional) as carreiras militares, passando a “copiar” ou “imitar” as carreiras civis, aonde seus servidores normalmente chegam ao topo da carreira em no máximo doze anos.
Partindo de tal prisma, podemos ter como referencia as carreiras de policial civil do DF ou até mesmo as carreiras do Departamento de Trânsito do DF (Detran), sendo assim, seria importante estipular um prazo mínimo de 02 (dois) anos, de modo que cada policial permanecerá no seu posto ou graduação, alcançando o ápice da carreira em um prazo máximo de 12 (doze) anos.
Para isso, necessariamente precisamos defender as promoções por tempo de permanência no posto ou graduação, no caso proposto (dois anos), independentemente de vagas, saindo do paradigma da promoção somente condicionada a existência de vagas, fato que nos limita e nos impede de crescer, algo peculiar no “limitarismo” -limitador de mentes e potenciais.
Vale ressaltar que estamos falando em uma solução de curto prazo, pois não é uma nova lei, o que é proposto, altera praticamente apenas dois artigos da Lei 12.086/09, mas que interfere positivamente na vida de milhares de policiais.