Arquivo do dia: novembro 28, 2013

Um “cordeiro” é sacrificado para “expiar” os pecados do atual governo!

Saindo da toca por uma boa causa. Ao amigo Cordeiro o meu reconhecimento pelo trabalho realizado no DSAP, minha solidariedade incondicional ante a covardia que fazem com você. Os canalhas que tentam jogar agora a responsabilidade sobre suas costas pela inconsequente maldade e arrogância no contigenciamento de recursos são os mesmos que tem apontado seus dedos podres para os administradores da PMDF em crises que eles mesmos geram, como no caso das capas de chuva e tantas outras plantadas na corporação, mas não são capazes de explicar em seus intestinos as crises na área de saúde, DFTRANS, dinheiro jogado na mesa ( e segue rol), cujo desfechos têm sido muito diferentes quando se trata da companheirada, grupo do qual você não participa. Sei que não está sendo fácil para você ouvir tanta mentira em torno de seu nome, ainda mais quando você sabe exatamente o que se passou. Eu mesmo estou indignado por você. Esse jogo é sujo e vale dedo no olho, cabeçada e chute baixo. Está na hora de você divulgar os documentos que você recolheu acerca dessa questão e desmascarar a mentira que tentam lhe impor, em homenagem a sua honra, ao seu currículo profissional e a dignidade de sua família, valores que esses canalhas não tem. E mais que tudo, deixe bem claro que foi você quem pediu exoneração em caráter irrevogável para não compactuar com os desmandos e malfeitos. Você se sacrificou em prol do bem comum. Não espere, entretanto, reconhecimento de ninguém, nem mesmo daqueles que viram suas necessidades de acesso ao serviço de saúde atendidas em razão de sua determinação de implantar o sistema de credenciamento. Não haverá solidariedade institucional, nem dos oficiais e nem dos praças. Tenha como alento a consciência do cumprimento do dever e a satisfação de suas realizações. Uma delas que ninguém pode tirar de você foi a sua liderança neste processo de credenciamento para atendimento à familia policial militar. Esse legado é seu. Ainda para corroborar o que aqui atesto, basta verificar que você foi o chefe de Departamento que mais tempo ficou no cargo e pôde realizar o que se propôs. Saiba ainda que quem perde muito é a PMDF. Os idiotas são incapazes de identificar os danos que fazem no sistema ao execrar os verdadeiros líderes da corporação, e tem sistematicamente criado antagonismos por conta de exonerações para aplacar seus erros. Absolutamente precisam estudar SUN TSU e Maquiavel. Esperemos que o maltrato dispensado à PMDF tenha uma resposta no futuro próximo, ainda que eu pessoalmente entenda que nós, enquanto consciente coletivo, mereçamos este destino por conta de nossa burrice em estabelecer o que queremos e identificar quem possa realmente nos representar. O sofrimento expia a culpa.

Cel Martins – Ex-Comandante-Geral da PMDF

davi-golias

Somos pequenos diante do atual governo, mas não podemos nos calar, nem nos acovardar! Vamos invadir as redes sociais e mostrar a nossa força. Vamos mostrar para a sociedade a covardia que temos sofrido.

Gostaria de manifestar aqui meus sinceros agradecimentos ao CEL. QOPM Cordeiro, por ter levantado o Sistema de Saúde da PMDF a patamares de qualidade antes nunca vistos na corporação, e mesmo diante de sua luta e trabalho ter sido colocado como vilão dos transtornos causados pela incompetência do Governador Agnelo e de seus secretários que achavam que podiam meter a mão nos recursos do fundo de saúde da PMDF.
Parabéns CEL, por assumir sua postura de probidade e retidão e não se render aos desmandos desse governo corrupto. Ele, pode até enganar o povo com noticias compradas nos grandes veículos de comunicação, mas os usuários do sistema de Saúde da Policia Militar sabem de sua luta e dedicação para oferecer uma assistência médico hospitalar de qualidade aos Policiais e seus dependentes.

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O Plano de Saúde da PM e a Retaliação do Governo

Neste momento (manhã de hoje), os prestadores de serviço, na área de atendimento a saúde da família Policial Militar, estão reunidos com representantes da PMDF para encontrar uma solução que permita, no mínimo a continuidade de serviços essenciais de saúde para nossos policiais e dependentes! Estamos atentos a todos os movimentos! Continuamos mobilizados! A mídia comprada e mentirosa não irá nos enganar! Maiores informações podem avançar!

