Arquivo do dia: agosto 12, 2013

Dia dos Pais: bombeiro do DF supera vício em álcool e drogas para criar as duas filhas

Dedicado, ele sonha em ver a filha médica e continuar sendo um exemplo de superação

Paulo Mondego, do R713_48_08_394_fileOrgulhoso, Humberto cuida das filhas Débora e Letícia e sonha com um futuro promissor na mesma carreira que escolheu para siPaulo Mondego/R7

Bombeiro militar, enfermeiro, professor e pai. Humberto Batista de Araujo, de 43 anos, é o exemplo claro de que para ser um bom pai basta querer. Ele tem quatro filhos e se considera um homem feliz e bem sucedido. Mas nem sempre foi assim.

Entre a rotina apertada dos dois trabalhos e de cuidar das duas filhas mais novas, Humberto nos recebeu em sua casa em Ceilândia, região administrativa do DF, para contar sua história de vida. Que, aliás, inspira colegas de trabalho e orgulha a família.

Na simplicidade da fala, aos poucos, ele revela que percorreu um longo e árduo caminho para ser o que é hoje. Há 14 anos, Humberto conseguiu deixar o vício das drogas e do álcool. O amor pelas filhas, o fez reconhecer que precisava mudar.

— Eu era viciado em drogas e álcool. Não tinha perspectiva de vida e não dava importância para o meu trabalho. Um dia me apresentei no quartel bêbado e acabei ficando preso. Quando minha ex-mulher levou minha filha para me visitar reconheci que precisava mudar o rumo da minha vida.

Humberto não tem receio de dizer que atravessou por maus momentos. Pelo contrário, ter se libertado das drogas e do álcool o tornou exemplo de superação no quartel onde trabalha.

— Meus colegas me usam como exemplo para outros membros da corporação que passam pelo mesmo problema. O que mudou minha vida foi a decisão de que precisava mudar. Procurei uma clínica e passei por um ano e meio de terapia. Eu tinha consciência de que minhas filhas precisavam de mim.

O bombeiro que se tornou exemplo passou 45 dias em uma clínica de recuperação de dependentes. Durante o período do tratamento, ele perdeu a esposa e a responsabilidade de cuidar das duas filhas aumentou.

— Meus filhos mais velhos de 24 e 21 anos acabaram ficando com as mães. Graças a elas, eles estão criados e felizes. Mas as duas pequenas ficaram comigo porque eu tinha melhores condições de criá-las do que a mãe. Hoje me sinto feliz em saber que posso ser um pai exemplar e que dou orgulho para minhas filhas.

Elas que o digam. Débora, de 17 anos, se prepara para seguir os passos do pai na área da saúde. Ao terminar o ensino médio, já sabe o que vai fazer.

— Eu quero ser médica. Mas antes vou fazer um curso técnico em enfermagem para aprender um pouco com meu pai. Ele já até está preparando o conteúdo para eu começara a estudar. Quero dar a ele o mesmo orgulho que ele me dá em ser meu pai.

A pequena Letícia de 10 anos é só carinho pelo pai. Logo que ele chega do trabalho, já ganha um beijo e um abraço. Na saída, ela sempre alerta, “vai devagar, pai.” Ele, feliz, sabe que tem uma preciosidade em casa e se preocupa.

— A Letícia está novinha ainda, mas logo vai decidir o que fazer da vida. Mas antes, eu fico de olho porque já tem gente marcando encontro pelo Facebook.

Humberto sabe que a responsabilidade de cuidar das filhas não é uma tarefa fácil. Por isso, ele levou a mãe para morar com ele enquanto está fora trabalhando. Na verdade, a maior parte do dia. E se orgulha em dizer que gosta do que faz. Ele se formou em enfermagem e se especializou em socorro de urgência.

— Hoje a minha maior alegria é cuidar das minhas filhas, trabalhar e estudar. Ainda penso em ser médico um dia e faço o meu atual trabalho com amor. Quero cada dia mais ser um exemplo de superação, de amor para minhas filhas e poder ajudar as pessoas com o meu trabalho.

Surpresa

E realmente ajuda. Ao final da entrevista, o autor desta matéria descobre que Humberto cuidou de seu pai três meses antes de morrer no hospital onde trabalha como enfermeiro e professor de estudantes estagiários. Logo ele lembra do paciente e dos cuidados que deu ao idoso de 88 anos.

— Eu me lembro de seu pai. Cuidamos dele no pronto-socorro. Ali muitas vezes nossa missão é apenas aliviar o sofrimento. Seu pai descansou em paz.

Fonte: R7

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Entre Blogs: Somos culpados pelo que ocorre na CABE?

Sempre escutamos sobre desvios de dinheiro na Caixa Beneficente da PMDF (CABE), mas sempre se ficou na especulação, hoje vários meios de imprensa divulgam noticias sobre desvios de mais de 50 milhões de reais. Até onde isso é real ou não o tempo dirá, mas nossa parte de culpa nesta CABE é grande.

Em 2011 tivemos uma eleição para a gestão da CABE e menos de 50% de policiais militares que tinham direito a voto não compareceram às urnas. E agora muitos ficam revoltados com as suspeitas. Se somente a nível PMDF temos esse nível de comprometimento imagine a nível de eleições ano que vem!

Bom vídeo!

Fonte: http://www.casernapapamike.com.br/somos-culpados-pelo-que-ocorre-na-cabe/

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