Durante praticamente cinco anos tenho estudado os Postos Comunitários de Segurança Pública no DF e a evolução do policiamento comunitário, a cada ano vejo o sucateamento do sistema de segurança, além de soluções mágicas para os nossos problemas.
Hoje vi o comentário de uma autoridade de Brasília dizendo:
“Núcleo Rural Café Sem Troco, situado na RA VII – Paranoá, com cerca de 15 mil habitantes, na sua maioria Produtores Rurais, acaba de receber uma BASE COMUNITÁRIA MÓVEL, composta por uma VAN totalmente equipada; 2 motocicletas e um veículo, para patrulhamento permanente e atendimento imediato. Mais uma grande ação da nossa gloriosa Polícia Militar, representada pelo seu Cmdt. Jooziel e demais autoridades das nossas forças de segurança, na presença de todas as Lideranças Comunitárias locais e, principalmente, da população que agora estará muito mais segura.”
Um dos nossos problemas chama-se continuidade. Fico observando a BASE MÓVEL sendo tratada como viatura, estacionada toda errada em alguns pontos de Brasília, e me pergunto: é pra isso que serve algo tão caro? Antes não sabíamos para que servia o POSTO POLICIAL, por isso, creio eu jogamos mais de 120 mil no ralo, valor unitário deles, hoje não sabemos o que é a BASE MÓVEL, se a utilizamos como viatura em “PB” ou como “Posto” onde não podemos sair para anteder ocorrências. Nossos problemas são outros, os meios que utilizamos para realizar nosso trabalho apenas revelam nossas fraquezas.
Nosso dinheiro jogado no ralo. Saiba mais sobre o sucateamento da segurança pública no DF:
https://aderivaldo23.wordpress.com/2013/05/18/sucateamento-da-seguranca-publica-no-df/
Minha opinião:
Em locais de grande movimentação de pessoas, é uma boa as bases moveis. Em lugares extensos e com pessoas “esparramadas”, o ideal é VTR. Ex. centro da Ceilandia, SCS, Taguatinga, Shows, etc.
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Caro Aderivaldo
Creio que nossa instituição esta perdendo mais uma vez a oportunidade de melhor a Segurança Pública no DF; Estas Bases Moveis continuam levando a esperança de muitos policiais e membros da comunidade de construírem a parceria tão almejada por ambas para construir uma cultura de paz., Elas são mais uma ferramenta que se aplicada corretamente, não como posto nem PB, mas como mecanismo de aproximação com a sociedade, (filosofia de policiamento comunitário). Dessa forma tenho certeza que junto com os policiais que a integram que são a alma do policiamento comunitário, deixaríamos de ser uma SEGURANÇA PÚBLICA DE NÚMEROS e passaríamos a ser uma SEGURANÇA PÚBLICA MAIS HUMANA capaz de mudar os números frios das estatísticas.
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