A suspensão temporária dos atendimentos pelo plano de saúde da Polícia Militar do DF (PMDF), na última segunda-feira, foi considerada, pelo governador Agnelo Queiroz (PT) um atentado “gravíssimo” contra os policiais militares. O chefe do Executivo garante que a justificativa do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal da corporação para cancelar o serviço até 31 de dezembro deste ano — a falta de recursos orçamentários — não é válida. “Sempre esteve e continua ativo (o convênio). A suspensão foi um ato intempestivo e até irresponsável porque tem o recurso. São R$ 40 milhões no Fundo Constitucional e R$ 32 milhões no Fundo de Saúde, portanto não é por falta de dinheiro”, disse ontem, durante evento no Hemocentro.

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Indignado com a situação, Agnelo passou a tarde reunido com o comandante-geral da Polícia Militar, Jooziel de Melo Freire, para avaliar a crise. Reclamou de que a categoria, que vai às ruas em situação de risco, não pode ser exposta sem um plano de saúde. A primeira consequência será a exoneração, que sairá publicada hoje no Diário Oficial do DF, do diretor do Departamento de Saúde da PM, coronel Sérgio Luiz de Souza Cordeiro. Outros oficiais podem ser afastados. O governador determinou também a abertura de inquérito na Polícia Militar e uma investigação na Secretaria de Transparência. “Está caracterizada uma sabotagem. Um coronel teve a ousadia de colocar a família de policiais militares em risco”, disse Agnelo. Informações: CorreioWeb
Vamos Politicar?
 
Talvez muitos ainda não perceberam, mas a Polícia Militar do Distrito Federal já a alguns dias está fazendo a famosa operação Tartaruga. Isso porque o Governador Agnelo não conseguiu honrar suas promessas com a Corporação.
O nível de desgaste chegou a um ponto em que a última assembléia dos Policiais na Praça do Relógio em Taguatinga reuniu aproximadamente 8 mil militares.
Uma nova Assembléia está marcada para o próximo dia 04, desta vez na Rodoviária do Plano Piloto. O Governo vem rechaçando as reivindicações dos policiais e favorecendo outras classes de servidores, resultando neste descontentamento pela tropa.
Com este imbróglio para resolver e mais esse desgaste com a suspensão do Plano de Saúde, a solução como sempre encontrada, é ir na caça às bruxas e pelo jeito encontrou, será exonerado o coronel que era responsável pelo Departamento de Saúde, com a insignia de Sabotador.
Faltando apenas um ano para as eleições, existe uma possibilidade muito remota deste governo ter o apoio dos militares, mesmo que comece agora a cumprir as promessas de campanha feitas em 2010.
Resta saber se os militares permanecerão firmes em suas posições e não se renderão aos mimos que o governo prepara para oferecer, como as bonificações por apreensão de armas.
Esdras Messias
Abaixo as promessas não cumpridas:
 

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Comandantes rejeitam críticas à atuação da PM e pedem mais verbas

Soraya Mendanha

Representantes das Polícias Militares de diversos estados cobraram, nesta quarta-feira (27),  uma remuneração compatível com a importância da função do policial brasileiro como medida essencial para a melhoria da atuação desses profissionais.

Durante audiência da Comissão Especial de Segurança Pública, os debatedores explicaram que existe uma total discrepância entre os estados brasileiros no que se refere ao pagamento de seus policiais civis e militares e afirmaram que o fato acaba comprometendo a motivação dos profissionais.

O presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (CNCG), Carlos Alberto David dos Santos ressaltou que a questão da remuneração está diretamente vinculada a criação do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Carlos Alberto explicou que, atualmente, não há verba específica para ser aplicada nas polícias militares, civis e corpos de bombeiros  militares e ressaltou que a falta de  um orçamento específico para a segurança pública, tanto no âmbito estadual como federal, acaba impedindo o avanço de projetos que tratam do assunto.

– Não se faz segurança pública sem um investimento contínuo, perene e de acordo com as necessidades da instituições policiais – disse.

Aparelhamento

Os representantes destacaram que a falta de recursos também faz com as polícias fiquem desaparelhadas. O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Jooziel de Melo Freire defendeu uma autonomia para utilização desses recursos e para os meios de aquisição de equipamentos. Jooziel afirmou que as PMs de todo o Brasil estão submetidas a uma lei de aquisição geral (Lei 8.666) que acaba ocasionando uma grande demora na obtenção do material.

– Nós precisamos, às vezes, de alguns equipamentos para daqui a trinta dias e levamos oito meses para adquirir esses equipamentos porque estamos presos na legislação e, muitas das vezes, presos em instruções normativas – lamentou.

O comandante ainda criticou a carga de trabalho dos efetivos da Polícia Militar. Jooziel disse que, no Distrito Federal, a média de atendimentos pelo 190 é de 400 mil por mês, o que gera uma carga de trabalho “insana” e “desumana” para os policiais.

