Arquivo do dia: outubro 22, 2013

Chumbo grosso: 95% dos policiais federais afirmam que estão sendo perseguidos por terem prendido corruptos

A presidente Dilma chamou ontem à noite no Palácio da Alvorada o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz e mandou endurecer o jogo contra as lideranças das associações da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que sem motivo decretaram a operação tartaruga. Dilma quer que o GDF use o rigor da lei e puna os líderes do movimento.

 A ABIN já detectou que por trás da suposta reivindicação de aumento de salários há na verdade um grupo com interesses políticos e prejudicando a sociedade. A presidenta acionou ainda a Receita Federal e o INSS para que façam uma devassa nas contas das associações, que estão dando apoio ao movimento. Para saber se essas entidades estão em dia com o fisco e vai colocar a Polícia Federal para investigar de onde parte o dinheiro para financiar a estrutura das assembleias.

 Para Dilma, os policiais e bombeiros militares do DF não têm do que reclamar; todo mundo está sendo promovido e em cada promoção há um aumento real de salário no soldo dos militares. Portanto, vem chumbo grosso por aí.

Fonte: http://docafezinho.com.br/?p=29236#sthash.8uPuPaEQ.dpuf

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95% dos policiais federais afirmam que estão sendo perseguidos por terem prendido corruptos

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) aponta que a ingerência política e o enfraquecimento da Polícia Federal – por ação ou omissão do governo – são as principais causas do recuo nas investigações de impacto contra a corrupção. 

 Coletada num universo de 1.732 servidores da PF, a pesquisa mostra que 89,37% afirmam que há controle político da instituição, 75,28% dizem ter presenciado ou ouvido algum relato de interferência político e – o mais alarmante – 94,34% acreditam que o enfraquecimento do órgão, proposital, é uma espécie de “castigo” pelo fato de investigações anteriores terem chegado a personagens que gravitam em torno do poder.
“Nunca em sua história a PF enfrentou uma situação como agora. O órgão está sucateado, os policiais estão desmotivados e há uma crise de atribuições sem precedentes. A falta de investimentos enfraquece as investigações, enquanto o comando da PF se mostra alheio à crise”, dispara o presidente da Fenapef, o agente federal Jones Borges Leal.Leal diz ainda que o esvaziamento das operações contra a corrupção reflete diretamente no número de prisões por desvios de recursos públicos. Atualmente, segundo ele, o volume de prisões não chega a 20% do que foi nos anos em que a polícia fazia um ataque frontal à corrupção na ofensiva que se tornou prioridade do órgão e sem interferência política. O levantamento da entidade mostra uma queda brutal no número de prisões em geral de 2009 a 2013: de 2.663 para 786.

Segundo ele, para a pesquisa, a entidade usou um sistema de consulta baseado no envio de mensagens eletrônicas individualizadas e criptografadas num universo formado por agentes, escrivães e papiloscopistas (peritos em impressões digitais), cargos essenciais em análises, ações de inteligência e estruturação das grandes operações do órgão.Leal diz que a pesquisa, com margem de erro de 3%, é confiável e reflete o aumento de reclamações que chegam à Fenapef.

 “Quase todos os dias um policial denuncia que foi realocado para outras funções quando estava para concluir alguma investigação, normalmente contra a corrupção”, afirma o policial.

Outro dado preocupante apontado pela pesquisa: 95% declararam que o governo federal não está preocupado com a produtividade do órgão, e mostraram que a Polícia Federal virou uma espécie de caixa preta, sem a ofensiva que há poucos anos marcou a atuação do órgão contra poderosos de todos os poderes da República flagrados em malfeitos.

“É necessário avaliar o que está acontecendo. Quem perde é a sociedade”, alerta o presidente da Fenapef. Para Leal a inércia da PF está na contramão das manifestações populares, mas ajuda a explicar atitudes como a absolvição política do deputado Natan Donadon cujo mandato, apesar de preso e condenado definitivamente por desvios de recursos públicos, a Câmara preservou. 

Vasconcelo Quadros 

Fonte: iG São Paulo/Folha Política

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Reflexos da Operação Tartaruga na imprensa

Diante da falta de vontade de dialogar do GDF, na sexta-feira (18), policiais e bombeiros militares do DF decidiram pelo retorno da Operação Tartaruga. E de quem é a responsabilidade pela falta de dialogo? É do GDF. 

