Quando a autoridade perde a legitimidade é igual técnico de futebol, precisa ser substituído. Quatro coisas andam juntas: poder, autoridade, legitimidade e confiança. Perdeu uma delas, o resto é consequência!
Policial militar desafia: “se a Policia Militar não for contemplada como os outros órgãos da segurança pública, o troco vem na Copa do Mundo”. (Assista o vídeo acima). O mesmo policial avisa: “a Operação Tartaruga vai continuar.”
Sandro Avelar teve que ouvir calado os protestos de um policial militar durante um café realizado hoje pela manhã. …
Foi constrangedor o clima hostil presenciado nesta quinta (5), em um quartel da Policia Militar do Distrito Federal.
O secretário de Segurança de Pública do Distrito Federal ouviu calado poucas e boas. Sandro, visivelmente constrangido, recebeu do policial militar uma determinação, levar um recado ao governador Agnelo Queiroz. “Se a Policia Militar não for contemplada como os outros órgãos da segurança pública, o troco vem na Copa do Mundo”. Finalizou.
O policial representando seus colegas de polícia destilou a sua indignação e na mensagem avisa ao secretário que gostaria que “fosse ele que tivesse aqui …na época de pedir voto ele veio aqui….,” se referindo a Agnelo.
No final, o policial foi bastante aplaudido pelos presentes. Para Sandro Avelar, que é delegado da Policia Federal, foi constrangedor.
Ao blog o secretario disse. “Acho normal a cobrança, fui representante classista, temos que ouvir e tentar resolver”.
Fonte: Edson Sombra / Redação – 05/12/2013: http://www.edsonsombra.com.br/post/sandro-avelar-virou-menino-de-recado
Defendemos a desmilitarização cultural, ou seja, o fim das aberrações dentro do sistema de segurança pública, com a inserção de fato das polícias no ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. Qual o motivo para punir um policial que em uma “AUDIÊNCIA PÚBLICA”, fala a um secretário o que todos nós gostaríamos de dizer? Temos que acabar com as perseguições por causa de OPINIÃO. A constituição garante a LIVRE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO! Parabéns para o Secretário de Segurança e ao Comandante do 11º BPM que tiveram a honradez de se posicionar como alguém que sabe o que é uma democracia.
Casa Militar quer que policial insatisfeito seja punido
17:45:51
O tenente coronel Giuliano Costa de Oliveira comandante do 11º batalhão da Polícia Militar, localizado na Samambaia Norte, está sofrendo pressões da Casa Militar, desde que postamos o vídeo onde o sargento Gilson Maranhão, na manhã de hoje, expõe o quadro de insatisfação que vive a corporação. A denuncia é de um soldado que serve naquela unidade militar.
O desabafo do sargento, se deu diante de uma plateia composta de praças, oficiais, cidadãos da comunidade e o secretario de Segurança Pública. …
A mesma fonte da denuncia, informou que, “o chefe da Casa Militar do Distrito Federal, Rogerio Leão ao telefone, pediu ao comandante do batalhão a abertura de um IPM, ele quer punir o nosso colega, que com franqueza, traduziu para o sr. secretário de segurança pública, a insatisfação vivida pela tropa com um governo que não cumpre com suas promessas. Mas quando o episódio envolve um coronel, que mentiu para toda a corporação e até mesmo para o governador, abrem uma sindicância. Nos poupem, deviam tomar vergonha na cara.” E concluiu, “deixem o nosso colega trabalhar, é muito melhor e menos desgastante para todos.”
Em contato com o blog, Sandro Avelar confirmou que a visita teve esse propósito, ouvir, sentir a tropa e também falar. “Não houve constrangimento. Eu fui lá pra conversar, deixei isso muito claro. Falei e ouvi em igual medida. Não houve desrespeito do sgt. Gilmar, ele foi franco, eu também fui. O objetivo era esse, todos os que estavam lá sabem disso.” Finalizou o secretario de Segurança Pública do DF.
A mesma fonte revelou ainda ao blog que o coronel Giuliano, comandante do batalhão, teve uma ácida discussão com o chefe da Casa Militar. Quem estava presente na hora do telefonema, disse ao blog que o coronel Giuliano respondeu ao coronel Leão: “não vejo motivo para punir o meu policial e não o punirei”.
E pensar que tudo isso se deu em um café da manhã, nos faz lembrar uma frase de Eduardo Costa, “A vida é como café sem açúcar, cada um adoça ao seu gosto… mas ainda há quem prefira amargo.”
Fonte: Redação/Edson Sombra – 05/12/2013