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Câmara anistia policiais e bombeiros que participaram de greves e atos

09/07/2013 23h34 – Atualizado em 09/07/2013 23h34

Projeto aprovado pelos deputados federais beneficia 17 estados e o DF. Regra não se aplicará a profissionais que cometeram ‘excessos’.

Os deputados federais aprovaram nesta terça-feira (9), por votação simbólica, projeto de lei que concede anistia aos policiais militares e bombeiros de 17 estados e do Distrito Federal punidos em razão de terem participado de atos de reivindicação salarial. Pressionados por agentes de segurança pública que lotaram as galerias do plenário, os líderes da Casa incluíram a proposta na pauta de votação por meio de acordo. O texto agora será submetido à análise do Senado.

O texto beneficia os policiais e bombeiros que participaram de mobilizações ocorridas entre 1º de janeiro de 1997 e 11 de outubro de 2011 para pedir melhorias dos vencimentos e das condições de trabalho. Também ficarão livres de punição os policiais que atuaram em greves deflagradas entre 13 de janeiro de 2010 e 11 de outubro de 2011.

A proposta prevê anistia aos policiais de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Goiás, do Maranhão, do Mato Grosso, de Minas Gerais, da Paraíba, do Piauí, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Rondônia, de Roraima, de Santa Catarina, de Sergipe e do Tocantins, além do Distrito Federal.

De acordo com o parecer do relator da matéria, deputado Francisco Araújo (PSD-RR), o benefício não será estendido apenas aos policiais e bombeiros que cometeram “excessos” durante as manifestações. Para Araújo, esses casos devem ser punidos para que não haja “incentivo à desordem”.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/07/camara-anistia-policiais-e-bombeiros-que-participaram-de-greves-e-atos.html

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Sugestão de leitura para todas as praças e oficiais de nossas corporações!

O homem massa está em todas as classes sociais, não tem projeto vital próprio e nem participa decididamente de qualquer objetivo coletivo! Vive na inércia e à deriva.
Não compromete-se em nada que não seja de seu interesse imediato, sem nada a oferecer de si, é implacável no que considera seus direitos. Usufrui de uma cultura que não entende e para a qual em nada contribui, despreza a civilização em que vive e ignora o sacrifício que representou a sua construção.
Em contrapartida, é um instrumento dócil e de fácil manipulação para o processo de dominação contemporânea.
O cidadão cultural e politicamente livre, ao contrário do homem massa, está sempre a oferecer de si, procurando servir melhor e aprimorar a sociedade a que pertence. De vida esforçada, tem grandeza de espírito, é desprendido e está sempre disposto a transcender do que já é para algo que propõe como meta do dever.
A este espírito nobre, contrapõe-se a vida inerte e vulgar do homem massa. O mesmo funciona sob a indução das forças externas a si mesmo. Está, sempre, com a boca aberta para benésses que não merece. É consumidor por excelência. Insaciável.
Forma o lastro essencial para a composição de uma sociedade de consumo telecomandada. Não tem pejo em não produzir o equivalente ao que consome. O espírito, a justiça e a humanidade, são conceitos inexistentes para ele.
Estimulado e apoiado pelo consumismo transplantado, rejeita a condução da sociedade pelos virtuosos e pelos capazes, inclusive, de renúncia a favor de interesses coletivos legítimos e justos. É, portanto, aliado natural do dominador externo e interno. Vive deslumbrado com a opulência minoritária, à qual aspira, ardentemente, ignorando sua natureza iníqua e seu caráter permanentemente injusto.
A ascensão do homem massa ao poder em país independente, representa a consolidação da dependência. Nesses casos, o Estado deixa de preocupar-se com as necessidades sociais subjacentes, tal como ocorrera em nosso país nos últimos anos de autoritarismo.
De fato, não sendo Estado legítimo, por não ser o executor do projeto de um povo, nenhum compromisso, portanto, tem-se com esse povo.

* FONTE: De Estado servil a nação soberana
J.W. Bautista Vidal

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