Falência

O delegado Kleber Luiz da Silva Junior protestou contra a diferença de tratamento no que se refere à saúde e à segurança pública. Segundo ele, quando se fala em saúde todos querem buscar fontes de financiamento, mas  quando o tema é segurança pública, a sociedade vem com o discurso que o sistema deve ser modificado porque está falido.

– O nosso sistema não está falido. O nosso sistema está desenhado com as estruturas mínimas na Constituição Federal, mas não se viabilizou por omissão do estado brasileiro.

O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Sousa Ribeiro  destacou que o discurso de que o sistema policial brasileiro está falido é “injusto” e “preconceituoso”.Segundo ele, as polícias no Brasil, pós 1988, são comprometidas com os ideais democráticos e essa deveria ser a visão da população em relação a essas instituições.

Geni

Os debatedores explicaram que a população não pode transformar a polícia brasileira na “Geni” da República e jogar pedra nessas instituições. Marcos Leôncio afirmou que o aumento da criminalidade não pode ser atribuído às polícias, mas sim a um fracasso do Estado brasileiro.

– Não se cobra de um médico uma epidemia, não se cobra do professor o analfabetismo, mas cobramos da polícia o aumento da criminalidade – disse.

Carlos Alberto David, presidente do CNCG, explicou que o sistema de justiça criminal é dividido em segurança pública (polícias e corpos de bombeiros), justiça criminal (Ministério Público e Defensoria Pública) e Execução Penal (estabelecimentos prisionais). Para ele, o problema da violência no Brasil deve ser visto levando em consideração essas três esferas e a policia, isoladamente, não pode ser culpada por todas mazelas sociais.

– Nós estamos tratando de um corpo que tem sua cabeça, tronco e membros debilitados. Não basta apenas darmos remédios somente para a cabeça se o tronco e os membros vão continuar debilitados – explicou.

Desmilitarização

Apesar de ser defendida por diversos senadores como Lindbergh Farias (PT-RJ) e Pedro Taques (PDT-MT), os representantes se mostraram contrários  à desmilitarização das polícias. Os debatedores explicaram que diversos mitos em torno do assunto precisam ser quebrados, entre eles, o de que os militares são formados para matar.

O diretor de Assuntos Legislativos da Federação Nacional de Entidades Militares Estaduais (Feneme), Elias Miler da Silva, apontou diversos nomes de militares que mudaram a história do país, entre eles, Tiradentes, Marechal Deodoro da Fonseca e Juscelino Kubitscheck e afirmou que  a ideologia da violência nada tem a ver com o militarismo.

O delegado Kleber Luiz afirmou que o país está tentando demonizar o regime militar e disse que a questão da militarização não deve ser vista com desvalor, já que a disciplina e a hierarquia militares são legados valorizados no país.

– Acreditar que a formação militar é direcionada a matar talvez nos leve a crer que os onze colégios militares que existem estariam formando assassinos em suas cadeiras. Não podemos aceitar esse tipo de idéia – protestou.

O presidente Carlos Alberto David dos Santos  disse que outros dois mitos precisam ser quebrados : o de que somente o Brasil conta com polícias e bombeiros militares e o que diz que as polícias militares foram criadas pela ditadura militar.

Carlos lembrou que a Polícia Militar de Minas Gerais  foi criada ainda no Império, em 1775, e destacou diversos países que contam com esse tipo de estrutura.

Imediatismo

Os debatedores ainda criticaram a forma “imediatista” de tratar a questão da segurança pública. Para o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Márcio Martins Sant’ana, o país sempre abordou o tema na velha filosofia de “apagar o incêndio”.

Márcio explicou que o tratamento reativo da questão traz conseqüências negativas para as instituições e defendeu a necessidade de uma política pública bem estabelecida e planejada para o setor.

O comandante Jooziel de Melo Freire acrescentou que o país pode avançar muito na área a partir do momento que reconhecer que não existe fórmulas mágicas para a questão.

Corpo de Bombeiros

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Júlio César dos Santos, lamentou que o Corpo de Bombeiros seja esquecido pela população no contexto de segurança pública. Júlio César lembrou que, em termos de segurança, o que afeta a vida humana não vem somente da mão armada.

O comandante destacou que o crescimento das cidades de forma desordenada trouxe várias outras questões, entre as quais o aumento do índice de acidentes de veículos e da circulação de produtos perigosos em rodovias, aeroportos e nos  hospitais.

Júlio César acrescentou que, da mesma forma que se preocupa com as pessoas, o corpo de bombeiros se preocupa com os patrimônios públicos, privados e com meio ambiente. O comandante lamentou a falta de conhecimento da população em relação ao trabalho dos bombeiros e solicitou à comissão que sempre considere a importância da manutenção da atividade desse profissionais no contexto da segurança pública.

Agência Senado

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