 A música que de hoje, é a imagem antiga da luta inglória que vem sendo travada pelos Policias e Bombeiros Militares do Distrito Federal. “É devagar, é devagar, devagarinho” …

O Brasil vive nos últimos meses a reação da sociedade civil em busca de melhor qualidade de vida, uma densa massa humana marcha pelas ruas de todo o país. Os integrantes da Policia e Bombeiros Militares do Distrito Federal, ordeira e pacificamente, também buscam os mesmos direitos que foram deteriorados no decorrer dos últimos três anos. O Policial Militar, experimenta dos mesmos dissabores enfrentados pelos demais trabalhadores, com uma grande diferença, eles não podem fazer greve.

E mesmo sem verem cumpridas as promessas que foram feitas durante a campanha eleitoral, e impedidos de se juntarem à massa de manifestantes, continuaram exercendo com galhardia a sua profissão.

Quando são procurados nas madrugadas frias por qualquer mulher que vai dar à luz, e a procura de ajuda para que seja conduzida a um hospital, sem condições de deslocamento, quem resolve o problema, muitas vezes inclusive fazendo o trabalho de parteira? É o Policial ou o Bombeiro Militar.

O militar que pode fazer algo mais das suas funções, não pode reivindicar, não pode fazer greve. O cidadão sabe que pode contar 24 horas por dia com os serviços desses profissionais. Ninguém precisa enfrentar a burocracia para ser atendido, muito menos entrar em fila, basta usar o telefone. Temos uma polícia atuante, honesta, preparada, e principalmente, respeitada pela população e temida pelos bandidos!

É sabido que diversamente dos governantes que o antecederam, Agnelo aos quase três anos de mandato, continua vivendo um cenário político jamais experimentado por qualquer outro governador do DF. Digo isso baseado em parte de seu próprio discurso no início deste ano ao abrir os trabalhos do nosso Parlamento.

Agnelo na ocasião, demonstrou grande satisfação ao afirmar os altos números de atendimentos na área da saúde. Agora no final do 3º ano do seu governo, bem que ele poderia dedicar um pouco de sua atenção e ouvir uma área tão especial que também merece a atenção de todos.

Vale salientar, que tanto quanto os servidores da Saúde e da Educação, os Policiais e Bombeiros Militares são conhecedores dos seus direitos e das dificuldades vividas pelo Governo de Agnelo Queiroz. Na verdade, o que querem é discutir uma forma de verem cumpridas algumas das 13 promessas feitas durante a campanha eleitoral, muitas delas quando foram firmadas, tiveram total apoio de outros políticos eleitos, os mesmos que hoje se apresentam como concorrentes ao GDF em 2014.

A interlocução hoje existente no GDF com as duas instituições continua pusilânime.

No inicio do ano eu disse e agora volto a repetir: Agnelo deveria, chamar para si a responsabilidade, a exemplo do que diz que faz com a saúde e procurar reverter o quadro de insatisfação existente em uma categoria tão essencial nas vidas de todos os seus eleitores e não eleitores. Na vida do cidadão brasiliense.

Ingredientes a seu favor para tomar essa decisão não lhe faltam. Os integrantes da Policia e Bombeiros Militares, tenho certeza, só estão esperando serem convocados pelo seu comandante em chefe, para juntos, buscarem a solução desse impasse.

Não adianta investir milhões em motos, automóveis, helicópteros, e em outros equipamentos para combater a criminalidade se não investir  no seu bem mais precioso: o homem. E, sem investir no material humano, todas as ações e investimentos feitos pelo governo não se tornarão efetivas. Se não houver atitude rápida e concreta, a Operação Tartaruga que foi deflagrada na sexta(18), ao contrário do que é informado pelos boletins frios da Secretaria de Segurança Publica, levará Brasília a se tornar uma cidade tão violenta como tantas outras de nosso país.

Mas o que querem esses homens e mulheres que compõem tão distinto grupo de trabalhadores?

As duas corporações desde janeiro de 2011 intercalam períodos de normalidade e de mobilização.

1- Eles reivindicam o aumento do auxílio moradia;

2- Anseiam pelo pagamento do auxílio inatividade (que os aposentados deixaram de receber) e transporte (nunca implementado);

3- E pasmem! A reestruturação do seu plano de carreira.

Para finalizar deixo uma constatação histórica. No Distrito Federal nenhum candidato chegou ao GDF sem o apoio dos “Policiais e dos Bombeiros Militares,” e 2014 tá logo ai.

E a tropa já começa a entoar pelos quartéis a música, Xó Satanás!

 Fonte: Edson Sombra / Redação / Youtube – 21/10/2013

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http://www.edsonsombra.com.br/post/agnelo-queiroz-e-a-indiferenca-que-alimenta-as%C2%A0tartarugas-ninjas

Saiba mais: http://videos.r7.com/policia-e-bombeiros-do-df-comecam-operacao-tartaruga/idmedia/5265b2380cf2f42be5184a3f.html

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